Bolsonaro e apoiadora no Ceará Foto: Reprodução/Instagram
Uma apoiadora do Nordeste tatuou a assinatura de Jair Bolsonaro (PL) em seu braço. A arte foi feita com base na escrita do próprio ex-presidente durante sua passagem por Fortaleza na semana passada.
Ana Moreno, que nas redes sociais se apresenta como ativista política, cristã, olavista e antifeminista, declarou que o dia em que fez a tatuagem era o seu dia “menos bolsonarista”.
– Bastou um homem, com coragem no peito e fé inabalável, declarar diante do mundo que Deus está acima de todos, para que o inferno inteiro se agitasse em fúria – disse Ana sobre o líder conservador.
– Os poderes das trevas se levantaram, as máscaras caíram, e os que viviam na sombra mostraram os dentes. Porque nada incomoda mais o reino das trevas do que a luz de alguém que ousa exaltar o nome do Altíssimo sem medo, sem vergonha e sem se curvar diante dos homens – continuou, em uma publicação no Instagram.
No post, Ana compartilhou um vídeo do momento em que Bolsonaro assina em seu braço. O político chega a duvidar que a jovem faria mesmo a tatuagem.
– “Você não tem coragem”. “Tenho sim”. “Duvido”. Capitão, carregar sua assinatura é uma honra, a assinatura de que mesmo diante de tantos atentados até mesmo contra sua vida, não desistiu do nosso país, que mesmo debilitado, não recuou. Você é exemplo pra nação, nosso capitão, te esperamos em 2026! Obrigada, Riallison Silva – tatuador – por eternizar esse momento – escreveu.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que bloqueou o repasse de verbas ao gabinete da deputada Carla Zambelli (PL-SP).
Na mesma decisão que mandou prender a deputada, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a suspensão dos “vencimentos e quaisquer outras verbas” destinadas ao gabinete de Zambelli para pagar multas judiciais.
Em ofício ao STF, o presidente da Câmara dos Deputados informou o “cumprimento das medidas fixadas”.
Nesta quarta-feira (11), o STF pediu formalmente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública a extradição da deputada para cumprir a pena de dez anos de prisão, em regime inicial fechado, pela invasão hacker aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), processou o pedido e já encaminhou a autoridades da Itália, onde está a deputada.
Carla Zambelli deixou o Brasil 20 dias após ter sido condenada pelo STF, o que levou o ministro Alexandre de Moraes a decretar sua prisão preventiva e a pedir a inclusão dela na lista de difusão vermelha da Interpol para a extradição. O nome já consta no rol de foragidos internacionais e, a partir de agora, ela pode ser presa.
Na semana passada, a Primeira Turma do STF rejeitou por unanimidade um recurso da deputada para reverter a condenação. A pena só não havia começado a ser cumprida porque havia recursos pendentes.
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de “burro” durante discurso no plenário nesta quarta-feira (11), em Brasília.
A fala foi uma reação ao que Haddad declarou mais cedo, durante audiência pública nas comissões de Finanças e de Fiscalização Financeira da Câmara. O ministro criticou um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre o Pix e afirmou que “não existem 300 milhões de pessoas no mundo que falam português”.
– “Ele não sabe nem que ‘views’ significa visualizações. É um analógico. Não tem condição de ser ministro da Economia.
E continuou:
– Ele também disse que não existem 300 milhões de pessoas que falam português no mundo. Agora, o Haddad não sabe somar… porque é burro. É burro!
O vídeo de Nikolas teve mais de 300 milhões de visualizações no Instagram e trata de uma instrução normativa que previa o monitoramento de transações via Pix e cartão de crédito. Mesmo após o governo afirmar que o conteúdo era falso, a norma foi revogada.
Ministra Gleisi Hoffmann Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
Nesta quarta-feira (11), a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), comentou o depoimento de Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (10) e disse que o ex-presidente foi “evasivo, quando não mentiroso”. O assunto foi abordado por Gleisi durante conversa com jornalistas.
Os depoimentos dos réus acusados de integrar o núcleo principal do suposto plano de golpe tiveram início na segunda (9). O líder da direita brasileira, no entanto, só foi ouvido pela Corte no dia seguinte.
– Eu achei muito evasivo, quando não mentiroso, em alguns aspectos. Ele não conseguiu esclarecer, por exemplo, a questão da ‘minuta do golpe’ que ele estava envolvido, nem o seu envolvimento no Punhal Verde e Amarelo, que tinha, além da minuta, a tentativa de assassinato até do presidente Lula e também do ministro Alexandre de Moraes – apontou Gleisi.
A ministra também disse que Bolsonaro tem que responder às acusações.
– Penso que é grave o que aconteceu, é ele com aqueles comandantes envolvidos nesse processo e a gente não pode deixar que a democracia seja atacada desse jeito sem a responsabilização – afirmou.
Marco Feliciano Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados
Nesta quarta-feira (11), o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) afirmou que o deputado Rogério Correia (PT-MG) se “apequenou” ao encerrar a sessão na Câmara que teve um bate-boca envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Feliciano destacou não se cassa palavra de deputado.
– Não se cassa a palavra de deputados aqui, principalmente uma questão de ordem. Repito. O presidente da sessão se apequenou, foi covarde, protegeu o ministro da Fazenda – disse o congressista.
Haddad criticou Nikolas e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) por terem feito perguntas e deixado o local. Segundo ele, os parlamentares faziam “micagem” ao produzir vídeos para redes sociais, mas se ausentavam na hora das respostas.
Nikolas voltou à comissão para responder ao ministro, mas teve a palavra negada pelo presidente do colegiado, Rogério Correia (PT-MG). As informações são do Poder360.
Nikolas Ferreira Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
A ministra Maria Isabel Galotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou recurso do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para derrubar a sentença que condenou o parlamentar ao pagamento de R$ 30 mil de indenização à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG). A decisão foi assinada nessa terça-feira (10).
O caso envolve uma entrevista na qual o parlamentar disse que não reconhecia a deputada como uma mulher transexual.
O episódio ocorreu em 2020, quando os dois parlamentares eram vereadores em Belo Horizonte.
Após as declarações, Nikolas foi processado por Duda Salabert e condenado pela Justiça de Minas Gerais ao pagamento de indenização pelas declarações ofensivas sobre o gênero da deputada (transfobia).
Ao analisar o recurso, a ministra do STJ entendeu que o recurso não pode ser deferido por questões processuais.
– Cediço no STJ que o valor estabelecido pelas instâncias ordinárias a título de indenização por danos morais pode ser revisto tão somente nas hipóteses em que a condenação se revelar irrisória ou exorbitante, distanciando-se dos padrões de proporcionalidade e razoabilidade, o que, a meu ver, não é o caso dos autos – afirmou.
Desde que reassumiu a Presidência da República, em janeiro de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem conduzido uma série de medidas que resultaram na elevação da carga tributária nacional. Ao longo de dois anos e meio de governo, ao menos 24 ações foram articuladas pelo Executivo com o objetivo de criar ou aumentar tributos, o que resulta em uma média de uma ação a cada 37 dias.
As medidas adotadas envolvem reoneração de combustíveis, reversão de isenções tributárias, criação de novas cobranças, entre outras medidas. Foi logo nos primeiros meses de mandato que o Palácio do Planalto, por exemplo, revogou a desoneração dos combustíveis implantada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), reinstituindo a cobrança de PIS, Cofins e Cide sobre gasolina e etanol.
Na mesma linha, a gestão petista também reonerou o diesel e o biodiesel, cujas alíquotas estavam zeradas desde março de 2022, por determinação do governo Bolsonaro.
As empresas também foram atingidas pela sanha arrecadatória do governo federal. Logo de cara, no primeiro dia do atual mandato de Lula, a gestão dele reverteu um decreto assinado em 30 de dezembro de 2022 pelo então presidente em exercício, Hamilton Mourão (Republicanos), que reduzia o PIS/Pasep de 0,65% para 0,33% e a Cofins de 4% para 2%, atingido as receitas financeiras das grandes empresas.
O atual governo ainda extinguiu incentivos como o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e reonerou as folhas de pagamentos de várias setores da economia e até de municípios com até 156,2 mil habitantes, com efeitos sentidos já a partir de 2024.
Uma das medidas de maior repercussão, porém, foi a exigência de cobrança de impostos sobre compras internacionais de até 50 dólares (R$ 284, na cotação atual), antes isentas. A decisão foi duramente criticada nas redes sociais até mesmo por eleitores do petista, que costumavam realizar compras frequentes em sites internacionais.
Já a mais recente das medidas, oficializada no fim de maio, foi o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para diversas operações. Diante de forte pressão, o governo teve que recuar na aplicação da alíquota de 3,5% em transferências relativas a aplicações de fundos no exterior, operação até então isenta, mas manteve, por exemplo, o aumento da alíquota para compra de moeda estrangeira.
Esdras Jônatas dos Santos Fotos: Arquivo Pessoal | Frame de vídeo / Redes Sociais
Considerado foragido pela Justiça brasileira em razão dos atos do 8 de janeiro, o empresário Esdras Jônatas dos Santos gravou um vídeo diretamente dos Estados Unidos chorando e pedindo ajuda para encontrar o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL).
Na gravação, Esdras diz estar “desesperado” por apoio e afirma sofrer perseguição política. Atualmente, ele reside em Fort Lauderdale, na Flórida, com sua ex-esposa, Kathy Le Thi Thanh My dos Santos.
Esdras é apontado como um dos principais líderes e organizadores do acampamento montado em frente ao 4º Comando do Exército em Belo Horizonte (MG). Ele e Kathy são alvos de mandados de prisão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Também tiveram os passaportes cancelados e as contas bancárias bloqueadas.
Apesar da proibição de usar as redes sociais, essa não é a primeira vez que Esdras aparece clamando por ajuda nas redes sociais. Em março deste ano, ele afirmou estar sendo “torturado devido à ditadura no Brasil”, porque a mídia “inventou mentiras” dizendo que ele era líder de manifestações antidemocráticas.
– Eu perdi tudo – desabafou.
Antes de se tornar alvo da Justiça, o empresário tinha um estilo de vida marcado por viagens internacionais. Recentemente, Esdras tentou usar as redes para vender um Porsche Cayenne avaliado em R$ 400 mil a fim de se manter nos EUA.
Ele pôs o veículo à venda pela metade do preço em uma concessionária de Belo Horizonte. O automóvel estava registrado no nome da ex-esposa. Contudo, o setor de inteligência da PF localizou e confiscou o veículo em abril.
Segundo Esdras, ele já teve que “comer comida do lixo” e atualmente vive de favores.
Campanha de apoio a Janja não emplacou Foto: Reprodução/PT
O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou, na última quinta-feira (22), uma campanha nas redes sociais em defesa da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que tem sido alvo de críticas após uma fala sobre regulamentação das redes sociais durante reunião com o líder chinês Xi Jinping. “Estou com Janja” é o slogan da ação promovida pelos petistas nas redes, que não alcançou o engajamento esperado.
– A primeira-dama Janja tem se posicionado com firmeza por um ambiente digital mais seguro, especialmente para mulheres, crianças e adolescentes, as maiores vítimas dos crimes virtuais – declara o partido em texto da campanha.
A tag #EstouComJanja passou longe de ficar entre os destaques nas redes sociais, ficando fora dos trending topics. No X, por exemplo, durante este sábado (24), a campanha foi ofuscada pelos prêmios conquistados por Wagner Moura e Kleber Mendonça Filho no Festival de Cannes, pelo filme O Agente Secreto.
Já no Instagram, a tag foi usada menos de 100 vezes. Com um engajamento tão pífio, a frase nem mesmo gera dados de pesquisa suficientes no Google Trends, plataforma que indica o número de vezes que um assunto é procurado na web.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou em uma entrevista que uma loja da família dele foi alvo de uma fiscalização do Ministério do Trabalho acompanhada de sete viaturas da Polícia Federal em fevereiro deste ano. Ele sugeriu que a ação teria motivação política, em meio às articulações para as eleições de 2026. A declaração foi feita durante entrevista à Revista Oeste, na noite desta quinta-feira (22).
O Ministério do Trabalho e Emprego contesta a versão, diz que alvo não era uma empresa do Grupo Zema e que a PRF, e não a PF, atuou na ação. Já a PRF diz que só atua na segurança dos agentes do MTE e também do Ministério Público do Trabalho. A PF e a Secretaria de Comunicação da Presidência não se manifestaram.
Zema disse ainda que a empresa, que segundo ele “sempre foi fiscalizada”, recebeu a visita dos agentes para uma suposta “fiscalização de praxe”, e que, após a inspeção, os policiais teriam seguido para verificar a situação de empresas terceirizadas.
– A empresa tem 102 anos. Nunca entraram lá com força policial. A empresa tá aberta, sempre foi fiscalizada. É uma das melhores empresas para se trabalhar em Minas Gerais, de acordo com o Great Place to Work – declarou.
Questionado se via perseguição política, respondeu:
– Eu deixo pra vocês concluírem.
O superintendente do Ministério do Trabalho em Minas Gerais, Carlos Calazans, rebateu as declarações do governador Romeu Zema e negou que tenha ocorrido fiscalização em lojas do Grupo Zema acompanhada pela Polícia Federal.
Segundo ele, houve uma fiscalização feita em fevereiro, que teve como alvo uma transportadora terceirizada, chamada Cidade das Águas, após denúncia de trabalho análogo à escravidão. A operação foi acompanhada por agentes da Polícia Rodoviária Federal, e não da Polícia Federal.
– Lá nós encontramos 22 trabalhadores em condições análogas à escravidão. Trabalhavam até 20 horas seguidas, transportando os produtos da Eletrozema, como móveis, eletrodomésticos, para toda a região, não tinham horário de almoço, dormiam na boleia dos caminhões. Então há condições muito precárias dessa transportadora, que continua sob investigação – explicou Calazans.
Os representantes da transportadora não foram encontrados para se manifestarem sobre as informações do ministério.
– A fala do governador foi uma fala imprecisa, incorreta. Não sei por que motivo ele trouxe esses fatos, que não são verídicos, à tona nessa entrevista – completou.
A PRF destacou que só fica responsável pela segurança das equipes do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho.
Além da fala sobre a operação, Zema fez uma série de críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governador disse que percebe um movimento do governo federal para prejudicar Minas Gerais e citou, como exemplo, um evento da empresa farmacêutica Novo Nordisk, em Montes Claros, no norte do estado.
Segundo ele, o governo federal teria mobilizado apoiadores para vaiá-lo durante o anúncio de investimentos bilionários da companhia, o que o fez cancelar a participação no evento.
– Pagam um sanduíche, pagam passagem pros seus, pra companheirada ir lá fazer a festa deles – afirmou.
O governador também acusou o governo federal de má conservação das rodovias federais que cortam Minas Gerais e de negligenciar o estado. Citou acidentes graves como reflexo disso e associou a situação a uma suposta retaliação política.
– Parece que tem uma birra com Minas Gerais. É um governo que investe pouco, que cobra taxa de agiota, e é um estado que tá lá, resistindo. Foi no PT que ele afundou. Vale lembrar: Minas Gerais afundou no PT – disse.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta sexta-feira (23) o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que havia sido anunciado pelo governo Lula na quinta-feira (22), mas que foi parcialmente cancelado após repercussão negativa.
– O aumento do IOF. Decreto nº 10.997 de março de 2022, do então presidente Jair Bolsonaro, zerava a alíquota do IOF câmbio até 2028.Essa iniciativa fez parte de um conjunto de medidas para reduzir impostos, estimular investimentos, baratear o crédito e gerar empregos – escreveu o líder conservador na rede social X.
Bolsonaro disse que o atual governo “em sua ânsia por elevar a arrecadação, reverteu essa política e anunciou um aumento generalizado no IOF câmbio”. Segundo ele, “essa decisão tende a desestimular investimentos e encarecer o crédito, prejudicando a economia brasileira”.
O ex-presidente informou que está em diálogo com lideranças do Partido Liberal para tentar barrar o aumento.
– O país não suporta mais a elevação constante da carga tributária – declarou.
Ele também lembrou medidas do seu governo quando, em 2022, os impostos federais dos combustíveis foram zerados e o IPI de 4 mil produtos foram reduzimos em 35%.
O governo federal havia anunciado o aumento do IOF sobre operações de câmbio, previdência privada (VGBL) e crédito de empresas. A previsão era arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.
Porém, diante da repercussão negativa, o Ministério da Fazenda voltou atrás em parte da medida. Ficaram de fora os aumentos para fundos de investimentos no exterior e para remessas feitas por pessoas físicas, que continuam com alíquota de 1,1% por operação.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, quase no fim da noite da última quinta-feira (22), o recuo em parte das mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), diante da repercussão negativa e do temor de que a medida gerasse uma crise de comunicação semelhante à do Pix, ocorrida em janeiro deste ano.
Na ocasião, informações sobre uma possível taxação de operações via Pix se espalharam rapidamente pelas redes sociais e afetaram a popularidade de Lula. Desta vez, a pressa do governo em rever a decisão buscou evitar o que auxiliares no Planalto chamaram de um novo “efeito Nikolas”, em referência ao alcance de vídeos do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que tem viralizado ao criticar ações do governo.Nikolas foi responsável por disseminar, anteriormente, um vídeo que criticava o aumento da fiscalização sobre o Pix, que alcançou mais de 100 milhões de visualizações em um único dia. Recentemente, ele também viralizou ao responsabilizar o governo federal pelos descontos indevidos em benefícios do INSS sem autorização de aposentados e pensionistas.
Por isso, o Planalto avaliou que era necessário responder com agilidade para evitar mais um conteúdo viral que pudesse desgastar ainda mais a imagem do governo.
Foi dessa maneira, então, que os ministros Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação) e Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) se reuniram no Palácio do Planalto com técnicos da área jurídica para rever o texto do decreto que havia sido anunciado horas antes pelo Ministério da Fazenda. O ministro Fernando Haddad, que estava em São Paulo, participou à distância.
A versão anunciada inicialmente previa, entre outras alterações, a cobrança de 3,5% de IOF sobre aplicações de fundos de investimento brasileiros em ativos no exterior — uma operação que até então era isenta. O aumento gerou forte reação do mercado financeiro, que alertou para o impacto negativo da medida e o risco de ela ser interpretada como um controle de capitais.
Diante disso, Haddad discutiu com a equipe o melhor momento para divulgar o recuo. Sidônio Palmeira defendeu que a informação fosse publicada ainda na madrugada, para evitar ruídos antes da abertura do mercado. O argumento prevaleceu, e o anúncio da revogação parcial foi feito por volta das 23h30 nas redes sociais do governo.
Na manhã desta sexta (23), Haddad confirmou a mudança e afirmou que não tinha problema em corrigir a rota, desde que o governo mantivesse o rumo geral da política econômica. Segundo o ministro, a revisão visou evitar especulações sobre um suposto desejo de inibir investimentos.
O episódio, porém, resgatou lembranças da crise provocada em janeiro, quando uma medida da Receita Federal sobre o monitoramento de transações via Pix acima de R$ 5 mil foi mal recebida e criticada por setores da oposição. Na ocasião, o presidente Lula ordenou a revogação da norma, e Haddad foi criticado por não ter articulado melhor a comunicação com o Planalto antes do anúncio.
Senador Carlos Viana Foto: Andressa Anholete/Agência Senado
Nesta terça-feira (20), no Plenário do Senado aprovou o projeto de lei (PL 5636/19) que cria o Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel, que será comemorado anualmente sempre no dia 12 de abril. A data escolhida é uma referência à edição do decreto que criou a representação brasileira em território israelense, em 1951.
O Estado de Israel foi criado em 1948, após aprovação de uma resolução pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a diplomacia brasileira teve um papel importante para viabilizar a criação. Foi o diplomata Oswaldo Aranha quem presidiu a sessão da ONU que aprovou a Resolução 181, que estabeleceu a partilha da Palestina e lançou as bases para a criação do Estado de Israel.
O relator do projeto na Comissão de Educação foi o senador Carlos Viana (Podemos-MG), que também é presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel.
– Os brasileiros e o povo de Israel são povos irmãos. A existência de uma comunidade de mais de 10 mil brasileiros em Israel e de cerca de 100 mil judeus no Brasil leva à existência de fortes vínculos culturais e sociais entre essas nações amigas. Essa data celebra essa proximidade – disse o senador.
O projeto vai à sanção do presidente da República.
O Pleno.News obteve com exclusividade, na tarde desta terça-feira (20), a informação sobre a demissão de Fábio Wajngarten da comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também perdeu o contrato que tinha com o Partido Liberal (PL).
De acordo com os detalhes repassados, é provável que Wajngarten deixe também o corpo de advogados de Jair Bolsonaro.
Na última sexta-feira (16), Bolsonaro criticou as mensagens em que seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, disse a Fábio Wajngarten que “preferia” a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em 2026.
Ao site Metrópoles, o líder da direita se manifestou sobre as declarações.
– Diferentemente da atual primeira-dama [Janja Lula da Silva], Michelle botava ordem na casa. Ela é quem botava ordem na casa, e o pessoal não gostava. Mas não justifica essa troca de mensagens, ainda mais em janeiro de 2023, quando eu estava elegível. Um falou besteira, o outro concordou – declarou Bolsonaro.
O UOL teve acesso ao celular de Cid. Nas conversas sobre as investigações que tinham o ex-presidente como alvo e sobre o cenário político no Brasil, Cid fazia diversas críticas à ex-primeira-dama e enviava mensagens irônicas sobre ela. Em 27 de janeiro de 2023, Wajngarten enviou a Cid uma notícia de que o PL analisava lançar Michelle como candidata à presidência caso Bolsonaro fosse impedido de concorrer nas eleições de 2026.
– Prefiro o Lula – disse Cid.
Ao que Fábio Wajngarten respondeu:
– Idem.
Em seguida, o ex-secretário de Comunicação reencaminhou, sem identificar a origem, uma mensagem criticando o Partido Liberal pelo salário que a legenda destinava a Michelle.
– Em que mundo o Valdemar [Costa Neto, presidente do PL] está vivendo? – questionou o ex-ministro.
Diante da exposição dessas informações, a permanência de Wajngarten no grupo de Jair Bolsonaro ficou insustentável.
Uma fonte próxima ao ex-presidente apontou que não existe mais confiança na pessoa de Fábio Wajngarten e, por esta razão, ele não integra mais os quadros.
Alvo de uma devassa do Judiciário, desta vez por suspeita de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) garantiu, nesta sexta-feira (16), que não tem planos de deixar o Brasil. O político conservador admitiu que pode ser preso e disse que vai “morrer na cadeia”.
Quanto às acusações contra ele acerca de uma suposta trama golpista, Bolsonaro se referiu como “golpe da Disney”, já que estava nos Estados Unidos no famigerado 8 de janeiro de 2023. As declarações ocorreram durante entrevista ao canal da rádio AuriVerde Brasil, no YouTube.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) apontando o ex-presidente como líder de organização criminosa armada, envolvido em uma tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e ameaça ao patrimônio público e deterioração de bem tombado.
Se for condenado por todos esses crimes imputados a ele, o líder da direita no Brasil poderá receber pena superior a 40 anos de prisão. A respeito, Bolsonaro comentou:
– Eu, com 40 anos de cadeia no lombo, não tenho recurso para lugar nenhum, eu vou morrer na cadeia. Qual crime? Crime impossível, golpe da Disney. Junto com o Pateta, com a Minnie e com o Pato Donald, que eu estava lá em Orlando, programou esse golpe aí – declarou.
Embora seja de conhecimento público que o ex-chefe do Executivo não estava no Brasil nas datas que envolvem os atos de 8 de janeiro, os ministros do STF Flávio Dino e Cristiano Zanin já disseram que não se faz necessária a presença de uma pessoa em um acontecimento para ela ser considerada como a responsável pelo ocorrido.
Mais uma vez, Jair Bolsonaro denunciou a perseguição do “sistema” que trabalha para impedir sua candidatura em 2026.
Carla Zambelli Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
O advogado Daniel Bialski informou nesta sexta-feira (16) que vai pedir prisão domiciliar para a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada na última quarta-feira (14) pelo STF a dez anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo ele, a parlamentar não tem condições de saúde para ficar presa.
Na quinta-feira (15), Zambelli afirmou sofrer de síndrome de Ehlers-Danlos, que afeta os tecidos do corpo, além de problemas cardíacos e depressão. Segundo a deputada, essas doenças impedem que ela fique muito tempo em pé ou sem os cuidados médicos adequados.– Eu não sobreviveria à cadeia – declarou.
Bialski afirmou que vai reunir laudos médicos que comprovem as condições da parlamentar. Com esses documentos, pretende acionar o STF para pedir a conversão da pena em prisão domiciliar, usando embargos declaratórios.
A condenação da deputada inclui, além da pena em regime fechado, perda do mandato, pagamento de indenização e inelegibilidade por oito anos. Ela ainda pode recorrer da decisão.
Na mesma ação, o hacker Walter Delgatti Neto também foi condenado. Ele pegou oito anos e três meses de prisão e segue preso preventivamente. Ambos foram responsabilizados por invasão de sistema e falsidade ideológica.
Zambelli nega envolvimento nos crimes e afirma estar sendo perseguida politicamente.
Janja da Silva Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A primeira-dama Janja da Silva se manifestou após o vazamento de seu comentário sobre o TikTok durante reunião da comitiva brasileira com o presidente da China, Xi Jinping. Ela apontou que foi vítima de machismo.
A esposa de Lula (PT) teria causado um clima de constrangimento durante encontro com Xi Jinping e a esposa dele, Peng Liyuan. Integrantes da comitiva brasileira relataram à jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, que Janja pediu a palavra para falar como a rede social chinesa TikTok causava efeitos nocivos no Brasil. A primeira-dama sugeriu que o algoritmo da plataforma favorece a chamada “extrema-direita”.
Em resposta, Xi Jinping teria dito que o Brasil tem soberania para não apenas regular a rede social, mas até bani-la, se assim o desejar. Além de Xi, Peng Liyuan teria ficado irritada com o comportamento de Janja durante o encontro, que teria sido considerado desrespeitoso para com a figura de Jinping.
– Vejo machismo e misoginia da parte de quem presenciou a reunião e repassou de maneira distorcida o que aconteceu. E vejo a amplificação da misoginia por parte da imprensa, e me entristece que essa amplificação tenha o engajamento de mulheres – falou Janja à CNN Brasil, de acordo com a coluna de Débora Bergamasco.
Nesta terça-feira (13), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a participação do ministro Flávio Dino em uma aula magna na Universidade Dom Bosco, em São Luís (MA), que, segundo ele, foi usada como “palanque eleitoreiro”.
Na visão do parlamentar, a participação do ministro do STF se enquadra como crime de responsabilidade e é passível de punição com impeachment.
– Como estava presente um pré-candidato a governador do estado, Flávio Dino aproveitou para fazer campanha, indicando uma amiga para o cargo de vice. Olhem só a crise institucional em que a gente está, mantida pela falta do trato. Isso fere a lei, que proíbe ministro do STF de ter qualquer atividade político-partidária – disse Girão durante discurso.
Em sua fala, o parlamentar também citou o presidente da Suprema Corte, Roberto Barroso, que participou de eventos patrocinados por empresas que têm processos em tramitação no tribunal. O ministro é aguardado em um evento nos EUA, promovido pela revista Veja, que tem a Refit como a maior patrocinadora.
Acontece que a empresa é a antiga Refinaria de Manguinhos, que tem pelo menos cinco processos ativos na Corte. Trata-se de recursos extraordinários que pedem que o STF autorize a subida dos processos que estão no Tribunal de Justiça para o Supremo.
– O presidente do STF fará uma palestra de abertura num evento promovido pela revista Veja, em Nova Iorque. Sabem quem é o patrocinador master do evento? É a refinaria Refit, do Rio de Janeiro, a antiga Refinaria de Manguinhos, que tem pelo menos cinco processos tramitando no Supremo. É ou não é um conflito explícito de interesses? – questiona.
Além desses casos, o senador criticou ainda os gastos com viagens dos ministros do STF em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Barroso, por exemplo, teria gasto R$ 922 mil com voos da FAB entre setembro e dezembro de 2023, primeiros três meses da sua gestão.
O senador cobrou do Senado a apreciação dos pedidos de impeachment contra ministros do Supremo, ressaltando que é autor de três denúncias protocoladas na legislatura atual.
Michelle e Jair Bolsonaro durante manifestação em SP Foto: VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou sobre a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, concorrer à Presidência em seu lugar, caso ele não consiga reverter a inelegibilidade. Em entrevista ao UOL nesta quarta-feira (14), ele reconheceu que ela “tem o carinho de uma parte considerável da população” e que foi “exemplar” como primeira-dama, mas frisou “não pode bater o martelo agora”.
– A Michelle não pediu para entrar nas pesquisas, botaram o nome dela e ela tem aparecido na frente do Lula. Quem é a Michelle? É uma pessoa como primeira-dama, no meu entendimento, que foi exemplar. É uma mulher, fala bem, é evangélica, então tem o carinho de uma parte considerável da população – apontou.
Ele ainda mencionou o nome do seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também tem sido cotado pelas pesquisas à Presidência.
– Então ela pode ser candidata? Não sei. O outro é o Eduardo [Bolsonaro], que está nos Estados Unidos, que aparece em pesquisas por aí também, perdendo para o Lula, mas aparece. Tem muito tempo até lá. Eu não posso bater o martelo agora – ponderou.
Bolsonaro mostrou estar decidido a ir até o “último segundo” da luta para reverter sua inelegibilidade e garantir que seu nome esteja na chapa. Ele ainda disse que, embora “não possa obrigar”, gostaria que os governadores de direita se posicionassem mais claramente nesse sentido e questionassem a validade das acusações que o tiraram da disputa eleitoral.
– Costumo dizer: eleição sem meu nome na chapa é negação da democracia. Isso que Alexandre de Moraes faz lá fora é conhecido como law fare. Romênia, França, Estados Unidos. É para tirar de combate – assinalou.
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IMPRIMA E COLOQUE NO PORTA-LUVAS DO CARRO !!! Você sabia que se enguiçar em determinadas vias da Cidade do Rio de Janeiro, você não pode chamar o seu reboque particular?
Na hora da emergência, nem adianta ligar para o seu reboque de seguradora, pois em locais como Linha Vermelha, Linha Amarela, Auto-Estrada Lagoa-Barra e outros, eles não são autorizados a te socorrer.
Para evitar que você fique à mercê dos bandidos, anote e deixe em seu veículo os números dos telefones de emergência das vias especiais do Rio de Janeiro.
- Linha Amarela .............................. 0800 024-2355 - Linha Vermelha ............................ 0800- 282-8664 - Avenida Brasil............................... 0800 282-8664 3852-0382 - Túnel Rebouças............................ 0800 282-8664 3852-0382 - Túnel Santa Bárbara..................... 0800 282-8664 3852-0382 - Mergulhão da Praça XV................ 0800 282-8664 3852-0382 - Auto-Estrada Lagoa-Barra........... 0800 282-8664 (inclui túneis e Elevado do Joá) 3852-0382
- Via Lagos.......................................... 0800 7020 124 (22) 2665-6565 (22) 2665-6868
- Via Dutra........................................... 2557-2829 2557- 2801
Se estiver em outro local, em situação de perigo peça ajuda à Polícia Militar pelo tel.:190
Para registrar oGuacorrência em acidentes de trânsito (colisão de veículos, atropelamentos, etc...) ligue para190 ou, em caso de vítimas no acidente, chame a