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Fux diz que quem decide sem ouvir a outra parte “não é justo” Ministro acolheu teses das defesas durante julgamento do núcleo crucial da suposta tentativa de golpe

 

Luiz Fux Foto: Gustavo Moreno/STF

Na manhã desta quarta-feira (10), durante seu voto no julgamento do réus integrantes do núcleo crucial da suposta tentativa de golpe de Estado, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que um julgamento feito sem ouvir todas as partes “não é justo”. Em sua análise, o magistrado acolheu diversas teses preliminares da defesa, como a competência do STF e o cerceamento de defesa.

– A garantia do contraditório e da ampla defesa, incorporada ao Direito ocidental ao longo do tempo, já era ressaltada na obra do filósofo histórico Sêneca e afirmava: “Quem decide o que quer que seja sem ouvir a outra parte, mesmo que decida com justiça, efetivamente não é justo”. Isso é repetido ao longo dos anos na Declaração Universal dos Direitos do Homens, adotado pela Assembleia-Geral da ONU em 1948 – disse.

Antes mesmo de iniciar seu voto, Fux já havia falado também sobre o dever de imparcialidade dos juízes.

– O juiz exerce dois papéis essenciais: primeiro, funciona como um controlador da regularidade da ação penal, contribuindo para que ela se desenrole nos limites dos direitos e garantias constitucionais legais. É o juiz quem tem a palavra final sobre a justa correspondência entre fatos e provas. É ele quem firma o juízo definitivo de certeza – apontou.

FONTE:PLENO NEWS

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Fux: “Não podemos confundir julgador com agente político” Ministro iniciou seu voto defendendo que "não compete ao STF realizar um juízo político"

 

Luiz Fux Foto: Gustavo Moreno/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux iniciou, nesta quarta-feira (10), seu voto na ação penal do suposto golpe de Estado defendendo que magistrados não podem “confundir o papel do julgador com o do agente político”. Para ele, compete à Suprema Corte apontar o que é inconstitucional ou ilegal com objetividade e técnica, sem fazer qualquer tipo de juízo político.

– Não compete ao STF realizar um juízo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente e apropriado ou inapropriado. Cabe ao tribunal dizer o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal. Ao revés, compete a este Tribunal afirmar o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal, invalidável sob a perspectiva da Carta de 1988 e das leis brasileiras. Trata-se de missão que exige objetividade, rigor técnico e minimalismo interpretativo, a fim de não se confundir o papel do julgador com o do agente político – argumentou o ministro.

Fux ainda defendeu que o juiz tem de acompanhar a ação com distanciamento e independência, defendendo que o tribunal não pode ser movido por clamor popular. Ele gastou seus primeiros minutos de voto para defender a ampla defesa e as garantias constitucionais.

Mais adiante, o ministro defendeu a nulidade da ação penal do suposto golpe de Estado por considerar que não houve tempo hábil para a ampla defesa devido ao “tsunami de dados” e provas, e também em razão de considerar que o STF não possui competência para julgar o caso.

Até o momento, o placar está 2 a 0 em favor da condenação dos réus do chamado núcleo 1. Concluíram seus votos o ministro relator, Alexandre de Moraes, e Flávio Dino.

São julgados o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ministro de Segurança Institucional Augusto Heleno, o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid, ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto.

Eles são acusados de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

FONTE:PLENO NEWS

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Fux vota pela incompetência do STF para julgar núcleo crucial Ministro afirmou também que, caso julgamento ocorresse no STF, deveria ser feito no Plenário

  

Luiz Fux Foto: Rosinei Coutinho/STF

Em seu voto em relação ao núcleo crucial da suposta tentativa de golpe de Estado, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela incompetência absoluta da Suprema Corte para julgar os réus denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no caso. Para o ministro, essa decisão acarretaria na nulidade do processo.

No início de seu voto, na análise das questões preliminares das defesas, Fux destacou que nenhum dos réus tinha prerrogativa de foro e não estavam mais em seus cargos quando foram denunciados. Fux também apontou que, ainda que o caso fosse analisado no STF, ele deveria ter sido julgado pelo Plenário e não pela Primeira Turma.

– Ao rebaixar a competência original do Plenário para uma das turmas, estaríamos silenciando as vozes de ministros que poderiam esterilizar a formar de pensar sobre os fatos a serem julgados nesta ação penal. A Constituição Federal não se refere às Turmas, ela se refere ao plenário e seria realmente ideal que tudo fosse julgado pelo plenário do STF com a racionalidade funcional – apontou.

Fux também falou sobre a preliminar de cerceamento da defesa. No pedido, os advogados alegaram a enorme quantidade de dados a serem analisados e a pouca quantidade de tempo para analisá-los. O magistrado reconheceu o “tsunami” de informações disponíveis a serem analisados pelas defesas em um tempo exíguo.

– Eu não sou um expert nesse assunto, mas a quantidade [de arquivos] chega a 70 terabytes. Fui pesquisar isso e nem acreditei, são bilhões de páginas. E apenas em 30 de abril de 2025, portanto mais de um mês após o recebimento da denúncia e menos de 20 dias antes da oitiva das testemunhas, foi proferida a decisão deferindo o acesso à integra de mídias dos materiais apreendidos na fase investigativa – disse.

FONTE:PLENO NEWS

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Ao vivo: STF retoma julgamento de Bolsonaro

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🔴 AO VIVO: PGR apresenta pedido de condenação dos réus

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Moraes determina prisão domiciliar de Jair Bolsonaro Em sua decisão, ministro do STF afirmou que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares

 

Ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: EFE/Marcelo Chello

Nesta segunda-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em sua decisão, Moraes afirmou que o líder da direita brasileira descumpriu medidas cautelares.

Para Moraes, a veiculação de conteúdo de Bolsonaro nas redes sociais dos filhos e de aliados teve o objetivo de divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro” e representou um descumprimento das medidas.

Ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: EFE/Marcelo Chello

Nesta segunda-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em sua decisão, Moraes afirmou que o líder da direita brasileira descumpriu medidas cautelares.

Para Moraes, a veiculação de conteúdo de Bolsonaro nas redes sociais dos filhos e de aliados teve o objetivo de divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro” e representou um descumprimento das medidas.

– Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro – afirmou.

Moraes ainda afirmou que Bolsonaro desrespeitou as medidas cautelares em vigor “mesmo com a imposição anterior de restrições menos severas”.

– Agindo ilicitamente, o réu se dirigiu aos manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, produzindo dolosa e conscientemente material pré-fabricado para seus partidários continuarem a tentar coagir o Supremo Tribunal Federal – disse o ministro na decisão.

E continuou:

– A Justiça não permitirá que um réu a faça de tola, achando que ficará impune por ter poder político e econômico. A Justiça é igual para todos. O réu que descumpre deliberadamente as medidas cautelares – pela segunda vez – deve sofrer as consequências – escreveu.

Em sua decisão, o magistrado determina que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar em seu endereço e uma série de outras medidas, como o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento de todos os aparelhos celulares do local.

Além disso, Bolsonaro fica proibido de receber visitas, exceto parentes próximos e seus advogados.

FONTE:PLENO NEWS

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Google e Microsoft devem ignorar Lei Magnitsky contra Moraes Empresas podem manter serviços ao ministro do STF mesmo após sanção aplicadas pelo governo dos Estados Unidos

 

Ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Antonio Augusto/STF

Nesta quarta-feira (31), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sancionado pelo governo dos Estados Unidos (EUA) com a Lei Magnitsky, que prevê, entre outras punições, congelamento de bens e contas bancárias nos Estados Unidos, cancelamento de vistos e proibição de entrada no país. O magistrado também pode perder acesso a serviços oferecidos por empresas dos EUA, mas algumas podem se recusar a cortar qualquer acesso às plataformas. É o caso da Microsoft, que informou ao site Poder 360 que não irá bloquear o acesso aos serviços corporativos oferecidos ao Supremo.

– Continuaremos prestando serviços ao STF e aos seus colaboradores, para que possam utilizá-los no exercício de suas funções em benefício do STF e em conformidade com a legislação – disse a empresa.

Ainda de acordo com o Poder 360, além da Microsoft, outra empresa americana que deve manter os acessos de Moraes aos seus serviços é o Google. Entre os serviços oferecidos pela empresa estão o Gmail, YouTube e outros.

FONTE:PLENO NEWS

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Dólar tem alta após decisão de Moraes de manter decreto do IOF Investidores reagem à posição do ministro

 

Alexandre de Moraes Foto: Fellipe Sampaio /STF

O dólar sobe no mercado à vista na manhã desta quinta-feira (17), por reação de investidores à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) de restabelecer parte dos aumentos do IOF e do presidente Lula (PT), que vetou o aumento do número de deputados federais, o que deve aumentar a tensão entre governo e Congresso Nacional.

A alta também acompanha a valorização da divisa americana e dos rendimentos dos Treasuries em meio às negociações tarifárias do governo dos EUA e por cautela local.

Também pesa a nova pesquisa Genial/Quaest, mostrando o que seria um crescimento da popularidade de Lula após o tarifaço de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros e que ele venceria em todos os cenários para a eleição de 2026. No mercado, há receio de que a melhora da popularidade do governo enfraqueça candidaturas de centro-direita em 2026, que seriam mais associadas, na visão de uma parcela do mercado, ao compromisso com a austeridade fiscal.

O IGP-10 de julho recuou 1,65%, após queda de 0,97% em junho. O resultado representa uma queda mais acentuada que a mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, de recuo de 1,46%, com intervalo entre -0,52% e -1,82%. No ano, o IGP-10 acumula queda de 1,42%, mas tem alta de 3,42% em 12 meses.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou medida provisória que abre crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões para agilizar o ressarcimento de aposentados que tiveram descontos indevidos por associações na folha de pagamento. A devolução dos valores será feita a partir do dia 24 de julho.

*AE

FONTE:PLENO MNEWS

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Gilmar diz que todos no STF admiram regime chinês Ministro deu declarações nesta quarta-feira

 

Gilmar Mendes Foto: Luccas Zappalá/STF

Nesta quarta-feira (11), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que que os todos os integrantes da Corte admiram o regime chinês comandado por Xi Jinping. Porém, o magistrado se confundiu ao citar uma frase atribuída à liderança chinesa.

O ministro atribuiu a Xi Jinping a frase: “não importa a cor do gato, mas que ele cace o rato”. No entanto, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, corrigiu Gilmar Mendes e apontou que a frase é de Deng Xiaoping, um líder chinês que governou o país durante os anos 80.

Os comentários foram feitos durante o julgamento que analisa a responsabilidade das plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários. As informações são do Poder360.

FONTE:PLENO NEWS

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Comandante da Marinha nega mobilização de tropas para golpe Comandante foi ouvido como testemunha de Almir Garnier

 

Comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, afirmou, nesta sexta-feira (23), que a força armada nunca planejou colocar tanques nas ruas para impedir o exercício dos poderes constitucionais.

Olsen prestou depoimento como testemunha na ação penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O comandante foi indicado como testemunha de Almir Garnier, ex-comandante da Marinha no governo Bolsonaro e um dos réus do núcleo 1 da suposta trama golpista.

Segundo a investigação, Garnier teria colocado a força à disposição de Bolsonaro no caso da decretação de um estado de sítio ou de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no final de 2022.

Ao ser perguntado pela defesa de Garnier se a Marinha mobilizou tropas para aderir a uma tentativa de golpe, o comandante negou qualquer planejamento para implementação da medida. Em 2022, Olsen chefiava o Comando de Operações Navais, departamento responsável pelo emprego de tropas navais.

– Em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para impedir os poderes constitucionais – afirmou.

Olsen também confirmou que não recebeu ordens de Garnier para empregar tropas para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O atual comandante assumiu o cargo no governo Lula, mas Garnier não compareceu à cerimônia de passagem de comando.

– Não recebi qualquer determinação nesse sentido – completou.

DEPOIMENTOS
Entre os dias 19 de maio e 2 de junho, serão ouvidas testemunhas indicadas pela acusação e as defesas dos acusados.

Após os depoimentos das testemunhas, Bolsonaro e os demais réus serão convocados para o interrogatório. A data ainda não foi definida.

NÚCLEO 1
Os oito réus compõem o chamado núcleo crucial do suposto golpe, o núcleo 1, e tiveram a denúncia aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF em 26 de março. São eles:

– Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
– Walter Braga Netto, general de Exército, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022;
– General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
– Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
– Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
– Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
– Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa;
– Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

*Agência Brasil

FONTE:PLENO NEWS

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Parentes de ministros do STF atuam em processo bilionário Briga por controle da Imcopa tem advogados ligados a Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes

 

Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes Fotos: Fellipe Sampaio | Rosinei Coutinho/STF

Parentes de ministros do STF e do STJ atuaram como advogados em uma disputa judicial bilionária iniciada em 2019 entre o empresário Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis, e os investidores Renato Mazzucchelli e Ruy del Gaiso, pela posse da empresa paranaense Imcopa. O caso tramita em tribunais do Paraná, do Distrito Federal e no Superior Tribunal de Justiça, com possibilidade de chegar ao Supremo.

Entre os envolvidos estão familiares dos ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Kassio Nunes Marques e Luis Felipe Salomão, sendo este último ministro do Superior Tribunal de Justiça. A presença desses parentes nos processos pode levar à necessidade de impedimento dos ministros, como prevê a lei.

Mazzucchelli e Gaiso negam irregularidades e dizem que Faria concordou com os termos da operação e abriu mão de seus direitos até 2025. A disputa envolve também o controle da Crowned, empresa usada para aplicar os recursos de Faria na Imcopa.

Advogados ligados às famílias de ministros atuam dos dois lados. Representando o Grupo Petrópolis, estiveram Karine Nunes Marques (irmã de Kassio), Viviane Barci (esposa de Moraes), e filhos de um primo de Gilmar Mendes. Já na Crowned, trabalharam Guiomar Mendes, esposa de Gilmar, e a advogada Valeska Zanin Martins, esposa do ministro Zanin.

O Grupo Petrópolis afirma que venceu as ações em Brasília e que não há mais advogados ligados a ministros representando a Crowned. Já os envolvidos negam conflitos de interesse e dizem que os vínculos familiares não interferem no trabalho profissional. As informações são da Folha de S.Paulo.

FONTE:PLENO NEWS

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Dino: ‘STF analisar ato da Câmara não fere a separação de Poderes’ Ministro da Corte se manifestou sobre o tema durante julgamento sobre serviços funerários em São Paulo

 

Flávio Dino, ministro do STF Foto: Gustavo Moreno/STF

Nesta quarta-feira (14), o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), se manifestou sobre críticas de que a Corte não poderia se manifestar sobre decisões da Câmara dos Deputados devido à separação entre os Três Poderes. Durante julgamento de uma ação a respeito dos preços funerários praticados após as privatizações na cidade de São Paulo (SP), ele disse que a ideia poderia ocasionar uma dissolução da República.

Dino, no entanto, não mencionou diretamente o julgamento da decisão da Câmara envolvendo o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). Na semana passada, a 1ª Turma do Supremo derrubou parte de uma decisão da Câmara que suspendia parte da ação penal contra o parlamentar.

– Esses dias, a 1ª Turma, presidida pelo ministro Cristiano Zanin, em tema relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, se defrontou com esta ideia de que a separação de Poderes impediria o colegiado de se pronunciar sobre uma decisão da Câmara. Ora, se assim fosse, nós teríamos uma dissolução da República, porque aí cada poder e ente federado faz sua bandeira, faz o seu hino, emite a sua moeda e supostamente se atende a separação de Poderes – apontou o ministro do STF.

O comentário ocorreu após a procuradora do município, Simone Andrea Coutinho, afirmar que uma intervenção do Judiciário em contratos administrativos poderia ferir a separação de Poderes.

FONTE:PLENO NEWS

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STF marca datas para ouvir testemunhas de réus do núcleo 1 São 81 pessoas ao todo, entre defesa e acusação

 

Jair Bolsonaro ao lado de Alexandre de Moraes Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou nesta quarta-feira (7) as datas para que as testemunhas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos outros sete réus por suposta tentativa de golpe de Estado sejam ouvidas. As oitivas ocorrerão entre os dias 19 deste mês e 2 de junho.

Ao todo, serão ouvidas, entre testemunhas de acusação e defesa, 81 pessoas, entre as quais os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), além de senadores, deputados, militares e ex-integrantes de alto escalão do governo Bolsonaro.

Essa é uma das fases da instrução processual, ou seja, ainda não é o julgamento decisivo da ação penal, que ainda não tem data marcada. A Primeira Turma do Supremo tornou todos os integrantes do chamado “núcleo crucial” do suposto golpe em réus, por unanimidade, em 26 de março.

As audiências serão realizadas via videoconferência, e as defesas são responsáveis por apresentar suas testemunhas, independentemente de intimação, conforme decidido pelo relator e de acordo com a jurisprudência da Corte.

A decisão de Moraes também estabeleceu que se comunique às autoridades superiores para liberar servidores públicos e militares arrolados. Já governadores e parlamentares, conforme a lei, poderão escolher o horário que serão ouvidos, dentro da janela disponibilizada pela Corte.

A lista das testemunhas designadas para oitiva inclui seis testemunhas de acusação, sete testemunhas do delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e 68 testemunhas arroladas pelas diversas defesas, algumas por mais de uma defesa Confira quem são e as datas que devem ser ouvidas:

TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO: 19 DE MAIO, ÀS 15H
– Éder Lindsay Magalhães Balbino (testemunha também da defesa de Walter Souza Braga Netto);

– Clebson Ferreira de Paula Vieira;

– Adiel Pereira Alcântara;

– Ibaneis Rocha Barros Júnior (testemunha também da defesa de Anderson Gustavo Torres);

– Marco Antônio Freire Gomes (testemunha também das defesas de Mauro César Barbosa Cid, Almir Garnier dos Santos, Jair Messias Bolsonaro e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira);

– Carlos de Almeida Baptista Júnior (testemunha também das defesas de Almir Garnier dos Santos, Jair Messias Bolsonaro e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira).

TESTEMUNHAS DO COLABORADOR MAURO CID: 22 DE MAIO, ÀS 8h
– Flávio Alvarenga Filho;

– João Batista Bezerra;

– Edson Dieh Ripoli;

– Julio Cesar de Arruda (testemunha também da defesa de Jair Messias Bolsonaro);

– Fernando Linhares Dreus;

– Raphael Maciel Monteiro;

– Luís Marcos dos Reis;

– Adriano Alves Teperino.

TESTEMUNHAS DE DEFESA

Testemunhas de Alexandre Ramagem Rodrigues:

– Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho – 23/5, às 8h

– Frank Márcio de Oliveira – 23/5, às 8h

– Rolando Alexandre de Souza – 23/5, às 8h

– Alexandre de Oliveira Pasiani – 23/5, às 8h

Testemunhas de Walter Souza Braga Netto

– Waldo Manuel de Oliveira Aires – 23/5, às 8h

– Éder Lindsay Magalhães Balbino – sem data definida

– Hamilton Mourão – 23/5, às 14h

– Marcelo Antonio Cartaxo Queiroga – 26/5, às 15h

– Rogério Marinho – 2/6, às 15h

Testemunhas de Augusto Heleno Ribeiro Pereira:

– Hamilton Mourão – 23/5, às 14h

– Alex D’Alosso Minussi – 23/5, às 14h

– Gustavo Suarez da Silva – 23/5, às 14h

– Carlos José Russo Penteado – 26/5, às 15h

– Ricardo Ibsen Pennaforte de Campos – 26/5, às 15h

– Marcelo Antonio Cartaxo Queiroga – 26/5, às 15h

– Antonio Carlos de Oliveira Freitas – 26/5, às 15h

– Amilton Coutinho Ramos – 26/5, às 15h

– Ivan Gonçalves – 26/5, às 15h

– Valmor Falkemberg Boelhouwer – 26/5, às 15h

– Christian Perillier Schneider – 26/5, às 15h

– Osmar Lootens Machado – 26/5, às 15h

– Asdrubal Rocha Saraiva – 26/5, às 15h

Testemunhas de Anderson Gustavo Torres:

– Ibaneis Rocha Barros Júnior – sem data definida (poderá escolher horário entre 15h e 19h)

– Braulio do Carmo Vieira – 27/5, às 8h

– Luiz Flávio Zampronha – 27/5, às 8h

– Alberto Machado – 27/5, às 8h

– George Estefani de Souza – 27/5, às 8h

– Djairlon Henrique Moura – 27/5, às 8h

– Caio Rodrigo Pelim – 27/5, às 8h

– Saulo Moura da Cunha – 27/5, às 8h

– Thiago Andrade – 27/5, às 14h

– Fabricio Rocha – 27/5, às 14h

– Marcio Nunes – 27/5, às 14h

– Leo Garrido de Salles – 27/5, às 14h

– Alessandro Moretti – 27/5, às 14h

– Marcos Paulo Cardoso – 27/5, às 14h

– Victor Veiga Godoy – 27/5, às 14h

– Cintia Queiroz de Castro – 27/5, às 14h

– Antonio Ramiro Lourenzo – 28/5, às 8h

– Gustavo Henrique Dutra – 28/5, às 8h

– Marcio Phurro – 28/5, às 8h

– Jorge Henrique da Silva – 28/5, às 8h

– Rosivan Correia de Souza – 28/5, às 8h

– Bruno Bianco – 29/5, às 8h

– Paulo Guedes – 29/5, às 8h

– Celio Faria – 29/5, às 8h

– Wagner Rosário – 29/5, às 8h

– Adler Anaximandro Cruz e Alves – 29/5, às 8h

– Adolfo Sachsida – 29/5, às 8h

– Ciro Nogueira – 30/5, às 8h

– João Hermeto – 30/5, às 8h

– Valdemar Costa Neto – 30/5, às 8h

– Espiridião Amin – 30/5, às 8h

– Eduardo Girão – 30/5, às 8h

– Ubiratan Sanderson – 30/5, às 8h

– Marcos Montes – 2/6, às 15h

– Sandro Nunes Vieira – 2/6, às 15h

– Ana Paula Marra – 2/6, às 15h

– Saulo Luis Bastos – 2/6, às 15h

Testemunhas de Jair Messias Bolsonaro:

– Julio Cesar de Arruda – sem data definida

– Marco Antônio Freire Gomes – sem data definida

– Carlos de Almeida Baptista Júnior – sem data definida

– Hamilton Mourão – 23/5, às 14h

– Tarcisio Gomes de Freitas – 30/5, às 8h

– Amauri Feres Saad – 30/5, às 14h

– Wagner de Oliveira – 30/5, às 14h

– Renato de Lima França – 30/5, às 14h

– Gilson Machado – 30/5, às 14h

– Jonathas Assunção Salvador Nery – 30/5, às 14h

– Ricardo Peixoto Camarinha – 30/5, às 14h

– Giuseppe Dutra Janino – 30/5, às 14h

– Eduardo Pazuelo – 30/5, às 14h

– Ciro Nogueira – 30/5, às 8h

– Rogério Marinho – 2/6, às 15h

Testemunhas de Almir Garnier dos Santos:

– Marco Antônio Freire Gomes – sem data definida

– Carlos de Almeida Baptista Júnior – sem data definida

– Marcos Sampaio Olsen – 23/5, às 14h

– Antonio Capistrano de Freitas Filho – 23/5, às 14h

– José Aldo Rebelo Figueiredo – 23/5, às 14h

– Marcelo Francisco Campos – 23/5, às 14h

Testemunhas de Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira

– Marco Antônio Freire Gomes – sem data definida

– Carlos de Almeida Baptista Júnior – sem data definida

– Hamilton Mourão – 23/5, às 14h

– Ciro Nogueira – 30/5, às 8h

*AE

FONTE:PLENO NEWS

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