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Fraude do INSS é culpa do governo Lula ou do governo Bolsonaro? O que é fato na batalha de versões

 Mulher idosa triste, com as mãoes no rosto

Crédito,Getty Images

  • Author,Mariana Schreiber
  • Role,Da BBC News Brasil em Brasília

A revelação de uma fraude bilionária no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que pode ter roubado centenas de milhares de aposentados por meio de descontos não autorizados em seus benefícios, criou uma guerra de narrativas entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e a oposição bolsonarista.

Cada lado acusa o outro de responsabilidade pelo esquema de corrupção, revelado após investigação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF).

A suspeita é de que sindicatos e associações de aposentados conseguiam, por meio de convênios com o INSS, descontar mensalidades de aposentados e pensionistas sem autorização.

Não há informação sobre quanto de fato foi desviado. A CGU divulgou que, de 2019 a 2024, descontos em benefícios realizados por sindicatos e associações somaram R$ 6,3 bilhões, mas nem tudo foi de forma não autorizada.Cerca de 60% desse valor foi descontado nos dois últimos anos, já no governo Lula, quando as contribuições associativas dispararam.Apesar de a CGU ter destacado o valor descontado entre 2019 e 2024, ainda não está claro quando os desvios começaram.

Investigações passadas do Ministério Público já apuraram descontos indevidos em 2018 e 2019, ainda nos governos de Michel Temer (MDB) e de Jair Bolsonaro (PL), mas em escala menor do que a observada na fraude revelada agora.

O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Luís Lopes Martins, especialista em direito previdenciário, ressalta que os descontos associativos são um instrumento lícito, mas que "começou a ser deturpados em algum momento".

Esses descontos ocorrem de maneira legal quando os aposentados aceitam se associar a alguma instituição em troca de benefícios, como serviços médicos e atividades de lazer.

Mas, segundo as investigações, tanto associações reais como instituições de fachada criadas há pouco tempo passaram a incluir entre seus associados milhares de aposentados sem seu consentimento.Segundo Lopes Martins, esse tipo de fraude leva um tempo para amadurecer, de modo que o forte crescimento dos desvios em 2023 pode ser um desdobramento de ações anteriores — algo que poderá ser melhor esclarecido com o andamento das investigações.

"Parece que de fato, num primeiro momento, se abriu uma janela para um novo formato de fraude e houve um amadurecimento e exploração da fraude nesses últimos tempos", afirma.

Na guerra de narrativas, autoridades da gestão petista e parlamentares governistas enfatizam que, segundo a CGU e a PF, o esquema teve início em anos anteriores ao mandato de Lula (2023-2026) e argumentam que apenas no atual governo o esquema foi investigado e interrompido.

"O esquema que visava fraudar o INSS foi implementado durante o governo Bolsonaro. A maioria das entidades suspeitas surgiu entre os governos Temer e Bolsonaro. A única gestão que topou investigar e desmantelou a rede foi a do presidente Lula. Entendeu ou quer que eu desenhe?", postou o senador Humberto Costa (PT-PE) na rede social X.

Em suas falas, o lado petista deixa de citar que o volume desviado cresceu fortemente a partir de 2023 e que a diretoria do INSS deixou de adotar medidas efetivas para interromper os descontos, segundo a própria CGU.

Já parlamentares ligados a Bolsonaro buscam associar o escândalo apenas à gestão Lula e já protocolaram na Câmara de Deputados um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o esquema. Sua instalação, porém, depende do aval do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

"Onde tem escândalo, pode apostar que tem a digital do PT. Mensalão. Petrolão. Escândalo da Eletrobras. Fundos de pensão. Correios. E agora, um esquema bilionário de cobrança indevida no INSS, que chega a R$ 6,3 bilhões. Não, isso não é coincidência. É modus operandi", disse o líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), na rede social X.

O que a oposição não aponta é que, segundo a CGU, a maioria das instituições suspeitas de envolvimento no esquema foram autorizadas a aplicar os descontos nas aposentadorias em convênios realizados com o INSS no governo anterior.

Por outro lado, bolsonaristas destacam o fato de uma das instituições suspeitas, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), ter como vice-presidente o irmão de Lula, José Ferreira da Silva, o Frei Chico, embora ele não tenha sido alvo da operação da PF.

O Sindnapi nega qualquer ilícito e diz que denunciou ao ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), os indícios de ilegalidade nos descontos associativos em junho de 2023, durante reunião do Conselho Nacional da Previdência Social.

Ata do encontro obtida pelo Jornal Nacional confirma que a denúncia foi feita pela então conselheira Tonia Galleti, coordenadora do Departamento Jurídico do Sindnapi.

Questionado sobre essa denúncia pelo jornal O Globo, Lupi disse que, como a conselheira, outras pessoas também o avisaram sobre a existência de denúncias, mas era preciso ter "fatos concretos para serem investigados".

Pressionado a deixar o cargo, o ministro pediu demissão a Lula na sexta-feira (2/5). Segundo o Palácio do Planalto, Lupi será substituído pelo deputado federal Wolney Queiroz (PDT), atual secretário-executivo da Previdência.

"Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso", escreveu Lupi ao anunciar sua saída na rede social X.

Após a operação da PF, Lula já tinha demitido o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que estava no cargo por escolha de Lupi.

Em nota enviada ao portal UOL por seus advogados, Stefanutto negou as acusações e disse que tomou providências contra os descontos ilegais.

"A defesa de Stefanutto segue confiante que, ao final da investigação, a verdade dos fatos será restabelecida e a inocência do ex-presidente será confirmada".

Entenda melhor a seguir como o esquema teria funcionado durantes os governos de Bolsonaro e Lula.

Carlos Lupi com sigla do INSS ao fundo

Crédito,Agência Brasil

Legenda da foto,Lula está sendo pressionado a demitir Carlos Lupi, ministro da Previdência Social

Maioria das entidades suspeitas iniciou descontos no governo Bolsonaro

A operação da Polícia Federal autorizada pela Justiça mirou parte dos sindicatos e associações que têm Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS para desconto automático de suas mensalidades.

Essas instituições costumam oferecer serviços a aposentados e pensionistas em troca desse pagamento. O problema é que a maior parte dos descontos estaria sendo feita de forma ilegal, sem consentimento dos beneficiários.

Foram alvos da operação onze entidades suspeitas de integrar o esquema.

Segundo a CGU, quatro delas tem ACTs mais antigos: Contag (1994), Sindinapi/FS (2014), Ambec (2017) e Conafer (2017).

Outras cinco firmaram os acordos com o INSS em 2021 e 2022, no governo Bolsonaro: AAPB, AAPPS Universo, Unaspub, ABCB/Amar Brasil e CAAP.

E a última, AAPEN (anteriormente denominada ABSP), firmou seu ACT em 2023, primeiro ano do governo Lula.

As entidades investigadas negam terem cometido ilegalidades.

Apos a publicação dessa reportagem, a defesa da ABCB enviou posicionamento à reportagem afirmando que "é uma associação regularmente constituída, dedicada ao exercício de atividade social, beneficiando seus associados com inúmeros serviços, os quais se filiam de forma transparente, em procedimento que conta com rígidos critérios, inclusive de biometria, de acordo com a legislação pertinente".

"Temos que apurar e punir associações que receberam recursos para oferecer serviços aos aposentados e pensionistas e, indevidamente, se apropriaram destes valores. Mas também não podemos generalizar e sair punindo todas as associações, pois muitas oferecem serviços relevantes a estas pessoas, cumprindo a finalidade deste acordo de cooperação técnica," afirma o advogado de defesa da ABCB Fernando José da Costa.

Valores descontados dispararam no governo Lula

Os indícios de fraude foram identificados pela CGU devido ao forte aumento de cobranças e reclamações, que começaram a subir em 2022 e depois saltaram fortemente a partir de 2023.

Segundo um relatório da controladoria produzido em setembro de 2024, mas divulgado apenas agora, o valor anual médio descontado pelas associações entre 2016 e 2021 ficou em R$ 523,8 milhões, sendo o maior valor desse período registrado em 2018 (R$ 617 milhões).

Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, houve uma primeira alta mais expressiva, quando os descontos somaram R$ 706,2 milhões, aumento de 32% ante 2021 (R$ 536,3 milhões).

Depois disso, o crescimento se acelerou no governpo Lula, atingindo R$ 1,3 bilhão em 2023, aumento de 84%.

O relatório projetava que em 2024 os descontos chegariam a R$ 2,6 bilhões, dobrando em um ano.

"Acompanho essa área há mais de 30 anos. Sempre houve fraude no INSS, inclusive aquela famosa [do início dos anos 1990] liderada pela Jorgina de Freitas. O que chama atenção agora no relatório da CGU é o incremento estrondoso que houve nos valores debitados", nota o advogado Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário e mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas.

Esse aumento veio acompanhado de muitos pedidos de exclusão do desconto por beneficiários que diziam não ter autorizado esse pagamento. Essas queixas somaram 422 mil em 2023, segundo os dados do INSS analisados pela CGU.

E, no ano seguinte, esses pedidos já somavam 709 mil apenas no primeiro semestre.

Diante dos números, a CGU fez uma pesquisa com uma amostra de beneficiários do INSS em todo o país que estavam sofrendo os descontos.

"Dos 1.273 entrevistados, 1.242 (97,6%) informaram não ter autorizado o desconto, e 1.221 afirmaram não participar de associação (95,9%), o que revela que há uma grande probabilidade de os descontos estarem sendo feitos sem a autorização prévia dos beneficiários", diz o relatório da CGU.

Pessoas passam em frente à agência do INSS

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Esquema de fraude registrava aposentados e pensionistas como membros de associações de aposentados sem consentimento

Inércia do INSS x atuação da CGU e da PF

O relatório da CGU acusa o INSS de não tomar medidas eficazes para interromper os descontos legais.

O documento lembra que indícios de ilegalidades apurados pelo Ministério Público em descontos aplicados em 2018 e 2019 levaram à suspensão das mensalidades cobradas por quatro entidades em 2019: ABAMSP, CENTRAPE, ASBAPI, ANAPPS.

"Mesmo conhecendo essa situação, a existência de denúncias recorrentes acerca da realização de descontos associativos não autorizados pelos beneficiários, e a falta de capacidade operacional necessária para acompanhamento dos ACT, o INSS não implementou controles suficientes para mitigar os riscos de descontos indevidos, e seguiu assinando ACT após a suspensão ocorrida em 2019, com o crescimento significativo dos descontos a partir de julho de 2023", diz o relatório da CGU.

Em nota ao portal UOL por sua defesa, Stefanutto diz que tomou providências contra a fraude.

"Entre as medidas adotadas estão a suspensão de NOVOS Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados pelo órgão com entidades e associações, a determinação para que fossem exigidas assinatura eletrônica avançada e biometria para autorização de novos descontos e a implementação do sistema biométrico da Dataprev (PDMA) para garantir a segurança das averbações", diz a nota.

Já PF reconhece que a direção do INSS chegou a suspender os descontos de todas as entidades em maio de 2024, até que fosse desenvolvido um procedimento mais seguro para esses pagamentos. No entanto, aponta a investigação, a própria direção flexibilizou a decisão e voltou a autorizar os descontos em junho, antes que o novo procedimento fosse adotado.

Após as investigações da CGU e da PF, a Justiça Federal do Distrito Federal determinou o afastamento de Stefanutto e mais quatro servidores do alto escalão do INSS.

"No mínimo, houve negligência [da direção do INSS], quer seja ela culposa, sem a intenção [de favorecer a fraude], quer seja ela dolosa, com a intenção de realmente não tomar nenhuma medida", avalia o advogado Washington Barbosa, especialista em Direito Previdenciário.

O relatório da Polícia Federal com detalhes das acusações continua em sigilo.

Segundo o jornal Estado de S.Paulo, que teve acesso ao documento, ex-servidores do alto escalão do INSS receberam mais de R$ 17 milhões de intermediários das associações suspeitas de aplicar os descontos ilegais.

FONTE:https://www.bbc.com/portuguese/articles/cy0xj17wwjlo

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Gestão Lula tem recorde de gastos com viagens no 1º trimestre Dados são sobre diárias e passagens

 

Lula Foto: EFE/Mario Guzmán

Sob a presidência de Lula (PT), a União teve uma despesa de R$ 789,1 milhões com diárias, passagens e locomoção. A soma é referente ao primeiro trimestre de 2025.

A alta real, descontada a inflação, foi de 29,1% comparada ao mesmo período em 2024, quando os gastos totalizaram R$ 611 milhões.

O valor registrado nos três primeiros meses de 2025 é o maior na série histórica, iniciada em 2011, de acordo com o Tesouro Nacional. Os dados estão disponíveis no relatório do resultado primário de março de 2025.

De janeiro a março de 2025, o governo Lula gastou R$ 449,1 milhões só com diárias – uma alta de 26,1% ante o mesmo período em 2024. O valor supera o recorde anterior, registrado em 2014, sob a presidência de Dilma Rousseff (PT): R$ 417,5 milhões.

O custo com passagens e locomoção chegou a R$ 340 milhões no primeiro trimestre de 2025, representando uma alta de 33,4% em relação ao mesmo período em 2024.

A despesa com viagens foi de R$ 2 bilhões nos três primeiros meses de 2023, 2024 e 2025. É 52,1% maior do que a quantia paga durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), que foi de R$ 1,3 bilhão. As informações são do Poder360.

FONTE:PLENO NEWS

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Governador do PT pede desculpas por falas: “Sou homem da igreja” Jerônimo Rodrigues sugeriu lançar Bolsonaro e apoiadores na vala

 

Lula e Jerônimo Rodrigues Foto: Ricardo Stuckert/PR

Nesta segunda-feira (5), o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) pediu desculpas após a repercussão negativa de sua fala sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. Segundo o petista, suas falas foram interpretadas “fora de contexto”.

– Nós criticamos a forma que alguém deseja a morte do outro. Eu sou uma pessoa religiosa, de família, e não vou nunca tratar qualquer opositor com um tratamento deste. Foi descontextualizada [a declaração] – disse durante uma visita às obras de reforma do Teatro Castro Alves, em Salvador.

– Eu apresentei minha inconformação de como o país estava sendo tratado e dei o exemplo da pandemia. Se o termo vala foi pejorativo ou forte, eu peço desculpas. Não tenho problemas em registrar se houve excessos na palavra. Não houve intenção nenhuma de desejar a morte de ninguém – continuou o governador.

O petista disse reconhecer que a declaração foi “infeliz” e disse ser um “homem de igreja”.

– Reconheço que foi um termo infeliz, foi um termo ali do calor da fala. O termo “vala” não combinou. Já pedi desculpas por isso. É natural que quem faz política tenha coragem e a hombridade para entender. (…) Eu sou um homem de igreja, tenho fé em Deus. Jamais eu faria comparação do termo “vala” com a morte – afirmou.

“LEVA PARA A VALA”
A declaração controversa do petista foi feita durante a entrega de um colégio estadual na cidade de América Dourada, no interior baiano, na última sexta (2).

– Tivemos um presidente que sorria daqueles que estavam na pandemia sentindo falta de ar. Ele vai pagar essa conta dele, e quem votou nele podia pagar também a conta. Fazia no pacote. Bota numa enxedeira… Sabe o que é um enxedeira? Uma retroescavadeira. Bota e leva todo mundo pra vala – disse Jerônimo.

 

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Uma publicação compartilhada por Pleno.News (@plenonews)

FONTE:PLENO NEWS 

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Mais votado de SP, vereador quer “intervalo bíblico” nas escolas Lucas Pavanato quer disseminar princípios e valores das Sagrada Escrituras no ambiente escolar

 

Lucas Pavanato Fotos: Mozart Gomes

O vereador de São Paulo, Lucas Pavanato (PL), protocolou, na última terça-feira (29), um projeto de lei que prevê a realização de “intervalos bíblicos” em escolas públicas e privadas da cidade.

O tempo seria utilizado para que os estudantes realizassem a leitura bíblica, orando e absorvendo princípios e valores contidos nas Sagradas Escrituras.

A proposição, no entanto, deixa claro que a participação é voluntária, em horários definidos pela direção da escola, sem qualquer prejuízo das demais atividades.

Pautado pelo artigo 5º da Constituição, que se debruça sobre a liberdade de culto, Pavanato sugere que as escolas realizem parcerias com entidades religiosas na realização dessa proposta de disseminação do texto bíblico na formação do ser humano.

O projeto ainda deve tramitar na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de São Paulo para, só assim, uma vez aprovado, ir a plenário para votação.

FONTE:PLENO NEWS

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Após ter alta, Jair Bolsonaro recebe a “visita do barbeiro” Ex-presidente celebrou a volta à normalidade

 

Jair Bolsonaro recebe alta do hospital e celebra volta à normalidade Fotos: Reprodução/Instagram

Após se recuperar de uma cirurgia que durou 12 horas, para tratar aderências intestinais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta do Hospital DF Star, neste domingo (4). Já nesta segunda-feira (5), o líder da direita fez uma publicação em suas redes sociais dando um “tapa” no visual.

Após três semanas no hospital, ele recebeu a “visita do barbeiro” e dividiu o momento com seus seguidores e comemorou.

Jair Bolsonaro recebe “visita do barbeiro” Foto: Reprodução/Instagram

MICHELLE AGRADECE PELAS ORAÇÕES
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro agradeceu, em uma publicação feita nos stories de seu perfil no Instagram, pelas orações feitas em prol da saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

– Venho agradecer a cada um de vocês que estiveram comigo em jejum e oração. Hoje entregamos esse propósito ao Senhor. Sou profundamente grata aos irmãos que estiveram na frente do hospital, intercedendo com fé pela plena recuperação do meu esposo. Deu certo! Vencemos mais essa batalha! – escreveu Michelle.

Postagem de Michelle Bolsonaro Foto: Reprodução/Instagram Michelle Bolsonaro
FONTE:PLENO NEWS
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Família cobra mais de R$ 600 mil após vídeo polêmico em hospital Estudantes são acusadas de debochar de caso que jovem que passou por três transplantes e morreu em fevereiro

 

Vìdeo de estudantes foi considerado deboche Foto: Reprodução/TikTok

A família de Vitória Chaves da Silva, jovem que morreu após passar por três transplantes de coração no Instituto do Coração (InCor), ingressou na Justiça contra o hospital, a empresa de ensino Inspirali Educação e duas estudantes de medicina, após a divulgação de um vídeo no qual as alunas faziam referência indireta ao caso de Vitória com comentários considerados irônicos sobre a condição de saúde dela.

A gravação, feita dentro do hospital e publicada no TikTok, levou a família a pedir R$ 607 mil por danos morais, além de R$ 25,5 mil de auxílio para tratamento psicológico. No vídeo, as estudantes Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano comentam sobre um caso raro envolvendo múltiplos transplantes cardíacos.Sem mencionar nomes, Gabrielli afirmou que um dos transplantes falhou porque a paciente “não tomou os remédios que deveria tomar”. Em seguida, Thaís comentou: “Essa menina está achando que tem sete vidas”. Segundo a petição inicial da ação ajuizada pela família, a jovem mencionada no vídeo seria Vitória, única paciente em tratamento no InCor com o histórico clínico citado.

Vitória morreu em fevereiro deste ano, por insuficiência renal crônica e choque séptico. Os parentes contestam a alegação feita no vídeo sobre descuido com a medicação. De acordo com eles, a jovem era extremamente cuidadosa com o uso dos remédios, controlando horários com alarmes no celular, mesmo sendo acompanhada por uma equipe médica de referência.

As estudantes faziam parte de um curso de extensão de curta duração oferecido pela Inspirali dentro do InCor. A ação judicial aponta que elas tiveram acesso a informações sobre o caso de Vitória durante esse período e utilizaram esses dados de forma indevida ao produzir e divulgar o vídeo.

No processo, a empresa de ensino é acusada de falhar na supervisão e orientação das alunas, enquanto o InCor é responsabilizado por não fiscalizar adequadamente a presença e atuação das estudantes em suas dependências. No processo, os advogados da família sustentam que houve violação do sigilo médico e da intimidade da paciente.

– As acadêmicas devem responder pelo tom de deboche e indevido sarcasmo com que passaram tais informações (…), demonstrando um sadismo incompatível com a nobreza do exercício da medicina – diz um trecho da ação.

Após a divulgação do vídeo, a família registrou uma queixa na delegacia e as estudantes foram ouvidas no 14° Distrito Policial, no dia 14 de abril. Em depoimento, elas alegaram que não tiveram a intenção de ofender Vitória e que o objetivo do vídeo era apenas comentar um caso raro conhecido durante a prática médica. A Polícia Civil instaurou um inquérito por injúria.

No âmbito criminal, o caso agora aguarda o oferecimento da queixa-crime por parte da defesa da família, já que se trata de uma ação penal privada — como ocorre em casos de calúnia, difamação, injúria ou violação de direito autoral. Em nota, a Faculdade de Medicina da USP, que respondeu em nome do InCor, disse estar tomando medidas para evitar que casos como o das jovens se repitam.

– Internamente, a FMUSP está tomando medidas adicionais para reforçar junto aos participantes de cursos de extensão as orientações formais sobre conduta ética e uso responsável das redes sociais, além da assinatura de um termo de compromisso com os princípios de respeito aos pacientes e aos valores que regem a atuação da instituição – disse a instituição.

A Inspirali Educação, por sua vez, disse que não comentará o caso judicial.

FONTE:PLENO NEWS

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Kicis: “Se o Congresso não reagir agora, pode fechar as portas” Deputada criticou subserviência do Legislativo ante o Judiciário

 

Bia Kicis Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) deu uma declaração alarmante sobre a subserviência do Legislativo ante o Judiciário, mais especificamente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

– Se o Congresso Nacional não reagir agora, pode fechar as portas – declarou a parlamentar em entrevista à Revista Oeste.

O alvo de sua fala é o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que nutre íntimo relacionamento com ministros do STF, em detrimento dos interesses populares que carecem da autonomia do Congresso Nacional. No caso concreto, a anistia aos presos do 8 de janeiro.

O avanço da Suprema Corte sobre as prerrogativas da Câmara e do Senado ocorre com a anuência de Motta e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

– Estamos indignados com essa interferência do STF nas prerrogativas do Parlamento. A última agora foi o ministro Dino falar que uma declaração do deputado Sóstenes não está abarcada pela imunidade parlamentar – afirmou Bia Kicis.

A atuação de Hugo Motta no tocante à anistia é marcada por descumprimento dos compromissos firmados com a oposição. Mesmo com as assinaturas suficientes para que seja votado o regime de urgência, o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) não pautou o projeto, tornando evidente seu comprometimento com o governo e com o STF.

Alimentando o poderio da Suprema Corte, Motta, recentemente, se queixou que o “Judiciário está se metendo em praticamente tudo”, acenando para o outro lado, no intuito de embaçar a visão de que há clara subserviência sua ao STF.

A oposição entende que um presidente que não cumpre acordos, é uma liderança fraca para a Câmara.

FONTE:PLENO NEWS

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Governador do PT pede desculpas por falas: “Sou homem da igreja” Jerônimo Rodrigues sugeriu lançar Bolsonaro e apoiadores na vala

 

Lula e Jerônimo Rodrigues Foto: Ricardo Stuckert/PR

Nesta segunda-feira (5), o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) pediu desculpas após a repercussão negativa de sua fala sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. Segundo o petista, suas falas foram interpretadas “fora de contexto”.

– Nós criticamos a forma que alguém deseja a morte do outro. Eu sou uma pessoa religiosa, de família, e não vou nunca tratar qualquer opositor com um tratamento deste. Foi descontextualizada (a declaração) – disse durante uma visita às obras de reforma do Teatro Castro Alves, em Salvador.

– Eu apresentei minha inconformação de como o País estava sendo tratado e dei o exemplo da pandemia. Se o termo vala foi pejorativo ou forte, eu peço desculpas. Não tenho problemas em registrar se houve excessos na palavra. Não houve intenção nenhuma de desejar a morte de ninguém – continuou o governador.

– Reconheço que foi um termo infeliz, foi um termo ali do calor da fala. O termo “vala” não foi combinou. Já pedi desculpas por isso. É natural que quem faz política tenha coragem e a ombridade para entender (…) Eu sou um homem de igreja, tenho fé em Deus. Jamais eu faria comparação do termo “vala” com a morte – afirmou.

“LEVA PARA A VALA”
A declaração controversa do petista foi feita durante a entrega de um colégio estadual na cidade de América Dourada, no interior baiano, na última sexta (2).

– Tivemos um presidente que sorria daqueles que estavam na pandemia sentindo falta de ar. Ele vai pagar essa conta dele, e quem votou nele podia pagar também a conta. Fazia no pacote. Bota numa enxedeira… Sabe o que é um enxedeira? Uma retroescavadeira. Bota e leva todo mundo pra vala – disse Jerônimo.

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Bolsonaro reage após governador petista sugerir joga-lo na “vala” Jerônimo Rodrigues também sugeriu o mesmo a eleitores de Bolsonaro

 

Jair Bolsonaro saindo do Hospital DF Star Foto: EFE/André Borges

Jair Bolsonaro (PL) reagiu às declarações polêmicas do governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT), sobre mandar o ex-presidente e seus apoiadores “para vala com enchedeira”. Bolsonaro repercurtiu a fala nesta segunda-feira (5), em uma publicação no Instagram.

– Não houve abertura de inquérito, nem busca e apreensão, tampouco convocação da Polícia Federal para apurar incitação à violência. Nenhuma nota de determinado do STF, nenhuma indignação de determinado ministro que se diz fervoroso interessado no assunto, nenhuma capa de jornal tratando o caso como “ameaça à democracia”. Ao contrário: silêncio, cumplicidade ou até aplausos discretos – escreveu.

O líder conservador também declarou que “esse tipo de discurso, vindo de uma autoridade de Estado, não apenas normaliza o ódio como incentiva o pior: a violência política, o assassinato moral e até físico de quem pensa diferente. É a institucionalização da barbárie com o verniz de ‘liberdade de expressão progressista’”.

– Agora imagine se um apoiador de Bolsonaro dissesse algo remotamente parecido, ou usasse a palavra “vala” em qualquer contexto. Seria manchete, seria prisão, seria processo por “discurso golpista” e “incitação ao ódio”. O padrão é claro: só há crime quando convém ao sistema, só há repressão quando o alvo é a oposição – apontou.

– A verdadeira ameaça à democracia não está em frases de WhatsApp ou em manifestações populares. Está no alto da cadeia de poder, onde os que gritam por “tolerância” e “combate às fake news” são os mesmos que, na prática, incitam o ódio, mentem descaradamente e permanecem blindados por um sistema que escolheu lado – finalizou.

 

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Uma publicação compartilhada por Jair M. Bolsonaro (@jairmessiasbolsonaro)

FONTE:PLENO NEWS 

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Postagem em Destaque

Jair Bolsonaro dá boas-vindas ao novo papa: “Respeito” Ex-presidente se manifestou por meio das redes sociais

  Jair Bolsonaro  Foto: EFE/Andre Borges O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para se manifestar sobre o novo papa Robe...

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