Giulia Panchoni Righetto morreu após desabamento de teto de igreja Foto: Reprodução/Redes Sociais
O desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, provocou a morte de Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, na tarde desta quarta-feira (5). A vítima era natural de Ribeirão Preto, interior paulista, e estava visitando o prédio histórico quando houve o colapso das estruturas do local.
Em nota, a Polícia Civil da Bahia afirma que investiga a morte de Giulia por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Defesa Civil de Salvador, o espaço central da igreja cedeu durante um momento em que o templo estava aberto e recebia fiéis.
Além de Giulia, outras cinco pessoas ficaram feridas, incluindo dois alemães, identificados pelo Corpo de Bombeiros; Heidemarie Gudurun, 79 anos, e Karl Heinz, 63 anos.
Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros e, na sequência, encaminhados para uma unidade de saúde local.
Todos, segundo as autoridades locais, sofreram apenas ferimentos leves e não correm risco de morte, informou a Polícia Civil, em nota.
– Guias foram expedidas para o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e os laudos periciais serão essenciais para esclarecer as causas do acidente – informou.
Teto da Igreja de São Francisco desaba em Salvador Foto: Defesa Civil de Salvador
PONTO HISTÓRICO E TURÍSTICO A Igreja São Francisco de Assis, conhecida como “igreja de ouro”, foi construída no início do século 18 no centro histórico de Salvador. Seu interior é revestido de ouro e ela é considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo. O prédio é um dos mais expressivos monumentos do barroco nacional e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Situada no Largo do Cruzeiro de São Francisco, a igreja é um dos principais pontos turísticos do centro de Salvador e conhecida por seu contraste arquitetônico: um exterior austero inspirado nas edificações jesuítas e um interior ricamente decorado, com detalhes luxuosos. O edifício foi construído com pedra calcária em suas partes aparentes e arenito nas áreas rebocadas.
Jair Bolsonaro se despede de bispa Keila Ferreira Foto: Reprodução/YouTube AD Bras
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu, nesta segunda-feira (3), ao culto fúnebre pela morte da bispa Keila Ferreira, que acontece na sede da Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo.
Na cerimônia fúnebre, o líder conservador se manteve próximo aos familiares da bispa e manifestou consternação.
Jair Bolsonaro próximo ao bispo Abner Ferreira, cunhado da bispa Keila FDeputados federais evangélicos também compareceram. Os parlamentares Otoni de Paula (MDB-RJ) e Pastor Eurico (PL-PE) foram os primeiros a chegar. Outros nomes como o deputado federal Filipe Martins (PL-TO) e o Pastor Marco Feliciano (PL-SP) também são aguardados.
Outras personalidades políticas como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) também prestaram essa última homenagem à bispa Keila Ferreira, importante líder das mulheres da Assembleia de Deus, a maior denominação evangélica do país.
SOBRE A MORTE Keila Ferreira, de 52 anos, era esposa do bispo Samuel Ferreira, líder da Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo, e morreu no último sábado (1°). A causa da morte não foi revelada.
O culto fúnebre está sendo realizado nesta segunda-feira (3) no templo sede da denominação. O final do velório está marcado para as 7h desta terça (4), quando o corpo seguirá para o sepultamento.
Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo
Ex-comandante das forças de paz da ONU na República Democrática do Congo (RDC), o general brasileiro Santos Cruz afirmou estar decepcionado com a atual postura política da comunidade internacional e da Organização das Nações Unidas (ONU) diante da invasão da cidade de Goma, no país africano.
O militar afirma sentir-se “frustrado” por todos os soldados que morreram para impedir que a milícia M23 conquistasse a cidade à época em que ele liderava as forças de paz no local, em 2013. No último domingo (26), anos depois do trabalho bem-sucedido de Santos Cruz, os rebeldes conquistaram seu objetivo.
– Me sinto frustrado por aqueles que morreram acreditando que [a política que levou à derrota do M23 em 2013] teria continuidade. Eu me lembro do rosto de cada soldado que eu perdi – lamentou, em entrevista ao Gazeta do Povo.
À época em que liderava os chamados capacetes azuis, Santos Cruz adotou uma política linha dura, detalhada por ele no Relatório Cruz, que passou a ser um tipo de guia das missões de paz. Segundo o documento, a ONU não deveria se portar como uma força reativa e espalhar seus militares em posição de defesa em países conflagrados. Pelo contrário, deveria atacar os rebeldes antes mesmo que eles conseguissem se organizar e ferir civis.
Entretanto, após a saída de Santos Cruz e as trocas de generais, essa política mais rigorosa se perdeu. Em 2021, o M23 conseguiu se reorganizar em segredo – com a ajuda do país vizinho, Ruanda – e lançou, em janeiro deste ano, uma ofensiva, invadindo cinco cidades: Rubaya, Masisi, Minova, Sake e Goma. O ataque deixou 17 militares da ONU mortos e gerou uma grande crise humanitária.
Para Santos Cruz, a conquista de Goma ocorre não somente por uma disputa étnica, mas também devido às jazidas de ouro, diamantes e coltan, mineral muito utilizado na produção de aparelhos eletrônicos. O militar afirma que “o grande objetivo dos rebeldes é pegar um pedaço do Congo, porque ali tem muitos recursos, é uma anormalidade geológica”.
Na avaliação do general, a última reunião de emergência do Conselho de Segurança sobre a situação no Congo, realizada na última terça-feira (28), evidenciou uma desmoralização do órgão. Na ocasião, os países somente concordaram que é necessária uma solução política, não militar, pressionaram Ruanda, mas não tomaram medidas concretas.
Cruz, por outro lado, defende a criação de sanções econômicas ou políticas contra os apoiadores do M23, investigações sobre corrupção entre autoridades do Congo, além do reforço militar no leste do país.
– Ela [a reunião] mostrou a posição [política] de cada país, mas de efetivo não tem nada. Não abriram investigação sobre o contrabando de minérios, não investigam como o M23 foi treinado e reorganizado, não fazem investigação sobre crimes sexuais, não cortam a ajuda financeira internacional para os apoiadores dos rebeldes. (…) Gasta-se bilhões de dólares em missões de paz e ninguém é responsabilizado – queixou-se.
NOMEAÇÃO DE GENERAL BRASILEIRO PARA CONDUZIR A CRISE O general de divisão Ulisses Mesquita Gomes foi nomeado, no fim da tarde da última terça, o comandante da Monusco, a força de estabilização da República Democrática do Congo, que atua ao lado do exército daquele país contra os rebeldes do grupo insurgente M23.
O anúncio da nomeação de general Ulisses, que atuava no Comando Logístico do Exército, aconteceu em meio à crise desencadeada pela ofensiva dos guerrilheiros do M-23 no leste do país, atingindo a cidade de Goma, a capital do Kivu do Norte, estado da RDC vizinho à Ruanda. O grupo M-23 é formado por integrantes da minoria Tutsi.
A previsão é que Ulisses chegue à RDC na próxima semana para assumir a Monusco. No Brasil, o general chefiou a 7ª Brigada de Infantaria. Também esteve na Minutah, a força de paz da ONU para o Haiti, da qual o Brasil fez parte entre 2004 e 2017. Ele trabalhou ainda no Departamento de Operações de Paz da ONU entre 2017 e 2019. O primeiro brasileiro a chefiar a Monusco foi o próprio Carlos Alberto Santos Cruz entre 2013 e
Estudante Hendiel Rane Estevão de Oliveira Domingos e pastor Edmilson Melo Fotos: Arquivo Pessoal
Uma adolescente de 16 anos morreu ao ser arrastada pela correnteza do Rio Guandu, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, logo após participar de um batismo organizado por uma igreja evangélica no local. O pastor do grupo chegou a tentar salvar a vítima, mas também acabou sendo levado pela água e está desaparecido. O caso aconteceu no último domingo (26).
A adolescente em questão foi identificada como Hendiel Rane Estevão de Oliveira Domingos, tinha transtorno do espectro autista e era a caçula em uma família de três filhos. Sua mãe, a dona de casa Hosana da Cruz, contou que, após a cerimônia, as crianças pediram ao pastor Edmilson Melo para brincar na Prainha do Guandu.
– Quando acabou [o batismo] todos foram para cima. Eu chamei a minha filha para irmos para a estrada e sair do Guandu. Mas o pastor avisou que não iríamos naquele momento. Aí, descemos de volta. As crianças pediram para entrar na água, a minha filha pediu também. O pastor atendeu as crianças que queriam tomar banho – iniciou Hosana.
– Foi tudo muito rápido. As crianças foram levadas, mas conseguiram sair. Mas a minha filha foi arrastada. O pastor tentou ajudar, salvar a Hendiel, e foi levado também. Ela já estava se afogando quando tentaram pegá-la – completou, segundo informações do portal G1.
Já o pai de Hendiel, Sebastião de Oliveira Domingos, conta que não estava no local e soube do ocorrido por meio de uma ligação da esposa.
– A mãe me ligou e pediu pra que eu fosse correndo pra lá, que tinha acontecido isso. A gente achou que ela tenha caído em algum buraco. Não tem como descrever isso. É uma dor muito grande. É horrível, não desejo isso para pai ou mãe – lamentou.
O Corpo de Bombeiros encontrou o corpo da jovem na tarde deste domingo, e as buscas pelo pastor Edmilson continuam. O caso foi registrado na 56ª DP (Comendador Soares).
Juliana já consegue falar e deu os primeiros passos Foto: Reprodução/TV Globo
A jovem Juliana Rangel, que foi baleada na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal do ano passado, já consegue se comunicar por meio da fala e tem dado seus primeiros passos. Em entrevista concedida ao Fantástico, da TV Globo, Juliana disse que a recuperação dela foi “um milagre”.
– Quero agradecer a todos que acreditaram em mim, que eu ia voltar. Eu voltei, gente, por um milagre – resumiu.
No último sábado (25), Juliana deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) e foi para um quarto do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (RJ), onde continua a recuperação. Ao relatar como tudo aconteceu, a jovem disse que foi baleada ao tentar salvar o irmão, que é deficiente visual.
– Aconteceu muito rápido. Eu tomei o tiro tentando salvar o meu irmão. Eu mandei o meu irmão abaixar, porque ele é deficiente visual. E eu, vendo se ele tava agachado, tomei o tiro – afirmou.
SOBRE O CASO Juliana e familiares estavam em um carro na Rodovia Washington Luís, na altura de Duque de Caxias, a caminho de Niterói (RJ) quando o veículo foi alvejado por agentes da PRF. Junto com ela estavam o pai Alexandre da Silva Rangel, de 53 anos, baleado na mão esquerda, a mãe Deyse Rangel, de 49, e o irmão mais novo, de 17 anos, a namorada dele e um cachorrinho.
De acordo com a família, o veículo estava a 90 km/h quando uma viatura da Polícia Rodoviária Federal se aproximou. Ao ver as luzes da polícia, o pai deu passagem e mudou para pista da direita. A viatura, porém, o seguiu, e ele, com isso, voltou para a pista central. Foi nesse instante que os policiais Leandro Ramos da Silva, Camila de Cássia Silva Bueno e Fábio Pereira Pontes atiraram.
Em nota, a Polícia Federal (PF) disse que “as investigações seguem em andamento, aguardando a conclusão da perícia técnica criminal do local de crime”. Já a defesa dos policiais informou que “durante a abordagem foram ouvidos estampidos e que, naquele momento, os agentes acreditaram que o barulho vinha do carro da família. Isso os levou a efetuar os disparos”.
Michelle Bolsonaro Foto: Frame de vídeo / Redes Sociais
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez uma publicação comemorando o retorno do presidente Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (20). A esposa do ex-chefe do Executivo brasileiro Jair Bolsonaro (PL) pediu a Deus que dê ao republicano “sabedoria” e “amor” para governar seu país, e exclamou: “Viva a América!”
– Que Deus abençoe o presidente Trump com sabedoria, discernimento e amor para governar o seu povo. Viva a América! – escreveu ela em postagem nos stories do Instagram.
Michelle ainda deixou um provérbio bíblico falando sobre o governo dos justos.
– Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme – escreveu, em referência ao trecho de Provérbios 29:2, e finalizou citando o slogan de Trump, “Make America Great Again” (Faça a América Grande Novamente, em tradução livre).
A ex-primeira-dama brasileira esteve no evento de posse de Donald Trump nesta segunda. Na ocasião, ela usava um casaco-vestido bordô inspirado na bandeira estadunidense e na elegância de Jacqueline Kennedy, esposa do 35º presidente dos EUA, John F. Kennedy.
A atriz Luana Piovani gerou polêmica nesta sexta-feira (3), após publicar um vídeo em que lamenta o fato de não ter beijado ninguém durante sua estadia no réveillon do Brasil. A artista anunciou o fim do namoro com o empresário Lucas Bitencourt em julho.
– Os melhores “boys” são gays. Os que não são gays estão velhos e acabados. Os que são visualmente interessantes [são] “boy lixo”. Aí não tem – disparou.
A atriz, que também já foi casada com o surfista Pedro Scooby, atualmente vive em Cascais, em Portugal. Ela resolveu passar a virada de 2025 no Rio de Janeiro.Em julho, Luana gravou um vídeo em que se emocionava ao comentar o caso de traição do jogador Yuri Lima a Iza e anunciava o fim do relacionamento com o empresário Lucas Bitencourt.
– Me entristece muito. […] Meus filhos estão no Brasil, terminei o meu namoro, então o “buraco” está enorme – disse.
Mulher não quis falar com a TV Globo Foto: Reprodução/ Print de vídeo redes sociais
Nesta quarta-feira (18), uma mulher se recusou a dar entrevista para a TV Globo. O caso ocorreu no momento em que a jornalista do Bom Dia Rio, Adriana Rezende, fazia uma reportagem sobre um leão-marinho que apareceu na praia de Ipanema, na Zona Sul da capital fluminense.
– É uma cena curiosa, né? Bom dia para a senhora – falou a repórter.
Foi, então, que a mulher surpreendeu Adriana.
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Mãe da criança que chorou querendo o assento da passageira Jeniffer Castro em voo para Belo Horizonte (MG), Aline Rizzo demonstrou irritação ao rebater críticas do jornalista Felipeh Campos e frisar que Jeniffer não desmentiu o equívoco dos internautas que acharam ter sido a mãe a gravar e expor o vídeo. Em entrevista ao bispo Márcio Carotti, do programa Fala Que Eu Te Escuto, da Record TV, Aline relata que teve que cobrar de Jeniffer e Eluciana Cardoso – verdadeira responsável pelo vídeo – que elas ajudassem a esclarecer os fatos.
– Ele [Felipeh Campos] continua criticando, me acusa lá em cima de novo, e não sei qual é o problema desse cara comigo. Ele me acusa lá em cima, porque eu não dei um pronunciamento para esclarecer os fatos. Quem tinha que esclarecer os fatos, era quem estava na mídia e dando entrevistas. Se eu não tivesse vindo no [Reinaldo] Gottino ao vivo, igual estou fazendo agora, para pedir… porque eu tive que pedir. Será que se eu não tivesse pedido para tanto a Eluciana quanto a Jeniffer, virem a público falar a verdade iriam acreditar em mim? Será? – questionou.
Ainda em tom de indignação, ela chamou Felipeh de “hipócrita” e disse que ele não tem “responsabilidade nenhuma em passar informações”, assim como as páginas de fofoca cujos seguidores a “massacraram a semana inteira”. Na sequência, ela lançou um desafio a Jeniffer.
– Depois da outra emissora que me procurou vir esclarecer os fatos, ele [Felipeh Campos] continuou me culpando, dizendo que incitei e eu que fiz. Eu quero que a Jeniffer… Não tinha nenhum problema, mas agora eu vou cobrar dela isso daí. Eu quero que ela diga e prove, em que momento eu incitei. A única palavra que dirigi a Jeniffer foi: “Desculpa e vou retirá-lo do assento”. Pedi para ela esperar, tirei e coloquei no meu assento. Ele chorou, é um direito dela não ceder à birra – disparou Rizzo.
Apesar da declaração, Aline fez um contraponto elogiando a passageira, que trabalha como bancária.
– Adorei e achei muito legal da parte dela, hoje, quando ela falou para o Felipeh que a filha dela talvez fizesse birra. Então achei isso legal da parte dela – ponderou.
Em seguida, a mãe do menino comentou o fato de Jeniffer, ao responder críticas de pessoas que questionavam a falta de esclarecimentos sobre o caso, ter dito que estava sem dormir e comer há dias.
– Desde quando o vídeo viralizou, eu comento falando que não foi a mãe [da criança] que me gravou. O constrangimento que passei no avião e ainda ter que ver esses comentários… Não está sendo fácil! Desde o fato ocorrido, eu não estou dormindo, não estou comendo, não estou bem faz dias – desabafou a bancária.
Rizzo, porém, declarou que, apesar de a bancária ter dito que não estava bem, demonstrou estar em condições de fazer publicidade para grandes marcas.
– Não era minha responsabilidade ter que procurar canais de comunicação pra poder me justificar, não era. Porque quem estava ganhando engajamento e divando, fazendo publi… Eu não tenho cabeça pra fazer publi se eu tô doente, se eu tô assimilando, se eu tô sem comer, como que eu vou fazer publi? – indagou.
Por fim, ela citou a ida de Jeniffer ao Encontro com Patrícia Poeta, na Rede Globo, e não ter respondido à apresentadora quando foi perguntada se havia sido a mãe que tinha gravado.
– Quer dizer, eu vou em uma emissora de grande potencial. Eu falo tudo que eu sofri, falo um monte de coisa, mas em nenhum momento eu falo: “Olha, mas vamos deixar claro que essa mãe e essa criança estão sofrendo linchamento virtual por toda a internet, sendo odiada, sendo acusada, por uma coisa que não foi a mãe que fez” – adicionou.
Em justificativa após o ocorrido no programa, Jeniffer relatou que, devido a problemas técnicos de sua conexão de internet, não ouviu Patrícia Poeta perguntar se havia sido mesmo a mãe que gravou o vídeo.
Jeniffer Castro nas redes sociais — Foto: Reprodução/InstagramJeniffer Castro, que viralizou ao ser filmada se negando a trocar de assento no avião, acumulou mais de um milhão de seguidores e dá sua primeira entrevista nesta sexta-feira (6). Ela foi filmada por uma mãe que queria que seu filho sentasse na janela da aeronave. Nas redes sociais, contou que estaria no "Encontro"."Bom dia, pessoa, tudo bem com vocês? Hoje vou dar a minha primeira declaração oficial no 'Encontro' com a Patrícia Poeta, às 9h30", informou Jeniffer no Instagram.Perfil de Jeniffer Castro nas redes sociais — Foto: Reprodução/Instagram
Antes do vídeo viralizar, Jeniffer tinha menos de 30 mil seguidores. Na manhã desta sexta, ela já contava com 1,3 milhão. Depois da repercussão, a administradora recebeu uma onda de apoio por alguns internautas e foi notada até por famosos. "Vim aqui só pra dizer que você é uma diva", disse a ex-BBB Kerline.
No "Encontro", Jeniffer afirmou que foi xingada pela dona do vídeo "várias vezes" e completou: "Estou mais com medo da minha segurança. Está todo mundo mandando mensagem, perguntando onde eu moro". Ela ainda afirmou que medidas legais estão sendo tomadas diante da situação.
A responsável pela gravação do vídeo filma Jeniffer enquanto diz: "Ela se nega a trocar (de assento no avião) com uma criança que está nervosa. Não quer trocar de lugar. Até perguntei se ela tem alguma síndrome, uma deficiência, a gente entende. Mas a pessoa não tem nada e não quer trocar, do nada. Estou gravando a sua cara porque você não tem empatia com as pessoas e isso é repugnante. Se fosse com adulto, tudo bem, mas com uma criança é demais".
Enquanto isso, Jeniffer está com fones de ouvido, tentando ignorar a reação da mulher. O registro foi compartilhado no TikTok com a legenda: "E minha mãe que encontrou uma pessoa sem empatia com criança". Diante das críticas para a mãe, o perfil que compartilhou o vídeofoi desativado. Internautas passaram a comentar e opinar o que fariam na situação.
Há 33 anos, o jurista Ives Gandra da Silva Martins forma generais na Escola do Comando e Estado Maior do Exército. Ele é professor emérito de Direito Constitucional na instituição. Suas teses foram apropriadas pela militância bolsonarista e pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro em uma tentativa de conferir algum arcabouço teórico a propostas manifestamente inconstitucionais.
Os escritos do jurista sobre o artigo 142 da Constituição, que regulamenta a atuação das Forças Armadas, caíram nas graças dos bolsonaristas. O dispositivo passou a ser visto por apoiadores do ex-presidente como a grande brecha jurídica para justificar uma intervenção militar contra o Poder Judiciário.
Não é de hoje que Gandra vem alertando para ‘distorções’ em suas interpretações. O nome dele voltou a ser associado a pautas antidemocráticas depois que a Polícia Federal descobriu uma trama golpista envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outros oficiais.
A PF encontrou, no celular de Mauro Cid, um questionário respondido por Ives Granda em 2017 sobre a ‘garantia dos poderes constitucionais’. As respostas foram enviadas a pedido do major Fabiano da Silva Carvalho, que se apresentou como aluno do segundo ano do Curso de Comando e Estado Maior do Exército.
Além do questionário, havia um documento que se propunha a resumir as ideias de Mauro Cid. “Diante de situações de invasão de um Poder sobre as atribuições de outro, a Constituição Federal permite que as Forças Armadas atuem pontualmente para restabelecer a harmonia constitucional”, diz o que é apontado como a ‘síntese’ do argumento do jurista. Logo na sequência, vinha uma ‘sugestão de roteiro’, em três passos, para as Forças Armadas agirem como ‘Poder Moderador’.
À reportagem do Estadão, Gandra informou que as respostas foram dadas há seis anos, têm ‘caráter estritamente constitucional’ e não ‘inspiram, influenciam ou instrumentalizam a realização de um golpe de Estado’.
“A minha interpretação do 142 sempre foi extremamente deturpada. É um dispositivo não para romper, mas para garantir a ordem democrática”, afirma. “Se outros interpretaram incorretamente o que eu disse e escrevi, o que eu posso fazer?”
ESTADÃO: O Sr. respondeu a algum questionário de teor golpista?
Ives Gandra: Responder um questionário sobre golpe de estado? Jamais. Na prática, o que eu posso dizer é o seguinte: eu me responsabilizo pelo que eu escrevi. Certamente não há nada escrito meu e certamente não há conversa sobre isso. Como meu nome apareceu lá? Foi alguém terceiro que levou essa informação? As minhas aulas foram antes da eleição.
ESTADÃO: Houve uma distorção da tese do Sr. sobre o artigo 142?
Ives Gandra: Quando eu vi essa tempestade, eu disse: primeiro, não é minha interpretação. A minha interpretação do 142 sempre foi extremamente deturpada. É um dispositivo não para romper, mas para garantir a ordem democrática. De repente, o artigo 142 passou como se fosse desconstituição de poder, golpe. Se outros interpretaram incorretamente o que eu disse e escrevi, o que eu posso fazer? Quando havia essas manifestações, estavam acreditando que as eleições tinham sido fraudadas. Não houve prova nenhuma de fraude. Os próprios militares acompanharam, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral, as eleições.
ESTADÃO: Havia margem para um golpe após a derrota de Bolsonaro?
Ives Gandra: O fato de ter um texto, absolutamente tresloucado, de estado de sítio, esse que foi publicado, só poderia ter validade se o Congresso apoiasse por maioria absoluta. Não haveria a menor chance disso.
ESTADÃO: O Sr. enfatiza que não vê risco das Forças Armadas endossarem uma ruptura institucional, mas diálogos recuperados pela PF mostram uma trama golpista envolvendo oficiais. É uma corrente minoritária?
Ives Gandra: O curso na Escola do Comando e Estado Maior do Exército foi criado em 1989 e eu passei a lecionar em 1990. Eu conheço a mentalidade deles. Quando o pessoal se unia em frente aos quartéis, eu dizia: é uma bobagem. Não há o menor risco de golpe. Eles (militares) não vão tomar nenhuma medida contra, mas não vão tomar nenhuma medida para romper as instituições, porque são escravos da Constituição. Risco zero, multiplicado por zero, dividido por zero. Eu não tenho dúvida de que pode haver um ou outro cidadão. Mas as minhas aulas são sobre Direito Constitucional. Aqueles coronéis, que vão ser generais, têm essa visão perfeita. Criaram um curso para que as Forças Armadas representassem exclusivamente o que está na Constituição: respeito absoluto ao que está na Constituição. É a mentalidade que predomina em todo o generalato.
ESTADÃO: E por que não a inércia diante de manifestações golpistas organizadas após o segundo turno em frente aos quartéis?
Ives Gandra: O que havia era um respeito das Forças Armadas à manifestação popular, já que era apenas manifestação de boca, não era manifestação com arma. Os militares sempre entenderam que respeitariam os resultados das eleições.
Jovem diz que ficou com compressa na barriga após cesariana Foto: Reprodução/ TV Anhanguera
A estudante Mariana Silveira Neves disse que ficou com uma compressa no abdômen após fazer uma cesariana no Hospital Municipal de Nova Crixás, em Goiás. Ela tem 25 anos de idade.
O procedimento foi feito em abril. No entanto, somente em setembro
Mariana identificou o objeto estranho que causou dores abdominais durante cinco meses.
A compressa só foi removida no dia 15 de setembro.
– Abriram [o local da] cesariana e não estava lá. Aí, teve que cortar a minha barriga. Eles falaram que estava colado no intestino – relatou a jovem ao G1, de quem são as informações.
Ao abrir o abdômen a equipe médica identificou que se tratava de uma gaze. A estudante perdeu parte do intestino e uma trompa de falópio no procedimento de remoção.
– Demoraram a me contar. Fiquei bem triste. Não esperava ficar com uma cicatriz grande assim. E fiquei mais triste ainda quando soube da perda da trompa – disse.
Mariana registrou uma ocorrência contra o médico que fez o parto. A delegada Fernanda Simão de Almeida disse que o profissional já foi ouvido.
A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e aguarda o laudo da perícia da Superintendência de Polícia Técnico-Científica.
Neste domingo (2), o humorista Whindersson Nunes causou polêmica, em uma rede social, após defender o jogador de futebol Neymar. Ele se manifestou após os ataques que a atriz Luana Piovani fez ao atleta.
Whindersson acabou sendo alvo de críticas por seu comentário, no qual também citou Rafaella Santos, irmã de Neymar, por causa das doações enviadas ao Rio Grande do Sul. No post, ele fez ainda referência ao presidente Lula (PT) sem, no entanto, citar o nome do petista.
– Bom, os que vivem no Twitter vão dizer que eu senti, e senti algo pra falar mesmo. A irmã do Ney, a Rafa, simplesmente mandou o jato do Ney entregar oito drones de levar comida e água pra pessoas ilhadas, sem pestanejar, sem pedir favor, difícil hoje em dia. Sempre que eu faço uma merda não pública, eu penso, me defenderiam disso? Qual seria o preço? Porque, sinceramente, eu acho privatizar praias burrice ou mau-caratismo, ou um ou outro. Mas, porém, no entanto, todavia, nosso presidente aperta mão de pessoas que não gostamos todos os dias, e todos sabemos o por quê; ou mau-caratismo ou inteligência? Eu que não vou bater cabeça com isso – escreveu o humorista.
O embate entre Luana e Neymar gira em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que transfere terrenos da Marinha em áreas urbanas para estados e municípios ou para proprietários privados. Políticos de esquerda dizem que o texto dá margem para a criação de praias privadas, mas o relator da proposta no Senado, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), nega que exista essa permissão.
Por fim, Nunes foi acusado de ser favorável à PEC. Ele se revoltou e expressou o que pareceu um arrependimento.
– Não sou a favor de privatizar praia. P*** que p****, pra que fui falar b***** – reagiu.
ENTENDA A POLÊMICA Luana iniciou os ataques a Neymar na última terça-feira (28), ao comentar um vídeo da atriz Laila Zaid que classificava o jogador como “um dos apoiadores” da PEC. Ao compartilhar o caso em sua conta no Instagram, Piovani disse: “Meu sonho é que meus filhos esqueçam Neymar. Imagina se isso é ídolo?”.
Na última quinta (30), Luana retomou o assunto, mas dessa vez reforçou os ataques pessoais ao jogador. Nas redes sociais, ela disse que o atleta “fez muito pelo Brasil”, mas que “acabou com tudo o que construiu”.
– Como consegue ser tão mau caráter? (…) Dá uma “puxadinha” pela memória e pensa: “Você queria que a sua filha casasse com ele? Você queria que a sua filha tivesse um filho com ele?”. Talvez as pessoas que pensam na quantidade de dinheiro que ele tem digam “sim”, mas só uma mãe sabe que dinheiro nenhum ajuda na nossa exaustão mental – afirmou Luana.
Na sequência, a atriz declarou que o jogador é “um péssimo exemplo como cidadão, pai, homem, marido e companheiro”.
Mais tarde, Luana disse ter recebido uma mensagem dizendo que o atleta, na verdade, é um ótimo pai e relembrou o caso de traição durante a gravidez de Bruna Biancardi. Na época, Neymar fez uma postagem com um pedido de desculpas.
– Pode ser que a mulher com quem ele esteja ache ele um ótimo pai, mas precisamos ter discernimento para entender que ela está vivendo uma fantasia. Alguém que trai uma mulher durante a gestação não pode ser um bom pai, porque não está levando em consideração a mãe dessa criança. (…) Quando um pai faz mal para uma mãe, ele está fazendo mal para o filho – declarou.
RESPOSTA DE NEYMAR Já na noite da última quinta, Neymar decidiu responder aos ataques e fez duras críticas a Luana. Em sua página no Instagram, ele publicou dois vídeos e uma imagem em referência às declarações da atriz. Na imagem, ele escreveu o seguinte texto:
– Cansado de ficar escutando um monte de m**** de gente que não sabe o que eu vivo nem o que passei. Agora essa louca não solta mais a p**** do meu nome. Não f***, Luana, tá cheia de filho aí, cheia de trabalho, vai cuidar da sua vida. Me deixa, c******. Quer arrumar confusão? Põe a p**** do sapato na boca e fica quieta – escreveu.
Nos vídeos, Neymar não diminuiu o tom. No primeiro deles, o jogador questionou se atriz estava “querendo alguma coisa” com ele.
– Acho que abriram a porta do hospício, soltou uma louca que não solta meu nome da boca. Quem trabalha no hospício em que ela estava, por favor, vai atrás dela, está complicado. Acho que ela está querendo alguma coisa comigo, não é possível. Não tira o meu nome da boca, incrível. Quer ser famosa, filha? O tempo já foi. Era uma ótima atriz, não tenho nada para falar de você. Mas agora tem que enfiar o sapato na tua boca porque você só fala m**** – afirmou.
Já no segundo, o jogador indagou Piovani sobre o motivo de ela estar falando de seus filhos.
– Quer falar dos meus filhos? Não estou te entendendo, nunca falei nada dos seus filhos. Sempre tratei seus filhos muito bem. Que por sinal me adoram, não sei por quê. Agora você não pode falar da minha criação, das minhas crias. Se você quiser o telefone das mães dos meus filhos, eu te passo, não tem problema nenhum. Pergunta para elas se sou um mau pai. Toma vergonha na tua cara. Tem mais de 50 anos e quer vir lacrar na internet. Está pensando que é quem? Vai para o c****** – completou.
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