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Zanin diz que linguagem neutra destoa da língua portuguesa Ministro do STF proferiu declaração em voto sobre leis que proíbem a utilização da adaptação linguística

Cristiano Zanin Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a chamada linguagem neutra destoa “das normas da língua portuguesa”. O entendimento foi proferido em um julgamento que trata de leis municipais que proíbem a utilização dessa adaptação linguística.

Na deliberação em questão, Zanin votou pela suspensão das leis sob o argumento de que cabe à União definir regras sobre educação. Ele seguiu uma decisão provisória que tinha sido proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. No julgamento, que ocorreu até esta segunda-feira (10) em Plenário Virtual, todos os ministros da Corte referendaram a decisão de Moraes.

 No entanto, apesar de votar pela inconstitucionalidade das legislações, Zanin disse que a língua portuguesa é o idioma oficial do país e que, dessa maneira, não seria possível adotar, em material didático e em documentos oficiais de instituições de ensino, “o uso de linguagem que destoe das normas da língua portuguesa, como é o caso da linguagem neutra”.

– É certo que a língua é viva e dinâmica, sendo habitual que sofra mutações ao longo do tempo e conforme os costumes. Contudo, é preciso respeitar o corpo normativo vigente ao menos em documentos educacionais e oficiais de instituições de ensino – declarou.

O ministro também destacou que o Brasil faz uso atualmente do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 e do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), que contém o registro oficial das palavras da língua portuguesa, e ressaltou que nenhum deles “prevê a modalidade dita neutra de linguagem”.

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Sai Moraes, entra Mendonça: veja como fica a composição do TSE Moraes deixou a presidência da Corte nesta segunda-feira

 

Posse da ministra Cármen Lúcia no TSE Foto: Luiz Roberto/Secom/TSE

Nesta segunda-feira (3), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça assumiu uma cadeira efetiva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele era juiz substituto da Corte eleitoral desde abril e assume o posto titular com a saída do ministro do STF Alexandre de Moraes, que também deixou a presidência do colegiado.

O TSE é formado por sete juízes: três integrantes do STF, dois membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas eleitos pelos advogados. Além dos titulares, há um juiz substituto para cada uma das cadeiras. O mandato é de dois anos, prorrogáveis por mais dois.

Assim ficou a composição da Corte máxima da Justiça Eleitoral após as mudanças desta segunda: Cármen Lúcia (STF); Kassio Nunes Marques (STF); André Mendonça (STF); Raul Araújo Filho (STJ); Maria Isabel Diniz (STJ) Gallotti Rodrigues (STJ); André Ramos Tavares (Juristas); e Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto (Juristas).

A presidência e vice do colegiado são ocupadas somente pelos egressos do Supremo. E, a exemplo do que ocorre no STF, os postos são ocupados de maneira rotativa. Em 2026, ano das próximas eleições gerais, é previsto que Kassio Nunes Marques assuma a presidência do órgão. O vice será Mendonça.

Desta forma, a eleição presidencial de 2026 terá no comando da instância máxima da Justiça Eleitoral os dois ministros do Supremo indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-chefe do Executivo não participará do próximo pleito por estar inelegível, por decisão do mesmo TSE, até 2030.

*AE

FONTE:PLENO NEWS

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STF paga policiais para ministros passarem Réveillon nos EUA Corte alegou "questões de segurança" para não revelar detalhes sobre viagens aos EUA no final do ano passado

 

Sessão do Supremo Tribunal Federal Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) pagou quase R$ 200 mil em diárias para quatro policiais federais acompanharem ministros em viagens no fim do ano passado aos Estados Unidos, mas não quis revelar quais magistrados foram ao país norte-americano com seguranças bancados pelo dinheiro público. As informações sobre o gasto foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o veículo, dois seguranças receberam R$ 50,9 mil em diárias cada um para ficar nos Estados Unidos de 20 de dezembro do ano passado a 9 de janeiro deste ano. Já outros dois ganharam R$ 49 mil para ficar um dia a menos, iniciando a viagem em 21 de dezembro. No total, foram gastos R$ 199,8 mil.

Questionada pelo jornal sobre as viagens, a Corte disse que, “por questões de segurança”, não divulgaria quais ministros foram aos Estados Unidos com seguranças pagos pelo tribunal. Ao ser perguntado como a revelação da informação afetaria a segurança dos magistrados, o STF respondeu o seguinte:

– A Secretaria de Segurança do STF é responsável por zelar pelos ministros, e a equipe mensura os riscos conforme as circunstâncias do local, os modos e meios de cada ministro. Assim, é definida a quantidade de agentes que acompanhará determinado ministro em quaisquer agendas – declarou.

E prosseguiu:

– Destaca-se que os ministros são protegidos, caso necessário, em agendas institucionais ou não, porque o risco não ocorre somente na agenda institucional. Tal procedimento é mundial para as autoridades públicas – reforçou.

A assessoria do STF disse também que a contratação de segurança no exterior custa mais do que a concessão de diárias a servidores, e que “a despesa com segurança no exterior é necessária em razão do aumento de ataques e incidentes envolvendo os magistrados fora do país”.

GASTOS DE TOFFOLI
Recentemente, a Folha divulgou que o ministro Dias Toffoli gastou R$ 99,6 mil de recursos públicos em diárias para o exterior com um segurança. A quantia corresponde a 25 diárias internacionais, de 23 de abril até 17 de maio. O servidor em questão, que é lotado no gabinete do magistrado, o acompanhou em viagens para Londres, no Reino Unido, e Madri, na Espanha.

No entanto, após a divulgação, o STF tirou do ar sua página de transparência, na qual constam informações sobre diárias e passagens pagas para viagens de servidores. Ao justificar a derrubada da página, a Corte disse que teria constatado “inconsistências e duplicação de dados”, além de “exposição equivocada de nomes de agentes de segurança que acompanharam ministros”.

FONTE:PLENO NEWS

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Estadão critica “exageros e arroubos” de ministros do STF Texto sugere "autocontenção" a fim de frear o descrédito da instituição ante a sociedade

Ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli Foto: STF/SCO/Carlos Moura

O Estadão publicou neste sábado (1º) um editorial sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), cujo título evidencia a delicada situação em que a Corte se colocou por reiteradas decisões dissonantes à Constituição Federal: Manual de autocontenção para o STF.

O artigo diz ser “perceptível que os recentes exageros e arroubos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm causado imensa preocupação na sociedade brasileira”, já que a Suprema Corte é “a última instância do Judiciário nacional”.

– Mas, se é verdade que os inimigos da democracia não dormem em sua missão de destruí-la por meio da desmoralização do Supremo, também é verdade que alguns ministros do Supremo têm dado obstinada colaboração para essa desmoralização – observou.

O texto sugere aos ministros o exercício da “autocontenção” através de “instrumentos para limitar decisões monocráticas muitas vezes indefensáveis – como as tomadas recentemente pelo ministro Dias Toffoli a favor de corruptos confessos no âmbito da Operação Lava Jato”.

Citando um artigo escrito pelo cientista político Carlos Pereira (Decisões monocráticas, como a de Toffoli, podem nos colocar na rota do populismo), em sua coluna no próprio jornal, o editorial recorre ao especialista para advertir que “decisões controversas desta magnitude e, mais ainda, fruto de mudanças sucessivas de entendimento da Corte, muitas vezes a partir de decisões monocráticas de seus ministros sobre o mesmo tema, podem ter um efeito político devastador”: o de “nos recolocar na rota do populismo”.

– Aqueles que se apresentam como “salvadores da democracia”, como fazem reiteradamente alguns ministros do Supremo, deveriam refletir sobre essas críticas e mudar urgentemente de atitude, pois disso depende a mesma democracia que eles julgam salvar – concluiu o jornal em seu posicionamento.

FONTE:PLENO NEWS

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Após prisões, Moraes emite nota sobre ameaças à sua família Dois suspeitos que seriam autores de ameaças foram presos

 

Alexandre de Moraes Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes divulgou uma nota, nesta sexta-feira (31), sobre a prisão de dois suspeitos que seriam autores de ameaças à sua família.

De acordo com o texto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que estes indivíduos imputaram a Moraes o “antipatriotismo” e o associaram ao “comunismo”, além de ameaças interpretadas pela PGR como prática intimidatória a fim de impedir o prosseguimento do ministro à frente das ações envolvendo o dia 8 de janeiro.

– A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública – disse Moraes no documento.

Ele ainda destacou que “a medida é, assim, proporcional, ante o risco concreto à integridade física e emocional das vítimas”.

O CASO
Duas pessoas, entre elas um fuzileiro naval, foram presas pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (31), sob a acusação de terem ameaçado a família do ministro Alexandre de Moraes. Os mandados foram cumpridos no Rio de Janeiro e em São Paulo, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os dois detidos seriam irmãos.

As investigações contra os dois homens começaram em abril e aconteceram em razão de emails anônimos que chegaram ao STF. Nas mensagens, os autores teriam dito que sabiam o itinerário usado pela filha de Moraes. Os crimes apontados aos detidos são de perseguição (stalking) e ameaça.

FONTE:PLENO NEWS

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Barroso: Expressões jurídicas lembram posições do Kama Sutra Ministro deu declarações durante evento

 

Ministro Luís Roberto Barroso Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou que o uso de expressões jurídicas precisa ser revisto. Ele também disse considerar as expressões excludentes.

Barroso citou alguns exemplos e disse se lembrar de posições do Kama Sutra ao ouvir expressões jurídicas.

– Nós já temos muitas dificuldades inevitáveis no Direito para precisarmos piorar. Já falamos coisas como “no aforamento”, “havendo pluralidade de enfiteutas”, “elege-se um cabeceu”. Isso é péssimo! Ou “embargos infringentes”. Ou “mútuo feneratício”. Sempre que vejo isso, eu me lembro de uma posição do Kama Sutra – declarou.

E acrescentou:

– Tenho me empenhado muito para ser melhor compreendido pela sociedade brasileira. Lançamos um pacto do Judiciário pela linguagem simples.

Os comentários foram feitos durante a cerimônia de lançamento da nova edição do Anuário da Justiça Brasil, da editora ConJur. As informações são da Folha de S.Paulo.

FONTE:PLENO NEWS

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STF forma maioria para negar habeas corpus a Jair Bolsonaro Ministros seguiram voto de Kássio Nunes Marques

 

Jair Bolsonaro Foto: EFE/André Borges

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido.

– Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante – afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até a meia-noite desta sexta-feira (17).

*AE

FONTE:PLENO NEWS

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STF tem maioria para barrar Zanin de ação contra Bolsonaro Primeira Turma da Corte aceitou a declaração de impedimento do ministro após recurso da defesa do ex-presidente


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TSE reabre coleta de provas e empreende devassa contra Seif Medida inusitada causa estranheza em juristas e ex-magistrados da Corte

 

Jorge Seif e Alexandre de Moraes Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado; Foto: STF/Rosinei Coutinho

A maioria dos ministros que compõem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu reabrir uma etapa já superada no processo sobre a legalidade da eleição do senador Jorge Seif (PL-SC) por obter vantagem econômica indevida sobre seus concorrentes. A Corte decidiu voltar à coleta de provas e promover uma devassa a fim de procurar algo que produza materialidade comprobatória.

Diversos juristas receberam essa determinação do TSE com estranheza, dentre eles três ex-magistrados do tribunal, de acordo com o jornal O Globo.

O que chama a atenção é que o TSE resolveu levantar provas que nem mesmo os adversários do senador peticionaram, ainda mais diante de um julgamento que tramita há quase um mês.

Jorge Seif é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), mas a decisão era passível de recurso, e a coligação Bora Trabalhar (PSD, Patriota e União Brasil), que é a parte acusatória, a enviou ao TSE.

A advogada Maria Claudia, que compõe a defesa de Seif, afirmou que não há comprovação do delito de abuso de poder econômico.

– A prova que se pretendeu produzir veio negativa. Mas a narrativa segue, e é quase uma desinformação processual – observou.

O TSE quer, agora, que a Havan, empresa de Luciano Hang, forneça, em até 48 horas, dados sobre a utilização das aeronaves para a referida empresa; sendo assim, a descrição do prefixo e tipo de uso (propriedade, locação, leasing), entre janeiro de 2022 até março de 2023. Também requer em 72 horas o detalhamento das cidades catarinenses onde Seif declarou ter feito campanha e todas as decolagens e aterrissagens durante o período eleitoral de 2022. Com esses dados, supostamente, seria possível confrontar o uso das aeronaves pelo então candidato e assim, provar o abuso de poder econômico.

FONTE:PLENO NEWS

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Em Londres, Moraes se nega a falar com jornalistas : ‘Nem a pau’ Presença da imprensa em evento foi proibida

 

Alexandre de Moraes Foto: Luiz Roberto/Secom/TSE

Jornalistas foram impedidos de acompanhar um evento em Londres, que reúne ao menos dez nomes do Judiciário brasileiro, entre eles, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O magistrado chegou a dizer que não falaria com a imprensa “nem a pau”.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, os jornalistas não puderam nem mesmo ficar no andar onde ocorre o evento, o hotel de luxo The Peninsula, por se tratar de um “vento privado”.

O evento em questão é 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, que teve início nesta quarta-feira (24) e reúne 24 palestrantes, dos quais 21 exercem cargos públicos.

O fórum evento é organizado pelo Grupo Voto, da cientista política e empresária Karim Miskulin, e é divulgado como uma “missão internacional” que busca perpetuar “o espaço democrático” e promover “um diálogo construtivo em prol do avanço do Brasil”.

Além de Alexandre de Moraes, estão presentes os também ministros do STF Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Gilmar, inclusive, disse que desconhecer a proibição de jornlisstas no evento.

– Isso não nos foi informado. Eu não sabia, vou me informar – disse à Folha.

Outros nomes na programação: o procurador-geral da República, Paulo Gonet, os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), o advogado-geral da União, Jorge Messias, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, os senadores Ciro Nogueira (PP-AL) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), o ex-presidente Michel Temer (MDB), o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro, e conselheiros do órgão.

O evento vai até esta sexta (26).

FONTE:PLENO NEWS

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“Não sou especialista em cabelo”, diz Moraes em julgamento Ministro deu declarações nesta quarta-feira

 

Alexandre de Moraes Fotos: Alberto Ruy/Secom/TSE

Nesta quarta-feira (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, fez piada com o fato de ser calvo. Ele deu declarações durante o julgamento de um recurso sobre a constitucionalidade do uso de roupas e acessórios religiosos em fotos de documentos oficiais. As informações são do Estadão.

Moraes chegou a falar em se “autoprocessar por bullying”. E, ao justificar seu voto, o magistrado apontou que não é “um especialista nem em cabelo nem em véu”, fazendo referência aos véus islâmicos.

Por unanimidade, o STF concluiu que a restrição aos símbolos religiosos fere a liberdade de expressão da crença e autorizou o uso das vestimentas em fotos oficiais desde que não impeçam a identificação. A discussão, iniciada em 8 de fevereiro, ocorreu a partir do caso de uma freira que foi impedida de usar o hábito na foto de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

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Congresso dos EUA intima X a dar acesso a ordens de Moraes Empresa avisou ministro que cumpriu com solicitação dos parlamentares norte-americanos

Ministro Alexandre de Moraes Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A rede social X comunicou, nesta segunda-feira (15), ter sido intimada pelo Congresso dos Estados Unidos a ceder acesso a todas as ordens judiciais do ministro Alexandre de Moraes envolvendo a moderação de conteúdo na plataforma. Em nota, a equipe Assuntos Governamentais Globais disse que atendeu ao pedido dos parlamentares norte-americanos para “cumprir com suas obrigações de acordo com a legislação dos EUA”.

– A X Corp. foi formalmente intimada pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos a fornecer informações sobre as ordens do Supremo Tribunal Federal do Brasil em relação à moderação de conteúdo. Para cumprir suas obrigações de acordo com a legislação dos EUA, a X Corp. respondeu ao Comitê – diz o X.

 

De acordo com informações obtidas pelo Gazeta do Povo, o ofício do Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara de Deputados dos EUA foi enviado a Moraes pela defesa da X Corp, responsável pela gestão da rede social. A empresa avisou ao magistrado que atendeu ao pedido do Congresso norte-americano, mas destacou que pediu aos parlamentares que mantenham os emails sob confidencialidade, porque o material é sigiloso no Brasil.

No documento, o Congresso estadunidense requer ordens “referentes ou relacionadas à moderação, exclusão, suspensão, restrição ou redução da circulação de conteúdo; a remoção ou bloqueio de contas; o desenvolvimento, execução ou aplicação das políticas de moderação de conteúdo da X Corp”.

Também pede informações sobre o tratamento que a X Corp adota em relação à “exatidão ou veracidade de conteúdo; ou a atribuição de conteúdo à fonte ou ao participante de uma operação de influência estrangeira maligna ou patrocinada pelo Estado”.

FONTE:PLENO NEWS

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Estadão defende o direito à crítica aos “exageros do STF” "Demandar a contenção do Supremo não é ser golpista, é só ser republicano", opinou o jornal

 

Plenário do STF Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

O jornal O Estado de S.Paulo defendeu, em editorial neste sábado (14), o direito à crítica aos “exageros” do Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de “aperfeiçoar” o trabalho da Corte. No texto, o veículo de imprensa avalia que o prório STF tem minado sua legitimidade ao atropelar sua jurisprudência e atuar de modo “claramente político”, colaborando para a “insegurança jurídica” e intervindo em competências do Legislativo.

– Ao contrário do que parecem pensar alguns ministros do STF, criticar instituições democráticas não é necessariamente atacá-las ou ameaçá-las. Tampouco exigir sua autocontenção é ser extremista, e demandar que atuem conforme a lei não é deslegitimá-las. Ao contrário, quem faz tudo isso de boa-fé quer aperfeiçoá-las, isto é, quer instituições que não sejam ativistas, partidárias, arbitrárias, corporativistas ou pessoais – escreveu o periódico.

O jornal aponta que o debate público em um ambiente “genuinamente democrático” presume liberdade para questionar o poder, mas que nos tempos atuais críticas são encaradas como “atentados ao Estado Democrático de Direito”.

O Estadão, contudo, frisa que seu posicionamento não está de acordo com os ideais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de seus apoiadores e do empresário Elon Musk, que na visão do periódico, estariam utilizando a liberdade de expressão para interesses “indisfarçavelmente antidemocráticos” e por conveniência.

Entretanto, acredita que o STF tem se aproveitado de tal contexto para alegar uma “ameaça permanente e generalizada à democracia” e assim justificar “medidas juridicamente exóticas, quando não inteiramente desprovidas de base legal”.

– É o caso, portanto, de insistir que nem toda crítica ao Supremo tem, subjacente, a intenção de destruir a democraciaExigir que o Supremo seja mais claro a respeito dos parâmetros que adota para as medidas drásticas que tem tomado em sua missão autoatribuída de salvar a democracia brasileira não é, nem de longe, minar sua legitimidade. Ao contrário, é constranger o Supremo a seguir o que vai na Constituição, como se isso já não fosse sua obrigação precípua, justamente por ser o guardião do texto constitucional – acrescentou.

Por fim, o jornal avaliou que o próprio Supremo tem destruído sua legitimidade, e frisa que demandar a contenção de seus ministros não é ser “golpista”, mas sim “republicano”.

FONTE:PLENO NEWS

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Exército veta promoções de Cid e militares suspeitos de “golpe” Mauro Cid voltou a ser preso após áudios revelados na imprensa

 

Mauro Cid Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Preso preventivamente desde o dia 22 de março, o tenente-coronel Mauro Cid, não pode concorrer e teve sua promoção vetada pela Comissão de Promoções de Oficiais (CPO) do Exército.

Segundo o parecer da Comissão, Cid não pode concorrer à promoção por merecimento porque a Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas (LPOAFA) prevê que o militar preso cautelarmente não pode ser incluído em qualquer quadro de acesso, enquanto não tiver sua prisão revogada.

Além disso, Cid não poderia permanecer na fila de ascensão na carreira pois, de acordo com o Regulamento da Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas, o militar fica “impedido temporariamente para a promoção, caso esteja suspenso de exercer as atividades específicas de sua arma, quadro ou serviço, mesmo em caráter provisório”. O resultado das promoções será divulgado em um comunicado interno no dia 29 de abril.

O ex-ajudante de ordens é alvo de investigação nos inquéritos que apuram tentativa de golpe de Estado e suposta venda ilegal de joias sauditas recebidas pelos ex-presidente. Em março, Cid, junto com Bolsonaro e outras 15 pessoas, foi indiciado pela Polícia Federal por fraude nos cartões de vacina. Ele chegou a ser solto após firmar um acordo de delação premiada.

Contudo, após serem revelados na imprensa áudios em que ele aponta que teria sofrido coação para fazer as declarações na colaboração premiada, foi chamado a depor e preso novamente. Nesse novo depoimento, negou que tenha sofrido pressão para delatar por parte da Polícia Federal.

Entre os outros quatro tenentes-coronéis investigados nos inquéritos e que estavam na fila da promoção, dois (Hélio Ferreira Lima e Guilherme Marques de Almeida) também foram vetados pela Comissão de Promoções de Oficiais de, neste momento, concorrer a um posto superior no Exército. Os outros dois não seriam promovidos agora.

*AE

FONTE:PLENO NEWS

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Mauro Cid desmaiou após saber que seria preso novamente Militar foi detido após depor sobre áudios com críticas à Polícia Federal

 

Mauro Cid Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Nesta sexta-feira (22), o tenente-coronel Mauro Cid foi preso pela Polícia Federal (PF), em cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por descumprimento das medidas cautelares e obstrução à Justiça. O militar desmaiou após saber que voltaria para a prisão, segundo informações do blog de Natuza Nery, no G1.

Ainda de acordo com a publicação, uma fonte contou que socorristas tiveram que ajudar Mauro Cid, que conseguiu se recuperar.

prisão de Cid ocorreu depois do vazamento de áudios nos quais ele critica Moraes e a PF.

FONTE:PLENO NEWS

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Áudios de Cid revelam turbulenta reunião entre Bolsonaro e Moraes Encontro foi intermediado pelo senador Ciro Nogueira

 

Presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Os áudios vazados do tenente-coronel Mauro Cid tornaram pública a informação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes se reuniram na casa do senador Ciro Nogueira, em Brasília, em dezembro, pouco após as eleições.

Embora o objetivo do encontro fosse promover um diálogo e atenuar as tensões, a relação entre o ex-chefe do Executivo e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) saiu mais fragilizada do que nunca.

De acordo com o conteúdo, obtido e divulgado pela revista Veja, a reunião durou mais de duas horas e foi realizada através de articulações promovidas por Ciro. Na ocasião, o anfitrião chegou a deixar a conversa a fim de dar privacidade ao ex-presidente e ao ministro.

Entretanto, a troca de ideias não foi bem sucedida, e os dois interlocutores não conseguiram chegar a nenhum consenso, segundo apontou o colunista Paulo Cappelli, da revista Veja.

Por fim, o advento dos atos do 8 de janeiro serviram para aumentar o abismo na relação entre Bolsonaro e Moraes, pôs fim a qualquer possibilidade de reaproximação.

Além de intermediar o encontro, Ciro Nogueira foi ainda o responsável por convencer Bolsonaro a gravar um vídeo pedindo que os manifestantes desbloqueassem as estradas.

ÁUDIOS DE MAURO CID
Nas gravações reveladas nesta sexta-feira (22), Mauro Cid acusou a Polícia Federal (PF) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de o coagirem a aderir uma “narrativa pronta” em depoimento. Nos áudios, ele menciona a reunião entre Bolsonaro e o ministro.

– O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta quando quiser, como ele quiser, com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação. Eu falei naquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles ficaram desconcertados, desconcertados. Quer que eu fale? O presidente se encontrou secretamente com Alexandre de Moraes na casa do Ciro Nogueira, e aí? O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta. Eu acho que essa é a grande verdade – declarou.

FONTE:PLENO NEWS

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