
O corpo decapitado encontrado na área de mata entre os complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi identificado como sendo de Yago Ravel Rodrigues, de 19 anos. O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais após a circulação de vídeos mostrando o cadáver dele e também do pronunciamento de sua tia, a manicure Beatriz Nolasco, que negou o envolvimento dele com o crime.
Em entrevistas que repercutiram nas redes sociais, Beatriz disse que Yago não possuía ligação com o crime organizado, trabalhava como mototaxista e que não tinha antecedentes criminais. A manicure ainda acusou os policiais de terem matado e decapitado o sobrinho.
– Meu sobrinho não tinha um tiro no corpo. Apenas arrancaram a cabeça dele e deixaram na mata – relatou.
Apesar das acusações, as forças de segurança do Estado afirmam considerar outra hipótese. Segundo a Polícia Civil, há indícios de que os próprios criminosos ou moradores aliados ao tráfico possam ter manipulado os corpos após o confronto, com o objetivo de gerar comoção e desgastar a imagem das corporações policiais.
– Quem disse que quem cortou a cabeça não foi o pessoal que foi buscar o corpo? Quem disse que foi a polícia que cortou a cabeça dele? Os criminosos podem ter feito novas lesões nos corpos, justamente para chamar a atenção da imprensa – declarou o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, na última quarta-feira (29).
Apesar da afirmação da tia, Yago aparecia em seu perfil pessoal nas redes em diversas fotos portando fuzis e vestindo roupas camufladas, semelhantes às utilizadas pelos criminosos durante o confronto com a polícia. Em uma das imagens, ele posa ao lado de uma motocicleta com a placa encoberta e com um fuzil.
A operação, realizada na última terça-feira (28), foi a mais letal da história do país, com 121 mortos,
FONTE:PLENO NEWS






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