Movimentos estudantis e sindicais estiveram, nesta sexta-feira (25), reunidos na Universidade de São Paulo (USP), em um ato pela soberania nacional, diante das recentes medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos contra o Brasil.
O encontro aconteceu no salão nobre da Faculdade de Direito da USP e contou com a presença de estudantes, juristas, entidades civis e representantes políticos. Durante o ato, os participantes levantaram cartazes com frases como “o Brasil não aceita chantagem” e “soberania não se negocia”.
Mais de 200 entidades assinaram uma carta pública, lida durante o evento, em repúdio à política do presidente americano Donald Trump. No início de julho, ele anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, em reação à política do governo Lula que tem atacado a liberdade de expressão de cidadãos americanos e por se unir e abrir o Brics a países “inimigos” dos EUA.
Além da tarifa, os EUA também abriram uma investigação comercial contra o Brasil, que inclui temas como o funcionamento do Pix e o comércio popular da região da 25 de Março, em São Paulo.
O diretor da Faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo, afirmou que a soberania brasileira está em risco.
– O que está sendo ameaçado não é apenas a soberania do Brasil, é a lei internacional. Hoje é conosco, amanhã com quem? – questionou.
Também presente no ato, o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, disse à TV Globo que é preciso apoiar o Supremo Tribunal Federal.
– Quem viveu a ditadura, a repressão, a tortura, a censura, o exílio, sabe o quanto é importante ter enfrentado esse golpe, punir os golpistas e preservar a liberdade democrática do Brasil – disse o aliado de Lula.
O advogado Oscar Vilhena, do Comitê de Defesa da Democracia, criticou a ação americana:
– Sob o pretexto de atacar o STF, o governo dos EUA tenta atingir os interesses dos brasileiros, especialmente dos trabalhadores e empreendedores.
O mesmo espaço foi usado por movimentos de esquerda em 2022 em um ato “pela democracia”, às vésperas da eleição entre Bolsonaro e Lula. As informações são do G1.
FONTE:PLENO NEWS
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