O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) fez um pronunciamento no Senado Federal, nesta segunda-feira (25), para comentar sobre a investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra ele e os desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
As investigações envolvem os magistrados que julgaram os casos da força-tarefa da Operação Lava Jato. Além de Moro, serão investigados a juíza federal Gabriela Hardt e os desembargadores federais Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto e Marcelo Malucelli.
O ex-juiz federal disse que o CNJ não tem competência para abrir uma ação contra ele, pois agora ele é um senador, não mais um juiz.
– Não sou mais um juiz, deixei a toga que carreguei com muito orgulho. Tenho orgulho do que eu fiz na Operação Lava Jato. Deixei [a toga] em 2018. Se não fosse surreal o suficiente, quando a gente vai ver o objeto da investigação, é porque graças ao meu trabalho na Operação Lava Jato, nós devolvemos mais de R$ 2 bilhões à Petrobras – afirmou.
E continuou:
– Deve ser um fato inédito no mundo um juiz ser investigado, porque cumpriu a sua missão e devolveu o dinheiro que tirou dos bandidos e devolveu à vítima.
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