Gilson Machado Filho e Gilson Machado Foto: Instagram @gilsonmachado22
Após a prisão do ex-ministro Gilson Machado nesta sexta-feira (13), no Recife (PE), seu filho, Gilson Machado Filho, usou a rede social X para sair em defesa do pai. Em nota, ele afirmou que o ex-titular do Turismo “nunca cometeu um crime em toda sua vida”.
– Estou muito triste com isso. O meu pai é um exemplo pra mim e me ensinou valores importantes como integridade e família. Nunca cometeu um crime em toda sua vida. Honro esses ensinamentos e estarei junto dele e da minha mãe, apoiando meus pais neste momento – escreveu.
Gilson Machado foi preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de intermediar pedido de passaporte português para Mauro Cid. Ele nega a acusação e afirma que solicitou o documento apenas para seu pai, de 85 anos.
A defesa também contesta a prisão e diz que ainda não teve acesso ao processo. O caso segue sob investigação da Polícia Federal.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de mandado de prisão em da Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília (DF). No entanto, segundo a defesa do militar, a prisão foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid será encaminhado para a sede da PF em Brasília, para um novo depoimento, ainda nesta sexta.
O pedido de prisão está ligado ao ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que foi preso pela PF nesta sexta, em Recife (PE).
Cid é acusado de tentar emitir passaporte português para deixar o Brasil. Gilson Machado teria atuado, no mês passado, para ajudá-lo junto ao consulado de Portugal no Recife.
A defesa nega que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro tenha pedido passaporte português ou tenha tentado deixar o país. Os advogados afirmam que ele tem cidadania portuguesa e a carteira de identidade de Portugal – e que isso já foi informado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O militar é delator e réu na ação penal que apura a suposta tentativa de golpe de Estado.
Viatura da Polícia Federal Foto: Coordenação-Geral de Comunicação Social/PF
A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta terça-feira (13), a quinta fase da Operação Sisamnes, que mira um esquema de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores de aproximadamente 20 milhões de reais e apreensão dos passaportes dos suspeitos.
A corporação explica que a nova fase da operação visa “aprofundar a investigação em relação aos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa”.As apurações da PF identificaram a existência de uma “rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas ‘propinas’ lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça”.A nova fase da operação foi determinada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação tem como alvo empresas que ocultaram e dissimulavam as propinas, além dos empresários por trás delas, operadores financeiros, casas de câmbio e também laranjas.
Para Zanin, há indícios de um “verdadeiro comércio de decisões judiciais”, no qual o empresário e lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, tinha papel fundamental. Segundo o magistrado, Gonçalves “estabeleceu rede de contatos com magistrados e assessores de Ministros do STJ e de integrantes dos Tribunais de Justiça, bem como com uma série de intermediadores, a fim de auferir benefícios derivados de decisões judiciais e informações privilegiadas”. Gonçalves está preso desde o último dia 26 de novembro.
O traficante Celso Luiz Rodrigues, conhecido como Celsinho da Vila Vintém, foi preso na manhã desta quinta-feira (8). Considerado um dos traficantes mais antigos em atividade no estado e fundador da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), Celsinho era alvo de uma investigação que revelou alianças inéditas entre tráfico e milícia para controlar territórios.
A prisão ocorreu na Vila Vintém, Zona Oeste da capital fluminense, no âmbito da Operação Contenção, ação permanente da Polícia Civil voltada a conter o avanço territorial do Comando Vermelho (CV) nessa região da cidade, especialmente com foco em desarticular sua estrutura financeira e prender líderes do tráfico. Já foi solicitado o bloqueio de mais de R$ 6 bilhões em bens ligados à facção.As investigações começaram em fevereiro, quando oito traficantes armados foram presos em flagrante na comunidade Vila Sapê, em Curicica, também na Zona Oeste. Segundo os detidos, eles haviam sido enviados por Celsinho para assumir o controle da área, até então dominada por milicianos liderados por André Costa Bastos, o Boto, atualmente preso em presídio federal.
Os depoimentos revelaram que Boto teria negociado com Celsinho a “venda” da comunidade. Em seguida, tropas armadas da ADA tomaram a região sem resistência, iniciando imediatamente a venda de drogas. A ocupação pacífica chamou a atenção da inteligência da Polícia Civil, que passou a investigar uma possível aliança entre a milícia e o tráfico — um cenário considerado inédito até então.
A apuração identificou que Celsinho também firmou acordo com Edgar de Andrade, o Doca ou Urso, liderança do CV, facção rival da ADA. O pacto visava consolidar o domínio da região com estabilidade e divisão territorial, evitando confrontos armados. A aliança chegou a prever operações conjuntas, como a execução do miliciano dissidente Fábio Taca Bala, morto por traficantes do CV após se opor à entrada da ADA.
A investigação concluiu que Celsinho, Doca e Boto comandavam uma associação criminosa integrada por milicianos e traficantes, usando armamento pesado, promovendo homicídios e impondo o controle com a coação de moradores.
Vìdeo de estudantes foi considerado deboche Foto: Reprodução/TikTok
A família de Vitória Chaves da Silva, jovem que morreu após passar por três transplantes de coração no Instituto do Coração (InCor), ingressou na Justiça contra o hospital, a empresa de ensino Inspirali Educação e duas estudantes de medicina, após a divulgação de um vídeo no qual as alunas faziam referência indireta ao caso de Vitória com comentários considerados irônicos sobre a condição de saúde dela.
A gravação, feita dentro do hospital e publicada no TikTok, levou a família a pedir R$ 607 mil por danos morais, além de R$ 25,5 mil de auxílio para tratamento psicológico. No vídeo, as estudantes Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano comentam sobre um caso raro envolvendo múltiplos transplantes cardíacos.Sem mencionar nomes, Gabrielli afirmou que um dos transplantes falhou porque a paciente “não tomou os remédios que deveria tomar”. Em seguida, Thaís comentou: “Essa menina está achando que tem sete vidas”. Segundo a petição inicial da ação ajuizada pela família, a jovem mencionada no vídeo seria Vitória, única paciente em tratamento no InCor com o histórico clínico citado.
Vitória morreu em fevereiro deste ano, por insuficiência renal crônica e choque séptico. Os parentes contestam a alegação feita no vídeo sobre descuido com a medicação. De acordo com eles, a jovem era extremamente cuidadosa com o uso dos remédios, controlando horários com alarmes no celular, mesmo sendo acompanhada por uma equipe médica de referência.
As estudantes faziam parte de um curso de extensão de curta duração oferecido pela Inspirali dentro do InCor. A ação judicial aponta que elas tiveram acesso a informações sobre o caso de Vitória durante esse período e utilizaram esses dados de forma indevida ao produzir e divulgar o vídeo.
No processo, a empresa de ensino é acusada de falhar na supervisão e orientação das alunas, enquanto o InCor é responsabilizado por não fiscalizar adequadamente a presença e atuação das estudantes em suas dependências. No processo, os advogados da família sustentam que houve violação do sigilo médico e da intimidade da paciente.
– As acadêmicas devem responder pelo tom de deboche e indevido sarcasmo com que passaram tais informações (…), demonstrando um sadismo incompatível com a nobreza do exercício da medicina – diz um trecho da ação.
Após a divulgação do vídeo, a família registrou uma queixa na delegacia e as estudantes foram ouvidas no 14° Distrito Policial, no dia 14 de abril. Em depoimento, elas alegaram que não tiveram a intenção de ofender Vitória e que o objetivo do vídeo era apenas comentar um caso raro conhecido durante a prática médica. A Polícia Civil instaurou um inquérito por injúria.
No âmbito criminal, o caso agora aguarda o oferecimento da queixa-crime por parte da defesa da família, já que se trata de uma ação penal privada — como ocorre em casos de calúnia, difamação, injúria ou violação de direito autoral. Em nota, a Faculdade de Medicina da USP, que respondeu em nome do InCor, disse estar tomando medidas para evitar que casos como o das jovens se repitam.
– Internamente, a FMUSP está tomando medidas adicionais para reforçar junto aos participantes de cursos de extensão as orientações formais sobre conduta ética e uso responsável das redes sociais, além da assinatura de um termo de compromisso com os princípios de respeito aos pacientes e aos valores que regem a atuação da instituição – disse a instituição.
A Inspirali Educação, por sua vez, disse que não comentará o caso judicial.
Nesta terça-feira (29), a Polícia Federal (PF) publicou edital para o novo concurso público, com 192 vagas imediatas, além de cadastro reserva. Os cargos são para níveis médio e superior, com salários que chegam a R$ 11.070,93.
As vagas abrangem diversas unidades da PF, incluindo Brasília e capitais de estados. As vagas estão distribuídas entre cargos como agente administrativo, administrador, contador, enfermeiro, médico clínico e psiquiatra, entre outros.
As provas serão objetivas e discursivas, com a previsão para serem aplicadas no dia 29 de junho. Também haverá avaliação biopsicossocial (para candidatos com deficiência) e procedimento de heteroidentificação (para candidatos negros).
O valor da taxa de inscrição é de R$ 90 para o cargo de agente administrativo a R$ 110 para os cargos de nível superior. Integrantes do CadÚnico e doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde podem solicitar isenção da taxa de inscrição entre os dias 29 de abril e 5 de maio de 2025.
As inscrições começam nesta terça (29) e vão até o dia 21 de maio, pelo site do Cebraspe.
Ao menos 4,1 milhões de aposentados e pensionistas podem ter sido lesados pelos descontos indevidos em seus contracheques, feitos por meio de um esquema criminoso bilionário envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O número de possíveis afetados corresponde ao de usuários que têm contratos associativos com as 11 entidades suspeitas de participar da fraude. O número exato, contudo, só será revelado após a conclusão das investigações.
No total, o INSS tinha acordos de cooperação técnica com 39 entidades. As investigações apontam que 11 delas são suspeitas de estarem envolvidas na fraude. Estima-se que o prejuízo chegue a R$ 6,3 bilhões.
Diante do escândalo, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, realiza nesta sexta-feira (2) uma reunião com o advogado-geral da União, Jorge Messias, para elaborar uma forma de ressarcir as vítimas.
O até então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido após a Polícia Federal deflagrar a Operação Sem Desconto, tendo ele como um dos alvos. Ao que tudo indica, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), está com as horas contadas no governo e deve pedir a própria exoneração. Segundo o Poder360, Lupi foi orientado por aliados a deixar o governo, que está sendo pressionado a demiti-lo.
Clara Maria tinha 21 anos Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil de Minas Gerais localizou na quarta-feira (12) o corpo de uma jovem de 21 anos que morava em Belo Horizonte e estava desaparecida desde o último domingo (9). O corpo dela estava enterrado no jardim da casa onde morava um ex-colega de trabalho.
O suspeito foi preso em flagrante, assim como um amigo dele também acusado de participar do crime. Os dois podem responder pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e ocultação e destruição de cadáver.
A vítima é Clara Maria Venâncio Rodrigues, que trabalhava como auxiliar de cozinha em uma padaria de Belo Horizonte. Ela contou ao namorado que um ex-colega de trabalho, de 27 anos, a quem havia emprestado R$ 400 três meses atrás, tinha pedido para encontrá-la para devolver o dinheiro. Por isso, na noite de domingo, ela iria para a frente de um supermercado na avenida Fleming, na Pampulha.
– A dívida foi contraída quando trabalharam no mesmo estabelecimento e usada como desculpa para que o suspeito pudesse encontrá-la, na noite do crime. Essa dívida não estava sendo cobrada pela vítima – contou o delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), durante entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (13).
Como Clara Maria não deu mais notícias após sair para esse encontro, na noite de domingo o namorado e amigos começaram as buscas por ela e pelo ex-colega, mas não conseguiram esclarecer o caso e comunicaram o desaparecimento à polícia.
A polícia descobriu dois endereços vinculados ao principal suspeito. Em um deles, encontraram uma tia dele, que confirmou que o suspeito morava no segundo endereço.
Ao chegar à frente da casa, os PMs estranharam o cheiro que vinha de dentro do imóvel.
– Já no calçamento foi possível perceber odor característico e semelhante ao de cadáver que exalava pela janela da casa. Também percebemos que havia uma pessoa no interior da residência, que não atendia ao chamado dos policiais – contou o delegado.
A porta foi arrombada e o suspeito, localizado.
Assim que os investigadores entraram na residência, notaram cimento fresco em um corredor. Ao iniciar uma escavação, viram parte do corpo de uma pessoa. Diante da situação, Sampaio atribuiu o homicídio a um amigo.
– O suspeito afirmou que apenas ocultara o corpo e que o autor do homicídio seria seu amigo, de 29 anos. Mas, a investigação aponta o contrário: o ex-colega da vítima é quem a enforca, e o amigo dele o ajuda na ocultação do corpo – afirmou Fonseca.
À polícia, o suspeito afirmou que atraiu a vítima até a casa dele para rendê-la e tirar dinheiro de sua conta bancária, por meio do celular dela. Mas, a vítima resistiu e ele decidiu enforcá-la até a morte.
Outra questão que pode ter influenciado no crime é que o suspeito havia tentado namorar a vítima e não foi correspondido.
– Durante as investigações também descobrimos que a vítima já havido sofrido assédio sexual por parte do ex-colega de trabalho e não teria correspondido às investidas. No dia 6 de março, ele teria encontrado com a vítima em um bar e tomado conhecimento de que ela estaria namorando, o que teria lhe deixado com muita raiva – contou o delegado.
O segundo suspeito é Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos, amigo de Sampaio. Ele já teria tido uma desavença com a vítima.
– Esse suspeito tem adoração pelo nazismo e, durante uma conversa, a vítima o criticou por tal posicionamento, o que lhe causou profunda ira. Além disso, ele também tem interesse em necrofilia, o que pode indicar abuso sexual. Todos esses fatores se juntam com a outra motivação, de roubo, e criam este cenário para o crime – disse Fonseca.
Os suspeitos foram presos e prestaram depoimento. Durante a oitiva, o segundo suspeito citou a participação de um terceiro, que chegou a ser conduzido ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e ouvido formalmente, porém não ficou configurada a participação dele nesse crime. Depois, os dois suspeitos presos também refizeram suas afirmações e negaram que esse terceiro tenha participado do crime.
Ao ser questionado sobre o paradeiro de Clara Maria por uma das amigas dela, antes da prisão, o primeiro suspeito chegou a dar o endereço dele, que é o local onde o corpo da vítima foi encontrado. Ele chegou a marcar um encontro com uma amiga da vítima, na quarta-feira.
– Esse encontro não aconteceu porque nós o prendemos antes. Mas possivelmente ela seria uma próxima vítima – disse o delegado.
Mulher é sequestrada em estacionamento Foto: Reprodução/Câmeras de Segurança
Uma mulher de 45 anos foi sequestrada enquanto guardava compras no estacionamento de um petshop no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, nesta segunda-feira (10). Ela foi obrigada a fazer transferências bancárias e depois libertada pela polícia, que a localizou após ser acionada por uma testemunha. A mulher sofreu escoriações, ficou em estado de choque e foi medicada.
Um suspeito pelo crime foi baleado pela polícia e morreu. A mulher foi abordada por dois homens armados que saíram do carro estacionado ao lado do seu. Um deles estava encapuzado. Eles obrigaram a vítima a entrar no carro deles e saíram, deixando o veículo da mulher no estacionamento da loja, na avenida Giovanni Gronchi.
Uma pessoa que testemunhou parte da ação criminosa avisou a Polícia Militar, que começou a procurar o veículo. Uma equipe localizou o carro na rua Pierre Patel, no Jardim Ângela.
Os policiais abordaram o automóvel e ordenaram que os ocupantes saíssem. Um deles desembarcou e teria feito menção de pegar a arma. Um policial atirou. Baleado, o suspeito foi conduzido ao Hospital do M’Boi Mirim, mas morreu. Ele tinha 28 anos e usava uma arma de brinquedo. O segundo suspeito conseguiu fugir correndo por uma viela.
A mulher contou à polícia que foi obrigada pelos criminosos a fazer transferências bancárias e usar seus cartões de crédito em uma máquina que eles dispunham. Ela sofreu escoriações, mas passa bem.
O caso foi registrado no 47º Distrito Policial (Capão Redondo) como roubo, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa. A Polícia Civil tenta identificar e prender o criminoso que fugiu.
Pastor Robério José da Silva Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
O pastor Robério José da Silva, de 46 anos, foi morto a tiros na noite deste domingo (23), quando retornava da igreja em Ipojuca, no Grande Recife (PE). Ele foi alvejado com três tiros, nas costas e na cabeça, disparados por dois homens.
De acordo com relatos de testemunhas, o pastor retornava do culto onde havia pregado. Ele estava acompanhado de sua esposa e sogra, mas teria feito uma parada para conversar com seu irmão, enquanto as duas mulheres seguiram o caminho. Neste momento, os criminosos o atacaram.
– Dois rapazes chegaram, não roubaram nada. O primeiro tiro foi nas costas e seguiram com dois na cabeça. Ele caiu na frente da casa do irmão dele. E ele é pastor de uma igreja próxima de onde o executaram e, até agora, a gente não tem noção do que tenha acontecido – disse uma testemunha ao G1.
A família do pastor acredita em execução.
– Acredito que [os criminosos] esperaram o culto acabar. A gente chegou a cogitar que podia ser engano, mas os vizinhos, mais próximos, e quem viu descartam que tenha sido engano. Porque, como lá é muito movimentado, muita gente viu – contou uma parente.
A parente da vítima afirma que ele não tinha inimigos. Os vizinhos, no entanto, relataram que Robério discutiu com um grupo de pessoas após um incidente que danificou seu carro, mas não está claro se isso teve relação com seu assassinato.
O corpo do pastor foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, no Centro do Recife. O sepultamento ocorre na tarde desta segunda-feira (24) no cemitério de Nossa Senhora do Ó.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso. Robério deixa sua esposa e dois filhos adolescentes.
Nesta quinta-feira (20), o prefeito de Quixeramobim (CE), Cirilo Pimenta (PSB), anunciou que o carnaval na cidade foi cancelado. A decisão ocorre por causa do caso de uma jovem que foi assassinada no município.
Natany Alves tinha 20 anos e foi sequestrada ao sair de uma igreja evangélica, no último domingo (16). O desfecho foi trágico: ela foi assassinada a pedradas e encontrada horas depois.
Em solidariedade à família e aos amigos de Natany, não haverá carnaval da cidade.
– Tomei a decisão de que não vamos fazer Carnaval. A Prefeitura Municipal vai suspender, em respeito à própria família e à opinião quase que unânime da população, que pediu para suspender o Carnaval. E nós vamos atender. Vamos deixar para outra oportunidade, mais pra frente – explicou o prefeito.
Pimenta se manifestou por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais.
Uma jovem de 20 anos foi sequestrada ao sair de uma igreja evangélica neste domingo (16), em Quixeramobim, no interior do Ceará. O desfecho foi trágico: a jovem foi assassinada a pedradas e encontrada horas depois.
A vítima, identificada como Natany Alves, estava indo buscar seu carro na saída do culto quando foi abordada por três criminosos na Rua Tabelião Miguel Câmara, Centro de Quixeramobim.Câmeras de segurança registraram o momento da abordagem. Preocupados com o sumiço da jovem, amigos de Natany obtiveram as imagens em um estabelecimento próximo ao local do sequestro e acionaram a polícia.
Câmeras de segurança registraram sequestro Foto: Reprodução/Câmeras de Segurança
As polícias Militar e Civil agiram em conjunto e conseguiram capturar os criminosos, que informaram onde deixaram o corpo da jovem. De acordo com os agentes, a vítima foi morta a pedradas e apresentava marcas de violência pelo corpo.
O carro de Natany havia sido abandonado na Rua Francisco Eneas de Lima, na cidade de Quixadá, a 43 quilômetros do local do sequestro. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.
O prefeito de Quixeramobim, Cirilo Pimenta, publicou uma nota de pesar:
– É com grande tristeza no coração que me solidarizo com a família de Natany, assassinada cruelmente por bandidos desalmados vindos de outros municípios. (…) Deus, em sua infinita misericórdia, é o único capaz de trazer à família a consolação que seu amor produz. Que Ele os abençoe e os fortaleça neste momento de dor e luto – declarou em nota.
Natany era aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), no curso de licenciatura em Química. A entidade suspendeu as atividades nesta segunda-feira (17) e decretou luto.
Deise Moura e bolo envenenado Fotos: Arquivo Pessoal | Divulgação/IGP (Instituto Geral de Perícias)
Deise Moura dos Anjos, de 42 anos, foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira (13) na prisão. Ela estava presa na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, em Porto Alegre (RS), sob suspeita de envenenar o bolo que matou três pessoas de uma mesma família no Natal de 2024.
De acordo com a Polícia Penal, Deise foi encontrada sem os sinais vitais durante a conferência matinal na penitenciária.– Imediatamente, os servidores prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência que, ao chegar no local, constatou o óbito. Deise estava sozinha na cela. As circunstâncias serão apuradas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias – diz a nota.
– Deise estava sozinha na cela. As circunstâncias serão apuradas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias – completa o comunicado.
Segundo o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil no Rio Grande do Sul, a principal hipótese é suicídio.
O CASO Deise foi presa sob suspeita de ter envenenado com arsênio a farinha utilizada no bolo de Natal feito pela sogra. Na confraternização de família, seis pessoas foram hospitalizadas, e três delas morreram. São elas: Maida Berenice da Silva, Neuza Denise Silva dos Anjos, e a filha de Neuza, Tatiana Denise dos Anjos.
Deise também era suspeita de ter matado o sogro, Paulo Luiz dos Anjos, que havia morrido meses antes, mais precisamente em setembro. Os exames pós-exumação constataram que ele consumiu arsênio antes de morrer. Ele ingeriu bananas e leite em pó levados pela nora para sua casa.
A perícia encontrou diversas pesquisas por “venenos para matar humanos” e “arsênio” no celular de Deise. As buscas foram feitas antes das mortes aconteceram. Ela ainda adquiriu o veneno em pó em compras online, tendo a nota fiscal da compra em seu celular.
Jovem sem filhos é preso por engano por “atraso de pensão alimentícia” Foto: Reprodução/TV Globo
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai apurar suposto erro judicial no caso de um jovem de 19 anos que nunca teve filhos, mas foi preso por não pagar pensão alimentícia. A prisão aconteceu no Distrito Federal e o jovem ficou mais de 24 horas encarcerado, mesmo dizendo que nada devia.
O mandado de prisão contra o rapaz foi emitido pela Justiça de Igarapé, cidade de Minas Gerais, em 2017, quando ele tinha apenas 12 anos. O processo judicial teve origem na cidade de São Paulo.
Conforme a Defensoria Pública do Distrito Federal, depois de ser cumprido o mandado de prisão, o jovem foi levado para uma cela reservada a devedores de pensão alimentícia, no Complexo da Polícia Civil, na região do Sudoeste, em Brasília. Os apelos de inocência do rapaz só foram levados em conta quando ele foi apresentado ao juiz, em audiência de custódia.
De acordo com o defensor público Alexandre Fernandes Silva, coordenador das audiências de custódia do DF, o caso chamou a atenção pela cronologia dos fatos. Quando o mandado de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia foi expedido, o rapaz era praticamente uma criança. A equipe da Defensoria apurou que o processo de São Paulo não mencionava o nome do jovem e, em Minas Gerais, não havia qualquer ação judicial contra ele.
Diante da dúvida, Silva acionou a Defensoria Pública de São Paulo e obteve acesso à íntegra do processo. Ao analisar os autos, foi constatado que o preso não tinha relação com o débito da pensão alimentícia. Na audiência de custódia, o juiz de Brasília entrou em contato com a Justiça mineira e foi confirmado que o mandado havia sido expedido de forma equivocada. O magistrado determinou a soltura do jovem e notificou o CNJ para apuração do ocorrido.
Em nota, o CNJ diz que o caso está sendo acompanhado pela Corregedoria.
– O CNJ reconhece a gravidade do ocorrido e ressalta a importância da audiência de custódia, implementada em todo o Brasil pelo próprio CNJ, na reparação imediata do erro – diz a nota.
O Conselho acrescenta que, devido a recorrentes inconsistências na inserção de informações pelos tribunais no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), o CNJ estuda medidas para aperfeiçoar os procedimentos executados pelos tribunais.
O BNMP é o sistema que permite que qualquer juiz do país registre ordens de prisão. No caso da prisão por atraso ou não pagamento de pensão alimentícia, a obrigatoriedade da audiência de custódia foi consolidada em 2023, por decisão do Supremo Tribunal Federal de que todas as modalidades de prisão devem passar pela audiência de custódia. Além disso, a Resolução 562 do CNJ estabeleceu expressamente a necessidade de apresentação de presos por dívida de alimentos a um juiz no prazo legal.
Delegada alerta contra trend do carregador Foto: Reprodução/ Print de vídeo Instagram Delegada Sheila
A deputada estadual Delegada Sheila (PL-MG) publicou um vídeo para fazer um alerta contra a trend do carregador. Ela disse que pedófilos e aliciadores observam esse tipo de postagem e usam o conteúdo para manipular e ameaçar jovens.
– Eu vou te provar que o que parece inofensivo pode ser extremamente perigoso para os seus filhos na internet. Viu um vídeo dele mostrando o carregador ou assistindo a esse tipo de conteúdo? Veja o que essa trend significa e o que esse código quer dizer, na verdade: esse é um novo código que crianças e adolescentes estão usando em algumas redes para indicar que estão dispostas a trocar conteúdo pornográfico – explicou.
– Quando esse conteúdo viraliza, gente, todo mundo todo passa a fazer contato via comentários e mensagens privadas com a intenção de trocar nudes. Alguns passam até o número de WhatsApp para enviar e receber esses conteúdos. Gente, isso é tão perigoso! Porque aliciadores e pedófilos podem usar esse material depois para chantagear e ameaçar, exigindo que crianças e adolescentes produzam mais e mais conteúdo para comércio ou satisfação pessoal.
No post, a delegada deixa ainda dicas do que os pais devem fazer para evitar que os filhos caiam nessas ciladas.
– Converse com seus filhos sobre os riscos da internet. Monitore o que eles postam e com quem interagem. Ensine a importância da privacidade e do que pode ser um sinal de perigo – apontou a parlamentar.
Maria dos Aflitos e arroz envenenado no Piauí Fotos: Reprodução
A Polícia Civil prendeu Maria dos Aflitos, nesta sexta-feira (31), por suspeita de participação no envenenamento do baião de dois, que deixou quatro mortos de uma mesma família no Piauí. Maria é mãe e avó das vítimas, e esposa do principal suspeito, Francisco de Assis Pereira da Costa.
De acordo com informações repassadas pela Rede Clube para a Polícia Civil, Maria pode ter envolvimento com o crime e, por isso, teve prisão temporária decretada. Ela não comeu o baião de dois, que foi preparado no Réveillon e requentado para o almoço do dia 1° de janeiro.
Na ocasião, nove pessoas foram hospitalizadas com sintomas de envenenamento, incluindo o próprio Francisco. Com base nos depoimentos, contudo, a polícia acredita que o suspeito não chegou a comer o alimento, tendo apenas fingido, ou ingerido em pouca quantidade. O exame que apontará se Francisco consumiu a comida será divulgado após o fim do inquérito.
Francisco nega ter cometido o crime, mas admitiu nutrir ódio e desprezo pela enteada morta, Francisca Maria da Silva, além de aversão pelos filhos dela. Francisca e os filhos Igno Davi, de 1 ano, e Maria Lauane Fontenele, de 3 anos, morreram em decorrência do envenenamento. Seu irmão, Manoel Leandro da Silva, de 17 anos, também foi a óbito.
Antes da tragédia, já havia ocorrido outro caso de envenenamento na família, no mês de agosto do ano passado. Na ocasião, outros dois filhos de Francisca foram a óbito. São eles: Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, de 8 e 7 anos.
Até o envenenamento do Réveillon, acreditava-se que Ulisses e João Miguel tinham sido mortos pela vizinha, Lucélia Maria da Conceição Silva, que foi presa. Após a reviravolta, ela foi solta, no último dia 13.
Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/YouTube AuriVerde Brasil
Inconformado com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu sua participação na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a Suprema Corte nesta segunda-feira (20).
Durante entrevista concedida à rádio Auriverde Brasil, o líder da direita brasileira disse que “poderia fugir agora”, caso fosse essa sua vontade, e declarou que a decisão de Moraes é algo “inacreditável”.
Com o passaporte apreendido pela Polícia Federal, a mando de Alexandre de Moraes, o presidente de honra do PL acusou o magistrado de abuso de poder.
Eu fui convidado, apesar das fake news de alguns, a imprensa do mundo todo divulgou isso aí, como a imprensa do mundo todo está divulgando que eu não pude ir para lá por causa da decisão de um juiz, um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil, é dono da sua liberdade. Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator, ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o juiz pra fazer parte da audiência, tudo ele. Tira o seu passaporte… eu não sou réu, pô. “Ah, ele pode fugir”, eu posso fugir agora, qualquer um pode fugir – afirmou.
Roubo de celular no BRT no Rio de Janeiro Foto: Reprodução/Câmeras de Segurança
A quantidade de roubos de celulares disparou na cidade do Rio de Janeiro em 2024 na comparação com 2023. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), foram 13.018 casos de aparelhos roubados no ano passado, ante 9.269 em 2023, o que representou uma alta de 40%.
Vale ressaltar que os números de roubos no ano passado, porém, sequer incluem o mês de dezembro, que ainda não foi contabilizado pelo ISP. Ou seja, foram 3.749 ocorrências a mais em 2024, mesmo com um mês a menos de comparação.
Em relação aos casos de furtos de celulares, também houve alta em 2024 ante 2023. No ano passado, foram anotados 26.627 casos, ante 24.214 registrados em 2023, o que representou um aumento de 10%.
Testa de Ferro e Kauan Galdino Fotos: Arquivo Pessoal
Investigadores da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), no Rio de Janeiro, estão apurando se o traficante conhecido como Testa de Ferro foi morto pela própria facção, após atirar na cabeça de um jogador de futebol amador por ele ter pisado em seu pé. Segundo apuração do portal G1, os chefes do Comando Vermelho teriam se irritado com a atitude radical do integrante da organização e ordenado sua execução a fim de evitar “problemas”.
A confusão teria começado na última quarta-feira (1°), durante um baile funk de Réveillon, em Queimados, Rio de Janeiro. Na ocasião, Kauan Galdino Florêncio Pereira, de 18 anos, teria pisado no pé do traficante, que atua como chefe do tráfico de drogas em uma comunidade de São Simão.
Testa de Ferro estava acompanhado de outros traficantes no momento do incidente. O grupo teria avançado contra Kauan, exigindo que ele pedisse desculpas. Segundo testemunhas, contudo, o rapaz ficou nervoso e não se retratou. Testa de Ferro, por sua vez, teria reagido baleando o jovem na cabeça.
Kauan foi levado às pressas para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Queimados, e posteriormente transferido para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Ele se encontra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, em estado gravíssimo. A família tem usado as redes sociais para pedir doação de sangue para o rapaz.
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