Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes Foto: PR/Carolina Antunes
O presidente Jair Bolsonaro (PL) determinou que os ministros Paulo Guedes (Economia) e Marcelo Queiroga (Saúde) revertam os cortes no orçamento do programa Farmácia Popular para o próximo ano. As informações são do site da TV Cultura.
O corte reduziria a verba dos R$ 2,04 bilhões no orçamento de 2022 para R$ 804 milhões na proposta de lei de 2023, representando diminuição de 60%. A redução afetaria o acesso da população de baixa renda a 13 tipos diferentes de medicamentos que tratam doenças como diabetes, hipertensão e asma, além de restringir a distribuição de fralda geriátrica.
Para assessores do chefe do Executivo, o corte seria uma “medida sem sensibilidade”.
Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira Foto: Agência Senado/Marcos Oliveira
O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro amadureceu ao longo de seu mandato. Ele deu declarações durante entrevista ao jornal O Globo.
Nogueira defendeu ainda que Bolsonaro é “hoje muito melhor”.
– Eu acho o presidente hoje muito melhor. É o contrário do Lula, que é muito pior do que de 2002. O presidente tem uma base muito mais consistente. Quando começou o governo, ele não tinha base. Ele amadureceu, assim como a sua base. É como se fosse um capitão que estava no comando de um navio que enfrentou os furacões, mas chegou no porto e agora ganhou a experiência para fazer uma viagem mais tranquila – falou.
Questionado se Bolsonaro será reeleito, o ministro afirmou que “quem elege presidente é a economia”.
– Quem elege presidente é a economia. A gente tem direito à reeleição, e é muito difícil (perder). Até a Dilma ganhou.
Edifício sede da Petrobras, no Centro do Rio Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Petrobras anunciou nesta terça-feira (19) que vai reduzir em 4,92% o preço da gasolina vendida às distribuidoras. Atualmente em R$ 4,06 por litro, o preço médio do combustível deve cair a partir desta quarta (20) para R$ 3,86, uma diferença de R$ 0,20 por litro.
De acordo com a empresa, a queda “acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
Além disso, de acordo com a companhia, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor deve cair R$ 0,15. Com isso, o valor deve baixar dos atuais R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba.
Na manhã desta terça, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já havia antecipado que a nova gestão da Petrobras, presidida pelo ex-secretário de Desburocratização Caio Paes de Andrade, começaria a “dar boas notícias”. Além disso, o líder afirmou que a empresa, com um novo comando, acharia “seu rumo”.
Caio Paes de Andrade Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que após a eleição do secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, para a presidência da Petrobras, a entidade está ultimando, junto com a Associação de Acionistas Petroleiros (Anapetro), uma ação judicial contra o resultado..
As entidades classificam a nomeação como ilegal e preparam ação para entrar na Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Com crítica ao governo, Bacelar diz que “a aprovação de Caio Paes de Andrade para a presidência da Petrobras é mais um puxadinho eleitoreiro de Bolsonaro”.
– A decisão do Conselho de Administração da empresa é ilegal, pois o currículo e a experiência profissional do indicado são reconhecidamente insuficientes para gerir a maior empresa do Brasil, o que fere a Lei das Estatais – alegou o sindicalista em nota, em que critica ainda a falta de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGO) para respaldar a nomeação.
Em ata do Comitê de Elegibilidade (Celeg) da estatal, divulgada no sábado (25), apenas o conselheiro Francisco Petros votou contra a eleição de Paes de Andrade, entre os demais quatro membros do Celeg, sendo dois de fora do Conselho da companhia.
Já na votação desta segunda-feira (27), do Conselho de Administração, o nome de Paes de Andrade foi rejeitado por três conselheiros para a presidência, segundo fontes. A federação reclama que o executivo não tem experiência no setor, como exige o estatuto, não tem reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) dos seus diplomas de pós-graduação e nunca dirigiu uma empresa do porte da Petrobras.
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