Cientistas do Japão desenvolveram um plástico que desafia o padrão atual: é mais resistente, se autorrepara e, ao final da vida útil, vira nutriente para o ambiente marinho — não poluição.
Chamado de VPR, o material foi criado por pesquisadores da Universidade de Tóquio. Diferente dos plásticos convencionais, que podem levar séculos para se decompor, o VPR possui uma estrutura molecular inovadora, capaz de “memorizar” sua forma e se biodegradar de maneira segura.
Em testes, quando submerso em água do mar, o VPR passou a se decompor em substâncias inofensivas em poucas semanas, em vez de permanecer no oceano por centenas de anos. Durante o uso, é considerado um plástico “imortal”: se sofrer riscos ou quebras, o calor reorganiza suas ligações moleculares, restaurando o material.
A descoberta pode marcar o fim da era do plástico eterno e abrir caminho para uma tecnologia que trabalha em harmonia com a natureza.
Ainda assim — na minha opinião pessoal — continua sendo plástico.
Texto baseado em informações da Universidade de Tóquio e no estudo publicado na revista ACS Materials Letters, conduzido por Shuo-Wang Yang.






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