Jair Bolsonaro estará em motociata no DF Foto: Reprodução/Rede social X
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participará de uma motociata em Brasília (DF) nesta terça-feira (29), às 15h. Será a primeira vez que o político comparecerá a um evento do tipo após as medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a obrigatoriedade de permanecer em casa no período noturno, impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A presença do ex-chefe do Executivo no evento foi confirmada no Instagram do Partido Liberal (PL) e por publicações feitas na rede social X, em perfis de parlamentares que são apoiadores de Bolsonaro, como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que é líder da sigla na Câmara dos Deputados, e o deputado Gustavo Gayer (PL-GO).
Gustavo Gayer divulgou um vídeo que anuncia a presença do ex-presidente no evento usando um avatar gerado por Inteligência Artificial. O parlamentar acrescentou “eu acredito que essa vai ser a maior motociata da história do Brasil”.
As motociatas são eventos recorrentes dos apoiadores de Jair Bolsonaro. O ex-presidente realizava reuniões do tipo em diversas regiões do país em uma clara manifestação do apoio que o líder da direita tem em todo o Brasil.
O ex-presidente participará do evento sob medidas cautelares. De acordo com as restrições impostas pelo STF,Bolsonaro precisa praticar recolhimento domiciliar no período noturno, a partir das 19h até as 6h, de segunda a sexta-feira, e de forma integral nos fins de semana.
Gleisi Hoffmann e Eduardo Bolsonaro Fotos: Vinicius Loures | Bruno Spada/Câmara dos Deputados
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, classificou nesta sexta-feira (25), em Brasília, como “crime intolerável” a sugestão feita por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), possam ser alvo de sanções do governo dos Estados Unidos.
A declaração foi feita por Eduardo durante entrevista ao programa Oeste com Elas. Ele afirmou que pediu ao presidente americano, Donald Trump, o cancelamento dos vistos dos parlamentares e sugeriu que, se eles não ajudarem o ex-presidente Jair Bolsonaro, poderão enfrentar punições mais severas.
– A ameaça de Eduardo Bolsonaro aos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, é um crime intolerável contra a soberania e a democracia no Brasil — escreveu Gleisi em seu perfil no X.
E continuou:
– A conspiração desse traidor da pátria com os agentes de Donald Trump descamba para uma chantagem cada vez mais indecente, exigindo anistia de Jair Bolsonaro e impeachment de Alexandre Moraes para suspender sanções dos EUA ao Brasil.
Eduardo também disse esperar que a chamada Lei Magnitsky, que permite aos EUA punirem estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos, seja aplicada ainda nesta sexta contra o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo ele, Alcolumbre “ainda não está nesse estágio”, mas pode evitar sanções se não apoiar o “regime”, em referência ao governo atual. Já Hugo Motta foi citado por causa do debate sobre a lei da anistia que corre na Câmara.
– Trump tem um arsenal na mesa dele… a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes vai ser só mais um capítulo dessa novela – afirmou Eduardo.
Ato pela Soberania do Brasil, na Faculdade de Direito da USP Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Movimentos estudantis e sindicais estiveram, nesta sexta-feira (25), reunidos na Universidade de São Paulo (USP), em um ato pela soberania nacional, diante das recentes medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos contra o Brasil.
O encontro aconteceu no salão nobre da Faculdade de Direito da USP e contou com a presença de estudantes, juristas, entidades civis e representantes políticos. Durante o ato, os participantes levantaram cartazes com frases como “o Brasil não aceita chantagem” e “soberania não se negocia”.
Mais de 200 entidades assinaram uma carta pública, lida durante o evento, em repúdio à política do presidente americano Donald Trump. No início de julho, ele anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, em reação à política do governo Lula que tem atacado a liberdade de expressão de cidadãos americanos e por se unir e abrir o Brics a países “inimigos” dos EUA.
Além da tarifa, os EUA também abriram uma investigação comercial contra o Brasil, que inclui temas como o funcionamento do Pix e o comércio popular da região da 25 de Março, em São Paulo.
O diretor da Faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo, afirmou que a soberania brasileira está em risco.
– O que está sendo ameaçado não é apenas a soberania do Brasil, é a lei internacional. Hoje é conosco, amanhã com quem? – questionou.
Também presente no ato, o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, disse à TV Globo que é preciso apoiar o Supremo Tribunal Federal.
– Quem viveu a ditadura, a repressão, a tortura, a censura, o exílio, sabe o quanto é importante ter enfrentado esse golpe, punir os golpistas e preservar a liberdade democrática do Brasil – disse o aliado de Lula.
O advogado Oscar Vilhena, do Comitê de Defesa da Democracia, criticou a ação americana:
– Sob o pretexto de atacar o STF, o governo dos EUA tenta atingir os interesses dos brasileiros, especialmente dos trabalhadores e empreendedores.
O mesmo espaço foi usado por movimentos de esquerda em 2022 em um ato “pela democracia”, às vésperas da eleição entre Bolsonaro e Lula. As informações são do G1.
O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse que se estivesse na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na campanha de 2022, o líder da direita teria sido reeleito. Ele deu declarações em entrevista à Folha de S.Paulo.
Segundo Mourão, nem Bolsonaro nem Braga Netto viveriam hoje o calvário do processo em que respondem por tentativa de golpe de Estado.
– Quando o Bolsonaro escolheu, não quis mais que eu fosse o vice dele, ele deixou de me chamar para reunião ministerial, eu não participei de mais nada. Eu acho que, se eu tivesse sido o candidato a vice dele, nós teríamos ganho (sic) – falou.
Questionado sobre o que teria acontecido em caso de vitória, ele destacou:
– Nada, não tinha acontecido nada, estava todo mundo feliz da vida, pô.
Michelle Bolsonaro e Renan Filho Fotos: Reprodução/Instagram Michelle Bolsonaro // Reprodução/Instagram Renan Filho
A assessoria de comunicação do PL Mulher rebateu, nesta sexta-feira (25), as declarações do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), que tentou desmentir um vídeo gravado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro às margens do Rio Juruá, no Acre, sobre a ausência de uma ponte na região. O ministro havia afirmado que já existe uma ponte nas imediações e acusou Michelle de “tentar enganar as pessoas”.
A resposta foi redigida pela assessoria de comunicação da entidade, após Michelle considerar que o ministro “não tem relevância” que “mereça a dedicação de seu tempo para respondê-lo diretamente”. A nota foi publicada após a repercussão de um vídeo divulgado por Renan Filho nas redes sociais, em que ele afirma que a Ponte da União – localizada em outro ponto da região – teria sido entregue na gestão de Lula (PT).
Na nota oficial, o PL Mulher afirma que o vídeo gravado por Michelle e pelo senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) é “claro, elucidativo e com argumentos de prova visual”.
Na gravação, a ex-primeira-dama mostra a realidade enfrentada pela população que vive em Cruzeiro do Sul (AC), às margens do Rio Juruá, que precisa utilizar balsas para atravessar o rio, devido à ausência de uma ponte no ponto citado nas imagens.
Ainda segundo o texto divulgado pelo PL Mulher, o ministro Renan Filho age com “desonestidade intelectual” e tem o “hábito de fazer malabarismo para transformar mentiras em verdades”.
– O ministro quer fazer o cidadão acreditar que não viu o que viu no vídeo. Mas esse tempo de coronelismo ao qual ele está acostumado, acabou. O povo sabe reconhecer uma mentira – diz a nota, que também menciona o papel de ONGs financiadas com dinheiro público e estrangeiro na tentativa de impedir a obra.
A nota destaca ainda que Renan Filho reconheceu que a ponte ainda não foi construída no ponto mencionado e que há uma promessa de realizá-la futuramente, o que, segundo o PL Mulher, reforça a veracidade das denúncias feitas por Michelle.
– Suas palavras confirmam o que está no vídeo: a ponte não existe no local – afirma a assessoria.
Ao fim do texto, o PL Mulher faz um apelo para que o ministro deixe o conforto do gabinete e vá conhecer a realidade do povo do Acre. Também cobra que uma eventual obra na região seja executada com responsabilidade e sem os escândalos de corrupção que marcaram outras iniciativas do governo federal.
Confira a nota do PL Mulher, na íntegra: Antes de iniciar a resposta propriamente dita, esclarecemos que essa resposta foi delegada para assessoria de comunicação porque a sra. Michelle considerou que o ministro não tem relevância que mereça a dedicação de seu tempo para respondê-lo diretamente.
Dito isso, passamos a informar o seguinte:
O vídeo gravado pela D. Michelle, juntamente com o Senador Márcio Bittar, às margens do rio Juruá, é bastante claro, elucidativo e com argumentos de prova visual. Ela esteve no local (diferentemente de Renan Filho que, durante sua gestão, não pisou no Acre, muito menos em Cruzeiro do Sul).
Michelle não precisa ligar para ninguém pois conheceu a realidade pessoalmente, e não pela TV ou por documentos.
A convite do senador Bittar, nós estivemos no local, vimos e registramos a situação. Em sua fala no vídeo, o senador deixou clara a localização, o motivo pelo qual a ponte ainda não foi construída e, inclusive, citou uma outra ministra do governo Lula que teria contribuído para a inexistência da obra que tanto ajudaria o povo daquela localidade.
Em nenhum momento foi dito que não existia uma outra ponte. Ocorre que ela não atende as necessidades do povo pois fica muito distante daquele local das imagens. Se o referido ministro se preocupasse com o povo, deixasse o seu conforto e suas regalias, e já tivesse ido até lá, saberia disso.
A atitude do ministro não nos surpreende, pois a desonestidade intelectual e o hábito de fazer malabarismo para transformar mentiras em verdades (e vice-versa) são conhecidas por todas as pessoas atentas às suas ações.
Em outras palavras, ele queria fazer o cidadão acreditar que não viu o que viu no vídeo. Mas esse tempo de coronelismo ao qual ele está acostumado, acabou. O povo sabe reconhecer uma mentira.
Essas “habilidades ludibriantes” permitiram que ele nem ficasse vermelho quando tentou desmentir imagens que mostram balsas atravessando o rio com carros e pessoas a bordo, justamente porque lá não há uma ponte.
Vale ressaltar que o próprio Renan Filho, depois de todo o seu contorcionismo mitomaníaco (feito no frescor do ar condicionado de um exuberante gabinete e não sob o calor do sol às margens do rio) admite que a ponte realmente não existe e promete que o atual governo irá construí-la… será?!?
u seja, suas palavras confirmam o que está no vídeo: a ponte não existe no local e, isso acontece, inclusive porque ONGs – patrocinadas com dinheiro do povo (vide denúncia do senador Márcio) e também internacional – trabalham para que ela não a seja construída. Inclusive atrapalharam construção durante o governo Bolsonaro ao ingressarem com uma representação judicial.
Sem mais para o momento, desejamos profundamente que o ministro saia do seu confortável gabinete e vá conhecer a realidade do povo do Acre, tendo os devidos cuidados para que a eventual obra não se torne mais um escândalo de corrupção desse governo.
O Partido dos Trabalhadores (PT) celebrou, nas redes sociais, a operação da Polícia Federal realizada na manhã desta quinta-feira (18) na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. A legenda afirmou que a ação representa “a justiça sendo feita”.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, os agentes da PF encontraram 14 mil dólares e 8 mil reais em espécie na residência de Bolsonaro. Para o PT, a quantia em dinheiro reforça a suspeita de que o ex-presidente planejava fugir do país.
— A apreensão de dinheiro vivo reforça as suspeitas de que o ex-presidente estaria planejando fugir do país. A justiça sendo feita! — publicou o perfil oficial do partido no X.
A medida faz parte de um novo desdobramento autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica, está proibido de usar redes sociais e deve cumprir recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 6h, além de nos fins de semana.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) argumentou que havia uma “concreta possibilidade de fuga” e pediu medidas cautelares urgentes, acatadas pelo STF. Bolsonaro também está proibido de manter contato com diplomatas, embaixadores ou outros investigados, incluindo seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Damares Alves em coletiva de imprensa Foto: YouTube TV Senado
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou nesta sexta-feira (18), em coletiva em frente ao Senado, que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi surpreendida por agentes da Polícia Federal enquanto ainda estava de pijama, durante operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao lado de outros parlamentares da direita, Damares contou que esteve com Michelle pouco antes da ação.
— Antes que vocês me perguntem, sim, eu estava na casa da Michelle com Michelle Bolsonaro até 15 minutos atrás — disse.
Damares criticou a forma como os policiais entraram na casa fortemente armados e ainda forjaram uma situação constrangedora.
— Se era apenas para conduzi-lo para colocar uma tornozeleira, por que entraram na casa fortemente armados? Forjaram dentro da casa dele [Bolsonaro] uma situação de tamanho constrangimento a uma mulher de pijama — completou.
A senadora ainda alertou para o risco de vazamento das imagens.
— Eu só espero que essas imagens não vazem. Estão ouvindo, Suprema Corte, que essas imagens não vazem — declarou.
Segundo Damares, o episódio marcou o surgimento de uma nova liderança para o campo conservador.
— O que vi hoje, eu vi nascer da humilhação, eu vi nascer da perseguição, a maior líder que esta nação poderia esperar — afirmou ela se referindo à Michelle.
A parlamentar disse ainda que, enquanto Bolsonaro ficará em silêncio por determinação judicial, Michelle deve assumir o protagonismo.
Senador Magno Malta Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Magno Malta (PL-ES) acusou o PT, nesta quarta-feira (16), de usar robôs e mensagens coordenadas nas redes sociais para atacar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após o anúncio da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.
– O PT surtou com o tarifaço do Trump. A culpa? Bolsonaro. O vilão? Trump. A solução? Robôs pagos, tweets encomendados e o “Gabinete do Amor” espalhando mentira – escreveu Malta, na rede social
O parlamentar criticou a reação do governo Lula e afirmou que o país não aguenta mais aumentos e conflitos diplomáticos.
– Lula quer posar de herói, mas planta o caos. O Brasil já não aguenta mais imposto… e vai peitar os EUA agora? – questionou.
FONTE PLENO NEWS
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Elisa Veeck Foto: Reprodução/Print de vídeo da CNN Brasil
A jornalista Elisa Veeck, âncora da CNN Brasil, se referiu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “Bozo”, aparentemente em um ato falho, durante a apresentação do programa Live CNN nesta terça-feira (15). A gafe ocorreu enquanto a comunicadora comentava a relação entre o ex-chefe do Executivo e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Elisa virou assunto de destaque nas redes sociais por conta do ocorrido.
Nascida em Canoas, no Rio Grande do Sul, Veeck começou a carreira em frente às câmeras como atriz. Ela ficou conhecida nacionalmente por seu trabalho em Chiquititas.
Aos 10 anos, Elisa foi selecionada para integrar o elenco da novela infantil entre 1998 e 2001, interpretando a personagem Fran.
Ela tentou seguir como atriz, e até participou do clipe de Daqui pra Frente, do NX Zero, em 2008. No entanto, a falta de oportunidades na área levou Veeck a tentar uma guinada para a Comunicação Social. Sua estreia como âncora foi na TV Vanguarda, afiliada da Globo, e depois foi para a CNN Brasil, passando por programas como CNN Newsroom, CNN Novo Dia e Expresso CNN, antes de se fixar no Live CNN.
Veeck é namorada do economista Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central do Brasil. As informações são do Estadão.
Desentendimento na Câmara Foto: Reprodução/Print de vídeo das redes
Um desentendimento entre a deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG) e o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) causou tumulto no Plenário da Câmara dos Deputados durante a votação que aprovou a nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental, na madrugada desta quinta-feira (17). Na ocasião, os deputados aprovaram o projeto por 267 votos a 116. O estopim da discussão ocorreu às 2h30 da madrugada, quando Xakriabá reclamou de declarações de Kataguiri sobre indígenas.
Momentos antes, na tribuna, Kataguiri havia afirmado que “tribos indígenas” teriam sido beneficiadas com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que fica em Vitória do Xingu, no Pará, por, segundo ele, terem recebido um aporte de R$ 5 milhões.
– R$ 5 milhões na conta de cada tribo. Aí, eu também quero que abra uma hidrelétrica do lado de casa. Porque, me explica, como é que transformar tribo indígena em latifúndio ajuda a compensar impacto ambiental? Não ajuda, gente, isso é dinheiro indo para o bolso dessas pessoas – declarou.
Em resposta, Xakriabá usou as expressões “deputado estrangeiro” e “deputado reborn” no microfone para se referir a Kataguiri.
– Primeiro, essa pessoa, deputado estrangeiro, esse deputado reborn que acabou de falar sequer tem o direito de falar da questão indígena. Ianomâmi não pode ser tratado como um caso despercebido. O senhor fica quieto. O senhor é estrangeiro aqui, tinha de pedir perdão para os povos indígenas – disse.
Em seguida, Kataguiri se referiu à deputada como “cosplay”, termo utilizado para pessoas que se fantasiam de um personagem.
– Determinada deputada me chamou de deputado estrangeiro. E eu quero dizer aqui que estrangeiro, e ali próximo de onde estão meus ancestrais, é o pavão, que é um animal lá da Ásia. Não tem nada a ver com tribo indígena aqui no Brasil, mas tem gente que parece que gosta de fazer cosplay – disse.
Pouco depois, foi a vez do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) se colocar na discussão.
– Já que o assunto é o pavão misterioso, nós queremos saber do licenciamento ambiental do pavão aqui presente. Nossa, se para abrir uma estrada, para abrir um empreendimento, é preciso licenciamento, para abater um animal também precisa de licenciamento – disse.
Xakriabá então voltou ao microfone e disse que as referências ao seu cocar configuravam “um racismo televisionado” e afirmou que tomaria “as medidas necessárias”. Na sequência, o microfone foi desativado, e o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) prosseguiu com a votação. A deputada, então, continuou a protestar e foi em direção a Kataguiri. Os dois bateram boca, e a Polícia Legislativa precisou intervir.
A deputada psolista não quis se pronunciar à imprensa. Kataguiri, por sua vez, disse à reportagem que a acusação de racismo “não tem o menor sentido, porque ela me chamou de deputado estrangeiro”. O parlamentar é brasileiro e descendente de japoneses. Ao fim da votação, Motta lamentou o ocorrido. Questionado pela imprensa se tomará alguma providência em relação à queixa de racismo, o presidente da Câmara disse que iria analisar.
A aprovação da nova lei de licenciamento ocorreu a contragosto do Ministério do Meio Ambiente. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), por sinal, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetará o projeto.
O pastor Silas Malafaia subiu o tom nesta terça-feira (15) ao rebater as críticas feitas pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que declarou não aceitar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “venha meter o bedelho” em assuntos internos do Brasil. Para Malafaia, o ex-vice-presidente de Bolsonaro está “equivocado” e ignora a gravidade da censura imposta pelo STF.
Em suas redes sociais, o líder evangélico afirmou com firmeza que Trump tem todo o direito de reagir, uma vez que o ministro Alexandre de Moraes emitiu ordens secretas e ilegais de censura contra plataformas americanas. “Trump denunciou centenas de ordens de censura ilegais e secretas, ameaçando a mídia dos EUA. Isso não é intromissão — é legítima defesa da liberdade”, escreveu Malafaia, em referência direta às ações autoritárias do STF.
O pastor também apontou o dedo para o Senado Federal, que segundo ele se omite vergonhosamente diante da juristocracia imposta por Moraes. “Não temos a quem recorrer devido a um Senado omisso”, disse. Malafaia destacou ainda que os conservadores precisam construir maioria na Casa para avançar com pedidos de impeachment contra ministros que abusam do poder.
Apesar de Mourão ter reconhecido que há injustiça no processo contra Bolsonaro, o general defende que tudo deve ser resolvido internamente — uma fala que despreza a importância da pressão internacional e afasta um dos poucos aliados que têm coragem de se posicionar, como Trump. Para muitos conservadores, a postura de Mourão demonstra alinhamento institucional, mas não compromisso com o povo que o elegeu.
A fala de Silas Malafaia representa o sentimento crescente na base da direita brasileira: não há mais tempo para discursos mornos nem para conivência com a perseguição. O apoio de Trump é visto como fundamental para expor ao mundo os abusos do STF — e quem rejeita essa ajuda, hoje, está do lado errado da história.
O Pleno.News teve acesso com exclusividade à informação de que advogados da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro protocolaram, nesta terça-feira (1º), uma proposta de retratação a ser feita pela militante petista e apresentadora Teônia Mikaelly Pereira de Sousa, que a chamou de “ex-garota de programa” durante o podcast piauiense IEL Cast. Também tivemos acesso ao texto de retratação proposto pelos advogados da presidente nacional do PL Mulher à comunicadora ligada ao PT.
As declarações ocorreram nos episódios divulgados nos dias 11 e 14 de junho. Em vídeos que circulam na internet, Teônia Mikaelly compara Michelle com a atual primeira-dama, Janja, e afirma que a esposa de Bolsonaro seria “ex-garota de programa” e teria familiares com “passagem pela polícia”.
O advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, que representa Michelle junto com o Dr. Thiago Lobo Fleury, afirma que as falas são “completamente falsas e ofensivas” e que o objetivo foi manchar a imagem pública da ex-primeira-dama. Segundo Bessa, as expressões usadas são misóginas e sem qualquer ligação com a realidade.
A ação penal foi protocolada na 2ª Vara Criminal de Teresina e inclui acusações de injúria e difamação, com agravante pelo uso das redes sociais.
A proposta de retratação, protocolada nesta terça, foi aditada ao processo cível protocolado na 1ª Vara Cível de Brasília. A aceitação do termo de retratação, se feito no processo penal, pode evitar com que ela seja condenada pelos crimes de calúnia e difamação.
Leia na íntegra o texto de retratação proposto pelos advogados de Michelle Bolsonaro a Teônia Mikaelly Pereira de Sousa: Eu estou aqui hoje para me retratar porque menti, fui covarde e desumana.
Reconheço que ultrapassei todos os limites aceitáveis do debate público. Acusei Michelle Bolsonaro de fatos infames e mentirosos, colocando em dúvida sua honra, sua dignidade e a de sua família. Isso não foi opinião — foi pura maldade!
As divergências políticas, por mais intensas que sejam, não autorizam ninguém a desumanizar o outro. E foi exatamente isso que eu fiz. Cometi uma agressão covarde, gratuita e profundamente injusta contra uma mulher pública, uma mãe de família, uma pessoa que tem filhas — filhas que ouviram ou leram o que eu disse e que não mereciam ser feridas pelos meus desatinos. Por minha culpa, essas meninas viram a mãe delas ser humilhada em praça pública.
Disse que Michelle havia sido ‘garota de programa’, quando nunca houve nada que sustentasse tal agressão. Reproduzi um ataque vil como se fosse uma verdade popular. Isso não é coragem. Isso é covardia moral. Isso é desumanidade pública. Eu disse coisas que eu mesma jamais aceitaria que dissessem sobre mim. Usei da minha voz para destruir, para assassinar uma reputação. Fui totalmente irresponsável.
Ao repetir mentiras grotescas como se fossem verdades, atingi não apenas Michelle, mas toda a sua história. Tentei desqualificar sua postura familiar, sua fé, sua aparência. Acusei-a com palavras que carregam peso moral e social devastador. Menti que ela “incorporava um personagem”, insinuei que toda sua família era criminosa — e fiz tudo isso, repito, sem qualquer base, sem qualquer limite, sem nenhuma humanidade.
Sendo mulher, eu deveria ter compreendido o quanto é cruel atacar outra mulher, fazendo o jogo sujo que machistas e misóginos fazem. Agredi Michelle gratuitamente apenas pelo que ela representa, por sua fé, por sua aparência, por sua postura familiar. Fui contra tudo que eu mesma deveria defender.
Hoje, encaro envergonhada aquilo que fiz: fui má. Fui injusta. Fui irresponsável. Fui cruel. E mais do que tudo, fui pequena diante de uma mulher que não me atacou, mas foi atacada por mim. Admito: fui covarde e desumana. E agora, com clareza e vergonha, peço perdão à Michelle Bolsonaro — pela mentira, pela crueldade e pela maldade com que escolhi agir. Peço também que perdoe o impacto que minhas palavras causaram em suas filhas.
Política não é desculpa para perversidade. Divergência não é licença para destruição. E hoje eu entendo: quem mancha a honra do outro, suja a própria consciência. Quem espalha mentira, carrega vergonha. E essa, hoje, é toda minha! Que essa retratação seja o mínimo diante do que causei.
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