A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quarta-feira (12), um mandado de busca e apreensão contra Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação faz parte da Operação Coffee Break, que investiga suspeitas de fraudes em licitações públicas.
A operação foi autorizada pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP) e teve o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Militar de São Paulo. Além de São Paulo, os mandados também foram executados no Distrito Federal e no Paraná.
No total, foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva. Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
Megaoperação policial é realizada no Rio de JaneiroFoto: EFE/ Antonio Lacerda
A maioria da população brasileira é favorável à megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV) que deixou 121 mortos, deflagrada no Rio de Janeiro na terça-feira (28), aponta pesquisa AtlasIntel. O levantamento divulgado nesta sexta-feira, 31, mostra que 55,2% aprovam a ação, enquanto 42,3% desaprovam.
A chamada Operação Contenção superou o número de mortes de Jacarezinho (2021) e Vila Cruzeiro (2022) – todas na gestão atual -, tornando-se a ação mais letal já registrada na história do Estado. Em coletiva de imprensa após os confrontos, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que as únicas vítimas foram os quatro policiais mortos na ação.
Na cidade do Rio, o apoio é ainda maior: 62,2% aprovam a megaoperação, e 62,3% dizem que a força policial agiu de forma adequada. Entre moradores de favelas, o respaldo chega a 80%, contra 51% entre os que vivem fora dessas áreas.
Entre os entrevistados em todo o território nacional, 52,5% consideram adequado o nível de violência empregado pelas polícias, ante 45,8% que o avaliam como excessivo. A pesquisa indica também que 56% dos brasileiros defendem novas megaoperações, enquanto 35% são contra. No Rio, o índice de apoio sobe para 62%, ante 32% contrários.
O levantamento avaliou ainda a percepção sobre o desempenho de autoridades na Segurança Pública. Metade dos brasileiros (50%) desaprova a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 31% aprovam e 19% consideram regular. Entre os governadores, a desaprovação é de 35%, com 28% de aprovação e 36% de avaliação regular.
Na cidade do Rio de Janeiro, 59% desaprovam a atuação de Lula na segurança e 27% aprovam. Já o governador Cláudio Castro tem 45% de desaprovação e 36% de aprovação.
Os governadores de direita se reuniram na quinta-feira, 30, e anunciaram a criação do “Consórcio da Paz”, que consistirá na troca de experiências, ações e equipamentos para o combate ao crime organizado. Eles também rechaçaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.
Estiveram no encontro os governadores Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Eduardo Riedel (PP), do Mato Grosso do Sul, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou das discussões remotamente.
O chefe do Executivo paulista disse que a ação foi “necessária” e que conta com o entendimento e respaldo dos demais gestores estaduais. “Acho que é uma operação, primeiro, necessária. Você tem uma questão de domínio de território por facções criminosas, e isso configura perda de soberania”, disse Tarcísio, fazendo contraponto ao discurso de soberania nacional do presidente Lula
A pesquisa AtlasIntel também testou o apoio a medidas federais no contexto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO): 64% dos brasileiros defendem o envio de veículos blindados ao Rio, e 19% são contra. Ao solicitar ajuda federal, Castro não pediu GLO. “O governador não tem que pedir GLO. O governador pede ajuda, pede gente, infraestrutura, recurso, inteligência. O instrumento jurídico quem define é o governo federal”, afirmou Castro, em coletiva.
*AE
FONTE:Estiveram no encontro os governadores Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Eduardo Riedel (PP), do Mato Grosso do Sul, além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou das discussões remotamente.
O chefe do Executivo paulista disse que a ação foi “necessária” e que conta com o entendimento e respaldo dos demais gestores estaduais. “Acho que é uma operação, primeiro, necessária. Você tem uma questão de domínio de território por facções criminosas, e isso configura perda de soberania”, disse Tarcísio, fazendo contraponto ao discurso de soberania nacional do presidente Lula
A pesquisa AtlasIntel também testou o apoio a medidas federais no contexto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO): 64% dos brasileiros defendem o envio de veículos blindados ao Rio, e 19% são contra. Ao solicitar ajuda federal, Castro não pediu GLO. “O governador não tem que pedir GLO. O governador pede ajuda, pede gente, infraestrutura, recurso, inteligência. O instrumento jurídico quem define é o governo federal”, afirmou Castro, em coletiva.
Yago Ravel, achado decapitado após operação no Rio de Janeiro Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
O corpo decapitado encontrado na área de mata entre os complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi identificado como sendo de Yago Ravel Rodrigues, de 19 anos. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais após a circulação de vídeos mostrando o cadáver dele e também do pronunciamento de sua tia, a manicure Beatriz Nolasco, que negou o envolvimento dele com o crime.
Em entrevistas que repercutiram nas redes sociais, Beatriz disse que Yago não possuía ligação com o crime organizado, trabalhava como mototaxista e que não tinha antecedentes criminais. A manicure ainda acusou os policiais de terem matado e decapitado o sobrinho.
– Meu sobrinho não tinha um tiro no corpo. Apenas arrancaram a cabeça dele e deixaram na mata – relatou.
Apesar das acusações, as forças de segurança do Estado afirmam considerar outra hipótese. Segundo a Polícia Civil, há indícios de que os próprios criminosos ou moradores aliados ao tráfico possam ter manipulado os corpos após o confronto, com o objetivo de gerar comoção e desgastar a imagem das corporações policiais.
– Quem disse que quem cortou a cabeça não foi o pessoal que foi buscar o corpo? Quem disse que foi a polícia que cortou a cabeça dele? Os criminosos podem ter feito novas lesões nos corpos, justamente para chamar a atenção da imprensa – declarou o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, na última quarta-feira (29).
Apesar da afirmação da tia, Yago aparecia em seu perfil pessoal nas redes em diversas fotos portando fuzis e vestindo roupas camufladas, semelhantes às utilizadas pelos criminosos durante o confronto com a polícia. Em uma das imagens, ele posa ao lado de uma motocicleta com a placa encoberta e com um fuzil.
A operação, realizada na última terça-feira (28), foi a mais letal da história do país, com 121 mortos,
Corpos achados com roupas camufladasFotos: EFE/ André Coelho // PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou, nesta quarta-feira (29), que será investigada possível fraude processual na remoção de corpos após a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos da Penha e do Alemão, que já tem 121 mortos e 113 presos. Segundo ele, há indícios de que os corpos foram manipulados antes da chegada das autoridades.
Mais de 60 corpos, de acordo com as autoridades, foram retirados por moradores da área de mata conhecida como Vacaria, na Serra da Misericórdia, e levados para a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, durante a madrugada. Curi ressaltou que os mortos estavam vestidos com roupas camufladas, mas que, ao serem levados para a praça, apareceram “apenas de cueca ou short”.
– Esses indivíduos estavam na mata, equipados com roupas camufladas, coletes e armamentos. Agora, muitos deles surgem apenas de cueca ou short, sem qualquer equipamento, como se tivessem atravessado um portal e trocado de roupa. Temos imagens que mostram pessoas retirando esses criminosos da mata e os colocando em vias públicas, despindo-os. A 22ª Delegacia de Polícia instaurou um inquérito – disse.
Imagens registradas por fotojornalistas já na própria Praça São Lucas, na manhã desta quarta, mostram que muitos corpos ainda estavam vestidos com roupas camufladas. O governador Cláudio Castro (PL) também se manifestou sobre o caso. Em vídeo publicado no Instagram, ele exibiu imagens de corpos com roupas camufladas sendo cortadas e afirmou que o crime estaria tentando manipular o ocorrido.
– É revoltante ver até onde o crime é capaz de ir para tentar enganar a população. Circulam vídeos mostrando claramente a manipulação de corpos depois dos confrontos: pessoas cortando roupas camufladas, tentando mudar a cena para culpar a polícia. Isso é mais uma prova da covardia e da perversidade de quem vive do narcoterrorismo – escreveu.
Ao menos dois policiais civis, dois policiais militares e 20 criminosos já morreram nesta terça-feira (28) durante uma megaoperação no Rio de Janeiro com 2,5 mil policiais civis e militares nos complexos do Alemão e da Penha para tentar prender integrantes do Comando Vermelho (CV). A facção chegou a reagiu e lançar até bombas por meio de drones.
O Hospital Getúlio Vargas confirmou a morte de dois policiais civis. Um deles é o policial Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, da 53ª DP (Mesquita). Em coletiva no início desta tarde, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que até aquele momento, 31 fuzis tinham sido apreendidos na operação. Castro disse que policiais civis e militares também foram baleados e mortos na ação, mas não confirmou os números.
A ação, que também conta com o apoio de promotores do Ministério Público Estadual, foi deflagrada a partir de mais de um ano de investigação e mandados de busca e apreensão e de prisão obtidos pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
– A Operação Contenção visa capturar lideranças criminosas do Rio e de outros Estados e combater a expansão territorial do Comando Vermelho. Os dois complexos abrigam 26 comunidades – disse a Polícia Civil do Rio.
Policiais militares do Comando de Operações Especiais e das unidades operacionais da PM da capital e região metropolitana participam das ações. Já a Polícia Civil mobilizou agentes de todas as delegacias especializadas, distritais, da CORE, do Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro e da Subsecretaria de Inteligência.
A Operação Contenção é reforçada com tecnologia avançada, incluindo drones, dois helicópteros, 32 blindados terrestres, 12 veículos de demolição do Núcleo de Apoio às Operações Especiais da PM e ambulâncias para resgate
Na manhã desta sexta-feira (18), a Polícia Federal (PF) realiza uma operação com o cumprimento de mandados judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Fontes próximas ao caso e a própria equipe de defesa do ex-presidente confirmaram a ação, que incluiria medidas restritivas.
Os mandados, que foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), estariam sendo cumpridos na residência de Bolsonaro e em endereços vinculados ao Partido Liberal (PL), legenda à qual o ex-presidente é filiado.
Até o momento da publicação desta reportagem, não foram divulgados detalhes oficiais sobre o conteúdo das medidas, nem sobre a motivação específica desta etapa da investigação.
Em depoimento à polícia, o médico Luiz Garnica acusou a própria mãe, Elizabete Arrabaça, de matar a irmã e a esposa dele, Nathalia Garnica e Larissa Rodrigues, por meio de envenenamento com chumbinho. Tanto ele quanto a mãe estão presos, sendo Luiz suspeito de assassinar a companheira, e Elizabete suspeita de homicídio contra as duas vítimas.
Os crimes ocorreram em Ribeirão Preto, São Paulo, no início deste ano. Nathalia foi a óbito em fevereiro, um mês antes da cunhada. Inicialmente sua morte foi apontada como infarto. Em março, contudo, Larissa foi encontrada morta no apartamento em que vivia com Luiz. A perícia encontrou chumbinho no organismo da vítima. Desconfiando de que Nathalia também poderia ter sido intoxicada por chumbinho, as autoridades exumaram o corpo e confirmaram a tese.
No relato à polícia, Luiz disse que sua mãe, de 67 anos, teria envenenado a filha em fevereiro com o objetivo de ficar com uma herança que pertencia à vítima. Ele afirma que Elizabete devia uma quantia de R$ 320 mil, e expressou o temor de que a matriarca tentasse também contra a vida dele para adquirir o total do dinheiro que precisava.
– Acredito que, depois de tudo isso, eu seria o próximo, até pela quantia que ela precisava. Se ela teve coragem de matar a própria filha, que morou com ela a vida toda, qual a dificuldade de me matar também? (…) É muito difícil você pensar que a pessoa que te criou e criou suas irmãs é capaz de fazer uma coisa dessa, tanto com a própria filha ou a sua esposa – assinalou, sem detalhar, contudo, qual seria a motivação da mãe para matar a nora.
A polícia suspeita de que a motivação de Luiz para matar a esposa teria sido um pedido de divórcio feito por ela após descobrir uma relação extraconjugal mantida por ele. A sogra, contudo, foi a última pessoa a estar no apartamento do casal antes da morte de Larissa.
O QUE DIZ ELIZABETE? Elizabete nega ter participado dos crimes. Em seu interrogatório, a idosa relatou ter encontrado a filha morta na casa dela, em fevereiro.
– Ela esclarece que já estava na casa da filha, porque a filha estaria com dengue, então ela foi lá para ajudar a cuidar da filha. Durante o início da noite, ela ouviu a filha aparentemente engasgando, ela segue até o quarto, e a filha alega que teria engasgado ao tomar água. Então ela [Elizabete] sai e retorna mais à noite, onde a filha já estaria desfalecida – reportou o seu advogado, Bruno Corrêa.
Em relação à morte da nora, Elizabete apresentou contradições. Inicialmente, disse que a filha teria envenenado os remédios que posteriormente Larissa tomou, mas recuou no relato após, de acordo com ela, ter pensado melhor.
– Ela [Larissa] tinha tremor nas duas mãos. […] Eu tive dengue na cadeia e pensava: “Será que não tinha alguma coisa nesse remédio da Nathalia?”. Mas, depois, eu pensei bem e falei: “É impossível isso, não tem cabimento, porque a Nathália não teria condição, pelo tremor dela, de pôr alguma coisa” – ponderou.
Embora haja similaridades nos dois crimes, as investigações serão conduzidas separadamente.
– Até então nós não tínhamos nenhuma posição a respeito da morte da Nathália, mas com o laudo está claro que houve um crime macabro. Inicialmente, a suspeita é a própria mãe, mas a investigação corre no sentido de saber se há o envolvimento de outras pessoas – disse o delegado Fernando Bravo, em coletiva de imprensa.
Gilson Machado Filho e Gilson Machado Foto: Instagram @gilsonmachado22
Após a prisão do ex-ministro Gilson Machado nesta sexta-feira (13), no Recife (PE), seu filho, Gilson Machado Filho, usou a rede social X para sair em defesa do pai. Em nota, ele afirmou que o ex-titular do Turismo “nunca cometeu um crime em toda sua vida”.
– Estou muito triste com isso. O meu pai é um exemplo pra mim e me ensinou valores importantes como integridade e família. Nunca cometeu um crime em toda sua vida. Honro esses ensinamentos e estarei junto dele e da minha mãe, apoiando meus pais neste momento – escreveu.
Gilson Machado foi preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de intermediar pedido de passaporte português para Mauro Cid. Ele nega a acusação e afirma que solicitou o documento apenas para seu pai, de 85 anos.
A defesa também contesta a prisão e diz que ainda não teve acesso ao processo. O caso segue sob investigação da Polícia Federal.
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