Michelle Bolsonaro, Paulo Gonet e Lula Foto: PL Mulher; Foto: EFE/ Andre Borges
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro reagiu em seu Instagram, nesta quinta-feira (16), à matéria publicada pelo Pleno.News na qual o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a reabertura de um inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A investigação sobre uma possível interferência do então presidente Jair Bolsonaro (PL) na Polícia Federal foi arquivada em março de 2022, após a própria PF concluir que não houve qualquer ingerência política por parte do então chefe do Executivo.
A presidente nacional do PL Mulher criticou Paulo Gonet, que vem atuando em consonância com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em coincidente aderência aos interesses de Lula.
– Fazendo o jogo sujo e perverso… mas Deus há de contemplar as obras das suas mãos. Desse, ninguém escapará – declarou a ex-primeira-dama.
Frei Chico, irmão de Lula Foto: EFE/Sebastião Moreira
No centro do escândalo de descontos ilegais de aposentados e pensionistas do INSS, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) já perdeu cerca de 98% de seus filiados. A entidade tem como vice-presidente o sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, que é irmão mais velho do presidente Lula (PT).
Dados apresentados em um processo judicial mostram que o número de inscritos que contribuíam com o sindicato despencou de 317 mil para aproximadamente 5 mil. A redução coincide com a criação, pelo INSS, de um novo sistema que permite o cancelamento de descontos indevidos diretamente pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135, mecanismo lançado em maio.
As informações sobre a drástica perda de filiados foram incluídas em uma ação movida por Luiz Antônio Adriano da Silva, ex-secretário-geral do Sindnapi. No processo, ajuizado em agosto, Silva contesta a legitimidade da eleição que manteve Milton Baptista de Souza Filho, conhecido como Milton Cavalo, na presidência do sindicato.
Silva, que tem ligação política com o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), rompeu com Milton Cavalo e passou a ser um de seus principais opositores internos. O Sindnapi é comandado pelo mesmo grupo político desde os anos 2000. Milton Cavalo assumiu a presidência em 2023, após a morte de João Batista Inocentini, o João Feio, fundador e dirigente histórico da entidade.
Durante evento em comemoração ao Dia dos Professores, nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas às escolhas políticas dos eleitores fluminenses e relembrou o histórico de governadores presos no estado.
Ao lado do prefeito Eduardo Paes (PSD), o petista afirmou que o Rio “era para ser um estado rico”, mas que enfrenta dificuldades por causa de decisões equivocadas nas urnas.
– Ô gente, esse estado aqui, quantos governadores tiveram presos? Esse estado era para ser um estado rico, sabe? E não é, porque muitas vezes as pessoas não acertam na escolha política – disse Lula.
Em tom mais duro, o petista mencionou o ex-governador Wilson Witzel, a quem chamou de “juiz, um picareta” que “não fez nada” e “se meteu na corrupção”.
Lula ainda brincou com a plateia ao pedir mais engajamento político dos eleitores.
– Quando acharem que o Lula não presta, que o Eduardo Paes não presta, que os vereadores não prestam, é direito de vocês acharem. Mas, pelo amor de Deus, ao invés de votar em alguém pior, sejam vocês candidatos – afirmou, arrancando risadas do prefeito.
Eduardo Bolsonaro e Fabio Wajngarten Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados; Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O ex-ministro Fabio Wajngarten usou suas redes sociais nesta quarta-feira (15) para sair em defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que teve de deixar o Brasil em razão de uma ofensiva do Judiciário brasileiro sobre sua família e sobre o espectro político de direita, mais especificamente aos aliados de Jair Bolsonaro (PL).
Wajngarten criticou um movimento criado com a finalidade de desgastar a imagem de Eduardo Bolsonaro e deslegitimar a luta que o parlamentar empreende nos Estados Unidos em prol do restabelecimento da ordem democrática no Brasil. Sem citar nomes, o ex-chefe da Secom do governo Bolsonaro expôs atitudes de deslealdade por parte de políticos que se elegeram com a bênção do líder da direita no Brasil.
– Há claramente um movimento orquestrado para provocar, desmerecer, adjetivar e rotular um filho que abriu mão de sua vida toda, sacrificou esposa e filhos pequenos, para proteger seu pai legitimamente. Pai esse, que criou inúmeros políticos que hoje estão em fim de mandato e tentam com essa provocação construir uma notoriedade momentânea e oca – apontou.
Experiente player político, Wajngarten faz advertências e conselhos em série, legitimando a articulação política de Eduardo no exterior. O advogado apela para que “deixem o filho cuidar do pai”.
– Vai dar errado. Fica o aviso. Deixem o filho cuidar do pai. Nada é mais sagrado. Na mídia, vocês vão perder. Nas redes, nem entrem em campo. No voto, vais ser 7×1.
O vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL), aliado de Jair Bolsonaro, comentou na publicação. Ele criticou a falta de caráter por parte de muitos políticos, que só trabalham em virtude de seus próprios interesses, e elogiou a atuação de Eduardo Bolsonaro.
– Um povo sem caráter, sem valor, que visam o benefício próprio. Que política para eles é forma de ganhar dinheiro e poder. Cuidar do povo, esquece, só pensam em si mesmos. O Eduardo Bolsonaro está fazendo a diferença e se não fosse ele, estaríamos pior ainda – declarou o vice-prefeito de São Paulo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, foram vaiados em um evento em homenagem ao Dia dos Professores, que aconteceu nesta quarta-feira (15), na capital fluminense. A programação teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O público, formado por profissionais da educação, também entoou gritos de “sem anistia”, em referência a projeto de lei que tramita na Câmara.
Poucos segundos após o início das vaias, Lula se levantou de seu lugar e permaneceu ao lado de Motta até o final de sua fala. Os dois chegaram a sorrir durante os gritos contra a anistia.
Motta não tocou no tema da anistia, nem comentou as vaias. Em seu discurso, ele citou a aprovação do Sistema Nacional de Educação e o Plano Nacional de Educação, cujo texto chegou à Casa nesta terça-feira (14). Também elogiou Lula, referindo-se a ele como “sem dúvida alguma o presidente que mais fez pela educação no Brasil”.
Motta tem focado em pautas da educação básica após o desgaste causado por episódios como o da PEC da Blindagem. Na terça-feira, foram aprovadas seis propostas, entre elas o piso salarial nacional para profissionais temporários, o “Mais Professores”, que amplia a presença de educadores na rede pública, e o aperfeiçoamento do Marco Legal da Primeira Infância.
Mais tarde, ao discursar na solenidade, Lula criticou o Congresso Nacional, direcionando-se a Hugo Motta e afirmando que o Congresso “nunca teve o baixo nível como tem agora”. O presidente da Câmara não esboçou reação.
– Hugo é presidente desse Congresso e sabe que ele nunca teve a qualidade de baixo nível como tem agora. Aquela extrema-direita que se elegeu em 2022 é o que existe de pior. Não podemos ter presidente que nega que existiu a Covid-19, nega a vacina, distribui remédio que não vale nada, que tem ministro da Saúde que não entendia p**** nenhuma de saúde – disse o presidente.
Ministros Flávio Dino e Alexandre de Moraes, do STF Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Nesta quarta-feira (15), parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltaram a pedir o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O alvo dessa vez foram Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
O pedido contra Dino tem por base quatro eventos específicos que incluem participação em eventos políticos, conflito de interesses, violação à liberdade de expressão e extrapolação de competência.
– O Brasil só vai se libertar desse caos que estamos vivendo quando o Senado cumprir o seu dever e colocar cada um no seu quadrado… Porque hoje tem um Poder que esmaga os demais, especialmente o Senado – disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE), um dos responsáveis pelo pedido.
Já o impeachment de Moraes tem por base mensagens reveladas por Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro do STF.
– O ministro Alexandre de Moraes comete abusos de autoridade em série e precisa ser sancionado pelo Senado – disse o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), um dos autores do pedido.
Para que os pedidos avancem, é necessário que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), dê prosseguimento aos processos. De acordo com levantamento da CNN Brasil, já é o 41º pedido de impeachment contra Moraes. Já contra Dino é o sétimo do tipo.
Lindbergh Farias e Michelle Bolsonaro Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados; Foto: PL Mulher
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou os stories de seu perfil no Instagram, nesta quarta-feira (15), para ironizar o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), por apresentar uma denúncia contra ela na Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta terça-feira (14).
A presidente nacional do PL Mulher compartilhou a matéria do Pleno.News e debochou da investida do petista contra ela.
ENTENDA O CASO A medida de Lindbergh Farias ocorre após reação da oposição a um decreto que coloca os serviços do Gabinete Pessoal da Presidência da República à disposição da primeira-dama, Janja da Silva.
Após o decreto, parlamentares oposicionistas apresentaram 15 projetos de decreto legislativo contra a medida editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lindbergh, no entanto, disse que eles não têm base.
– Quero repelir veementemente a perseguição desnecessária e sem sentido contra a primeira-dama Janja Lula da Silva, com o protocolo de 15 PDL’s sem base jurídica e renovar que os ataques sofrerão retaliações olho por olho e dente por dente. (…) Logo, não há nada de ilegal no decreto da Presidência, ao contrário do que o grupo do Bolsonaro fez quando estava no poder – afirmou o petista.
Ao acionar a PGR, Lindbergh citou o programa Pátria Voluntária, comandando no governo passado por Michelle Bolsonaro, e citou questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
– O TCU apontou que houve ingerência política direta na escolha de organizações, destacando o caso da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB), indicada pela ministra Damares Alves, sem processo seletivo regular. (…) Constatou-se que o programa operou sem amparo constitucional e legal, permitindo à Casa Civil gerir e destinar recursos financeiros privados arrecadados por meio de campanhas públicas, sem controle orçamentário, sem publicidade dos atos e sem critérios objetivos de seleção das entidades beneficiadas – disse.
Após o ex-presidente do Banco Central (BC), Arminio Fraga, classificar a política fiscal do governo Lula como “suicida” e alertar que ela “pode levar o país a uma nova crise”, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) apresentou um ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo uma auditoria sobre a condução fiscal e as renúncias tributárias do governo federal.
Nesta sexta-feira (10), o presidente Lula indicou que o tratamento dado a presidentes de outros países nunca foi baseado em ideologia. Ele deu declarações durante a cerimônia de lançamento do novo modelo de crédito imobiliário em São Paulo.
O petista citou a conversa que teve com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.– Comecei a conversar com o Trump dizendo assim: “Estou completando 80 anos de idade e você vai completar 80 anos no dia 14 de junho do ano que vem”. (…) Disse para o Trump: “Nós dois, com 80 anos, governamos as duas maiores democracias do Ocidente. A gente não pode passar discórdia, desavença para o restante do mundo. Precisamos passar harmonia, precisamos conversar. Tem divergência? Tem. Vamos colocar na mesa, sentar e conversar”. Não tem tema proibido pra conversar comigo – disse.
E acrescentou:
– Nunca tratei presidente de outro país ideologicamente. Quem tem que tratar ideologicamente é o povo que o elegeu, eu não. Eu tenho que tratar com respeito alguém que foi eleito e ele tem que tratar com respeito alguém que foi eleito e fim de papo. Gosto de conviver com desavenças, tratando democraticamente.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez piada em relação à sua idade e a de seu homólogo estadunidense, Donald Trump, afirmando já ter anos de vida o suficiente “para falar mais grosso” com o chefe da Casa Branca.
A declaração ocorreu nesta sexta-feira (10), durante cerimônia de lançamento do novo modelo de crédito imobiliário, em São Paulo. Na ocasião, o petista chamou atenção para o fato de que o diálogo por telefone com o republicano aconteceu na última segunda, 6 de outubro, dia em que o nascimento do presidente brasileiro está registrado – embora sua verdadeira data de nascimento seja o dia 27.
– Comecei a conversar com o Trump dizendo assim: estou completando 80 anos de idade e você vai completar 80 anos no dia 14 de junho do ano que vem. Ele é oito meses mais novo que eu, portanto, tenho idade pra falar mais grosso com ele. Disse para o Trump: nós dois, com 80 anos, governamos as duas maiores democracias do Ocidente. A gente não pode passar discórdia, desavença para o restante do mundo. Precisamos passar harmonia, precisamos conversar. Tem divergência? Tem. Vamos colocar na mesa, sentar e conversar’. Não tem tema proibido pra conversar comigo – declarou Lula.
O petista disse que a relação entre Brasil e EUA nunca deveria ter sido “truncada”. Também alegou jamais ter tratado outro país ideologicamente e destacou a importância do “respeito” entre chefes de Estado.
– Quem tem que tratar ideologicamente é o povo que o elegeu, eu não. Eu tenho que tratar com respeito alguém que foi eleito e ele tem que tratar com respeito alguém que foi eleito e fim de papo. Gosto de conviver com desavenças, tratando democraticamente – assinalou.
Lula ainda brincou sobre “não saber o que fazer” caso ganhasse uma briga com os EUA e por isso não teria interesses em desavenças com o país.
– O Brasil não tem interesse de brigar com os Estados Unidos. Não quero brigar com a Bolívia, não quero brigar com o Uruguai, por que eu vou brigar com os Estados Unidos? Se a gente ganhar, o que a gente vai fazer? É melhor não brigar. É melhor a fazer sentar numa mesa, conversar um pouquinho, assinar uns documentos e tudo fica bem.
Por fim, ele declarou que o bem-estar do Brasil não pode depender do “humor” do presidente de outra nação e frisou que, caso as negociações com os EUA não avancem, o nosso país poderá exportar para a “China, Ásia, ou qualquer lugar do mundo”.
– Essa relação é importante porque, no mundo, ninguém respeita quem não se respeita. Se você acha que lamber botas te ajuda, vai cair do cavalo. As pessoas respeitam quando percebem que você tem autoridade moral, tem caráter – finalizou.
Empresário Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti Foto: Carlos Moura/Agência Senado
O empresário Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, alvo da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), que investiga a fraude no INSS, doou R$ 100 mil ao Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições de 2022. Ex-sócio do advogado Nelson Wilians, Fernando disse ter doado a mesma quantia ao Partido Progressista (PP), cujo presidente é o senador Ciro Nogueira.
A declaração se deu durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, nesta segunda-feira (6). Na ocasião, o economista também relatou doações de campanha a candidatos a prefeito e vereador, filiados a diversas legendas.
Fernando é investigado como operador financeiro de um dos maiores favorecidos por esses valores desviados do INSS. Ele seria “laranja” de um advogado que também está sob investigação da PF.
Quando questionado pela relator da CPMI, o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), acerca das doações, o empresário disse ser um democrata que investe e ajuda não apenas seus amigos, mas bons projetos. Segundo ele, as transferências não foram feitas sob qualquer interesse, e sempre foram realizadas de maneira legal.
Disse ainda que o critério para doar para o PT e para o PP foi a “polarização partidária que o Brasil estava vivendo”, o que o levou a ajudar “tanto a direita quanto a esquerda”.
Fernando revelou ter emprestado sua casa, no Lago Sul, em Brasília, para um evento do PSD, e ter doado um fusca ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), como presente de aniversário.
Nesta terça-feira (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a visita de sete autoridades ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde agosto.
O ex-chefe do Executivo poderá receber o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira; o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e os senadores Marcos Pontes e Márcio Bitar.
Moraes também autorizou um encontro com o vice-presidente do PL de Rondônia, Bruno Sheid, e com um assessor de Valdemar, Marcus Antonio Ibiapina.
Bolsonaro está proibido de falar ao celular e usar redes sociais. Suas visitas precisam ser previamente autorizadas pelo STF. As informações são da CNN Brasil.
O ministro do Supremo também autorizou que o grupo de oração de Michelle Bolsonaro se reúna no local, nesta quarta-feira (8), das 9h às 18h.
A visita de Ciro Nogueira será na quinta (9), de 9h às 18h; já Marcus Antonio Ibiapina poderá ver Bolsonaro na sexta-feira (10), das 9h às 18h.
Leia, abaixo, as datas e horários dos próximos encontros que Moraes permitiu:
13/10 – Bruno Sheid (9h às 18h) 14/10 – Marcos Pontes (9h às 18h) 16/10 – Márcio Bitar (9h às 18h) 17/10 – Sóstenes Cavalcante (9h às 18h) 20/10 – Valdemar Costa Neto (9h às 18h)
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, nesta segunda-feira (6), que a escolha do secretário de Estado norte-americano Marco Rubio para dar sequência às negociações com o Brasil foi um “golaço”.
Eduardo comentou no X, a declaração de um ex-embaixador ouvido pelo UOL que analisa que a presença de Rubio nas tratativas “complica o Brasil”.
– Não complica o Brasil, nos ajuda! A escolha do presidente Donald Trump só complica o regime de exceção. Golaço! – escreveu em duas postagens, uma em português e outra em inglês.
– O secretário Rubio conhece bem a América Latina. Sabe muito bem como funciona os regimes totalitários de esquerda na região. Sabe como o Judiciário foi instrumentalizado como ferramenta de perseguição política. Ele não cairá nesse papo furado do regime, de independência de um Judiciário aparelhado – continuou.
Após videoconferência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apontou Rubio para continuar as articulações com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo nota do governo Lula, os presidentes conversaram durante 30 minutos “em tom amistoso”. Horas antes da realização da videoconferência ter se tornado pública, Eduardo havia ironizado a possibilidade que um diálogo entre os líderes ocorresse.
Também no X, ele comentou uma notícia do jornal Folha de S. Paulo que apontava que Trump não havia designado interlocutores para combinar encontro com Lula.
– Se bem me lembro era a agenda do Lula que estava cheia. Eu só fico imaginando qual compromisso um sujeito pode ter mais importante do que poder conversar com o presidente da maior potência econômica mundial… – disse.
Eduardo também publicou reproduções de reportagens com declarações de Marco Rubio sobre o Brasil. Nelas, o secretário norte-americano diz que a aplicação da Lei Magnitsky como sanção foi “aviso” e que “os Estados Unidos responderão adequadamente a essa caça às bruxas”, referindo-se à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
– Eis o designado pelo presidente Donald Trump para tratar com Alckmin. Tirem suas conclusões – escreveu Eduardo.
Após conversar com Lula, que descreveu como “um bom homem”, Trump disse em entrevista coletiva na Casa Branca que pretende “começar a fazer negócios” com o Brasil.
Primeira-dama Janja da Silva Foto: YouTube / Partido dos Trabalhadores
Durante jantar do Grupo Prerrogativas em Brasília nesta segunda-feira (6), a primeira-dama Janja da Silva interrompeu o coordenador da entidade que citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo nome, e sugeriu que o líder conservador deva ser chamado de “o inominável”.
A informação foi reportada pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles. De acordo com ele, o advogado e atual coordenador do grupo, Marco Aurélio de Carvalho, promoveu uma “roda de conversa” com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, na galeria Cerrado Cultural, no Lago Sul.
Na ocasião, Janja estava sentada em uma das primeiras fileiras e assistia a Carvalho fazer uma breve fala no início do evento. No começo do discurso, o advogado se referiu ao ex-presidente como “inominável”, mas em dado momento, o mencionou diretamente.
– O presidente Lula fez uma sinalização muito importante quando te escolheu para liderar essa área, que talvez tenha sido a área mais fortemente afetada pelo governo Jair Bolsonaro – declarou ele.
Foi neste momento que a esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) interrompeu Carvalho em tom de correção: “o inominável”. O advogado respondeu em concordância:
– Inominável. Tem razão. Falei o nome dele.
O jantar também teve participação dos ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Anielle Franco (Igualdade Racial), dos deputados Rui Falcão (PT-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Odair Cunha (PT-MG), do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Vieira de Mello Filho, do atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos, e da esposa do ministro da Fazenda, Ana Estela Haddad, que é secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde.
Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Justiça do Rio de Janeiro condenou os ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, além do ex-secretário Hudson Braga, por atos de improbidade administrativa que resultaram em enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário. Os réus ainda podem apresentar recurso contra a decisão.
A 15ª Vara de Fazenda Pública da Capital julgou parcialmente procedentes os pedidos e reconheceu a prática de corrupção envolvendo esquemas de concessão ilegal de benefícios fiscais em troca de doações eleitorais não contabilizadas, os chamados caixas 2 e 3.
Cabral foi condenado ao pagamento de mais de R$ 2,5 bilhões a título de perda de valores acrescidos ao patrimônio, reparação de dano e multa; Pezão, a mais de R$ 1,4 bilhão; e Hudson Braga, a mais de R$ 35 milhões, além da suspensão dos direitos políticos.
A ação civil pública, ajuizada em 2018 pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), demonstrou, com base em documentos, depoimentos e colaborações premiadas, a existência de esquemas complexos de favorecimento empresarial e de financiamento ilícito da campanha eleitoral de 2014, com desvio de finalidade da política de fomento estadual e abuso de poder político.
CONDENAÇÕES Pelo recebimento de propina dissimulada em doações eleitorais e pela priorização de interesses do grupo J&F, Pezão foi condenado ao pagamento de R$ 15 milhões. Cabral foi condenado ao pagamento de R$ 30 milhões. Hudson Braga, na qualidade de operador financeiro do esquema, foi condenado ao pagamento de multa no valor de R$ 5 milhões.
Em relação à prática de improbidade administrativa pela concessão de financiamento irregular ao Grupo Petrópolis, via Funds, tendo recebido como contrapartida, doações não contabilizadas operacionalizadas ilicitamente pela empresa Odebrecht (caixa 3), Pezão foi condenado a ressarcir os cofres públicos e ao pagamento de multa de R$ 1,3 bilhão.
No esquema de concessão de benefícios irregulares à Federação de Transportes do Rio (Fetranspor), Cabral foi condenado a pagar mais de R$ 2,5 bilhões a título de reparação dos danos causados em razão da renúncia fiscal e de multas. Pezão foi condenado ao pagamento de R$ 1,2 milhão.
Já no caso do recebimento de propina por meio de doações irregulares da Odebrecht, tanto Cabral quanto Pezão foram condenados ao pagamento de multa no valor de R$ 15,6 milhões cada.
Os ex-governadores também foram condenados ao pagamento de indenização por danos morais coletivos: Cabral, no valor de R$ 25 milhões, e Pezão, de R$ 10 milhões. Além disso, Cabral teve seus direitos políticos suspensos por dez anos, Pezão por nove anos e Hudson Braga por oito anos, conforme a decisão judicial.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), recebeu o Pleno.News na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), em Belo Horizonte, para uma entrevista exclusiva. Na ocasião, o chefe do Executivo mineiro criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu anistia ampla, geral e irrestrita e admitiu que o Brasil vive uma ditadura.
CRÍTICAS PELO MOMENTO EM QUE LANÇOU PRÉ-CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Ao repórter Marcos Melo, Zema falou sobre as críticas sofridas ao anunciar sua pré-candidatura à Presidência da República em momento interpretado por parte da direita como inoportuno, uma vez que a ofensiva do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre Jair Bolsonaro (PL) escalava para a prisão e, concomitante a isso, o quadro de saúde do ex-presidente foi agravado.
– Dez dias antes do lançamento da minha pré-candidatura, (…) eu fui a Brasília, encontrei com ele [Jair Bolsonaro] pessoalmente, lá no escritório do PL, em Brasília, fui lá conversar com ele, para poder avisá-lo, antes de qualquer um. Ele foi a primeira pessoa no mundo a saber do lançamento da minha pré-candidatura pelo partido Novo, à Presidência da República. E ele falou: “Vá em frente, e quantos mais candidatos a direita tiver, melhor” – justificou.
O governador destacou que o líder da direita deu o aval à sua corrida ao Palácio do Planalto e entende que as críticas sofridas por esse episódio foram um “mal-entendido”.
– Ele deu esse aval, agora surgiu esse mal-entendido – acho que foi – porque já aconteceu no momento em que ele estava respondendo já pelo inquérito e no momento de dor familiar e etc. Mas eu compreendo perfeitamente, mas ele foi avisado e deu o ok, ou então os filhos não se inteiraram desse diálogo que eu tive com o presidente Bolsonaro.
ALEXANDRE DE MORAES Zema reconhece que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, tem atuado arbitrariamente, contrariando “princípios básicos da Justiça”, além de ignorar que há conflito de interesses em ações de sua relatoria, onde deveria se declarar suspeito e não participar do julgamento.
– Ele [Alexandre de Moraes] tem adotado uma postura totalmente arbitrária, (…) uma postura que vai contra os princípios básicos da Justiça, principalmente naquilo que diz respeito a conflito de interesses. Em determinado processo, ele é réu, ele investiga, ele relata, ele decide, ele julga, então fica extremamente difícil de aceitar isso, né? Isso é o básico da Justiça. Se eu tenho uma causa onde eu estou envolvido, a minha esposa, o meu filho, e eu sou juiz, eu vou falar: “Não, um outro vai julgar isso aqui”. Isso não tem acontecido no Brasil.
NARRATIVA SOBRE TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO O chefe do Executivo mineiro também expos sua visão a respeito da suposta trama golpista.
– O Brasil pode se dar ao orgulho, ou à vergonha, não sei o que seria, de ter tido a única tentativa de golpe de Estado do mundo sem uso de armas, com uso de batom, com uso de outros instrumentos que não armados. Quando se fala em golpe de Estado, o que se vem em mente é um Exército marchando, ou rebeldes, ou tanques de guerra, etc… Aqui foi caracterizado, considerado como tentativa de golpe de Estado aquela manifestação de 8 de janeiro de 2023, e penas descabidas, nós temos de lembrar, penas totalmente descabidas. Nós temos, hoje, assassinos, pessoas do mal, bandido mesmo, com penas muito menores do que o pessoal que participou de uma manifestação que, sequer, encostou em outra pessoa para estar ferindo. Então você vê que tem dois pesos e duas medidas claramente, evidente.
Zema voltou a discordar de Moraes, declarou que a Suprema Corte vem sendo utilizada como “instrumento de perseguição política”, e defendeu a discrição para o exercício da magistratura, preceito ignorado pelos ministros do STF.
– Parece que o ministro [Alexandre de Moraes] tem tido essa postura, infelizmente. Do meu ponto de vista, a Justiça no Brasil, principalmente por parte do Supremo Tribunal Federal, tem sido utilizada como um instrumento, uma ferramenta de perseguição política e não propriamente para fazer Justiça. (…) Você vê claramente que tem muita distorção nesses julgamentos. É muito ruim quando o Judiciário começa a fazer política. Em outros países do mundo, juízes nem aparecem para a imprensa, nem dão entrevista, depoimentos, etc… Eles estão lá para julgar.
O político seguiu criticando a desordem institucional que o país atravessa por sobreposição do Judiciário sobre os demais Poderes.
– O Legislativo existe para traçar o futuro. Construir as leis, definir as leis que vão nos levar naquela direção. O Executivo para executar isso no presente, para poder falar: “Está acontecendo aquilo que foi planejado”. E o Judiciário, para julgar o que já passou. Agora, aqui no Brasil, parece que fez aí uma lambança, uma mistura, que não tem funcionado, e tem criado, de certa maneira, um governo totalmente disfuncional. É o Judiciário legislando e criando uma série de problemas que nós temos enfrentado.
DENÚNCIAS DE EDUARDO TAGLIAFERRO CONTRA MORAES Questionado sobre seu ponto de vista a respeito das denúncias feitas pelo ex-assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que chegou a declarar que houve perseguição sistêmica contra Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, e favorecimento a Lula (PT), que acabou eleito por estreita vantagem, pouco mais de 2 milhões de votos. Zema, então, apontou que houve favorecimento à esquerda e esta distinção feita pela Justiça Eleitoral acabou contribuindo para a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro.
– Eu vejo ela [denúncia] como fundamentada. (…) Ficou muito claro: havia ali dois pesos e duas medidas. O que a esquerda fazia nas redes sociais, na TV, tudo liberado. Qualquer coisa que a direita fazia, “não, isso aqui não pode”. Você começa a perceber claramente que havia uma distinção, e certamente contribuiu para que a esquerda tivesse mais facilidade para poder vencer a eleição.
JAIR BOLSONARO, PRESO POLÍTICO Questionado se o ex-presidente Jair Bolsonaro seria um preso político, vítima dessa perseguição empreendida pelo Judiciário à direita, o governador foi categórico.
– Com toda certeza!
Em seguida, ele defendeu anistia ampla, geral e irrestrita aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, no Distrito Federal.
– Precisamos da anistia no Brasil. Eu sou favorável, caso eleito presidente, sendo eleito presidente, será uma das primeiras medidas, nós já anistiamos no Brasil, no passado, verdadeiros terroristas, que pegavam em metralhadoras, que sequestravam, que assaltavam banco e que mataram, assassinos. E o pior, além de terem sidos anistiados, eles recebem uma bolsa-terrorista do Estado, mas são todos de esquerda. Se a esquerda teve esse tratamento, por que a direita não pode ter? E olha que a direita não pegou em arma, a direita não sequestrou, não matou ninguém.
– Nós precisamos pacificar o Brasil. Enquanto você não pacifica, você não avança em direção ao futuro. (…) Defendo anistia ampla, total e irrestrita.
BRASIL, “DITADURA DISFARÇADA” Perguntado se o Brasil vive, atualmente, uma ditadura, o governador não tergiversou e reconheceu que o que está em curso no país é uma “ditadura disfarçada”.
– É uma ditadura disfarçada, vamos dizer assim. Eles não estão aí com policiais na rua, te escutando, mas te deixaram, vamos dizer, meio que algemado. Então hoje, realmente, a direita tem toda essa dificuldade, devido todo esse aparato que foi montado, mas eu continuo extremamente confiante por um simples motivo: o que a esquerda está fazendo aí, não vai dar em nada. Eu falo que a economia brasileira não está crescendo, ela está inchando a poder de anabolizante. (…) Não sei se vai levar mais seis meses, mais um ano, mais cinco, mais dez… Não foi assim com a Dilma [Rousseff]? Não é sustentável. É meio que uma pirâmide financeira, tem data para poder acabar.
Redação: O site ESPERANÇANEWS é um veículo comunicação independente com notícias do Brasil e do Mundo. Nossa missão é levar ao público a verdade dos fatos, sempre com informações de fontes seguras e confiáveis para você formar sua própria opinião.
IMPRIMA E COLOQUE NO PORTA-LUVAS DO CARRO !!! Você sabia que se enguiçar em determinadas vias da Cidade do Rio de Janeiro, você não pode chamar o seu reboque particular?
Na hora da emergência, nem adianta ligar para o seu reboque de seguradora, pois em locais como Linha Vermelha, Linha Amarela, Auto-Estrada Lagoa-Barra e outros, eles não são autorizados a te socorrer.
Para evitar que você fique à mercê dos bandidos, anote e deixe em seu veículo os números dos telefones de emergência das vias especiais do Rio de Janeiro.
- Linha Amarela .............................. 0800 024-2355 - Linha Vermelha ............................ 0800- 282-8664 - Avenida Brasil............................... 0800 282-8664 3852-0382 - Túnel Rebouças............................ 0800 282-8664 3852-0382 - Túnel Santa Bárbara..................... 0800 282-8664 3852-0382 - Mergulhão da Praça XV................ 0800 282-8664 3852-0382 - Auto-Estrada Lagoa-Barra........... 0800 282-8664 (inclui túneis e Elevado do Joá) 3852-0382
- Via Lagos.......................................... 0800 7020 124 (22) 2665-6565 (22) 2665-6868
- Via Dutra........................................... 2557-2829 2557- 2801
Se estiver em outro local, em situação de perigo peça ajuda à Polícia Militar pelo tel.:190
Para registrar oGuacorrência em acidentes de trânsito (colisão de veículos, atropelamentos, etc...) ligue para190 ou, em caso de vítimas no acidente, chame a