Nesta quinta-feira (6), em reunião do PL, na sede do partido, em Brasília, o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, discursava sobre a padronização da retórica dos correligionários sobre a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, o cacique da sigla mencionou que ainda cabia recurso ao STF, lembrando da cômica frase dita por Bolsonaro sobre a apelação à Corte Suprema.
– É como diz Bolsonaro, recorrer de uma decisão do TSE ao Supremo é igual recorrer da separação para a sogra – disse Valdemar, provocando gargalhada entre os presentes.
Quem não achou tão engraçado assim foi a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que, constrangida, apenas sorriu.
Quem decidiu aderir ao Threads, a nova rede social da Meta, foi o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Após dois dias do lançamento do aplicativo, o primeiro ex-presidente a ficar inelegível por uma conduta que não esteja envolvida com a prática de corrupção já acumula 535 mil seguidores.
Mesmo inelegível, Bolsonaro parece estar longe de perder a sua popularização. Esse fato já foi afirmado por um especialista em risco político mundial, em junho, antes da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o americano Ian Bremmer em entrevista à BBC.
– Mesmo que Bolsonaro seja considerado inelegível, ele continuará influente. Qualquer candidato da oposição com sua bênção seria forte – afirmou Bremmer.
No momento, quem ainda está analisando se entrará na nova rede social de Mark Zuckerberg é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto isso, Bolsonaro tem aproveitado o espaço para informar aos seus seguidores sobre as ações executadas durante os seus quatro anos de mandato.
Quem também já aderiu a nova rede e já soma mais de 34 mil seguidores é o Pleno.News.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu amigo, o ex-ministro da Infraestrutura e atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), parecem ter encerrado a rusga gerada por discordância sobre a votação da reforma tributária.
Na manhã deste domingo (9), Tarcísio chamou o ex-chefe do Executivo de “amigo” e expressou eterna gratidão por seu apoio político.
– Sempre serei leal ao presidente, sempre serei grato ao presidente, sempre terei gratidão. Se eu estou aqui, eu devo a ele – disse o governador durante evento de celebração à Revolução de 1932.
Após o reconhecimento público do chefe do Executivo paulista, Bolsonaro retribuiu e pôs fim a chance de qualquer burburinho ser promovido por adversários políticos quanto à relação entre os dois.
O ex-presidente compartilhou em seu Instagram uma imagem com o então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ambos se abraçando. A publicação relembra a realização de obras de duplicação na BR-386/RS. Na postagem, Bolsonaro fez questão de marcá-lo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mais pedidos de impeachment protocolados na Câmara nos seis primeiros meses deste terceiro mandato do que em toda a sua segunda gestão no Palácio do Planalto. A Casa já recebeu 11 requerimentos para afastar Lula até esta quarta-feira (5). De 2007 a 2010, foram nove solicitações.
Dez dos novos requerimentos são de autoria de deputados federais do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A outra solicitação de afastamento foi feita por Evair Vieira de Melo (PP-ES), apoiador do ex-chefe do Executivo e correligionário do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Os pedidos não significam que um processo de afastamento será iniciado, já que para isso Lira precisa analisar as solicitações sobre crime de responsabilidade. Ele pode arquivá-las ou encaminhá-las para a avaliação dos deputados. Dos requerimentos, nove ainda aguardam a apreciação de Lira e outras duas foram arquivadas devido à troca de legislaturas na Câmara, no primeiro dia de fevereiro. Não há prazo para análise pelo presidente da Casa.
No seu segundo mandato no Planalto, entre 2007 e 2010, o presidente recebeu nove pedidos de impeachment. Diferentemente das solicitações, na sua terceira gestão, nenhum dos requerimentos apresentados na época foram escritos por políticos.
Já no primeiro mandato, de 2003 a 2006, Lula foi alvo de 28 pedidos de afastamento do cargo. Na ocasião, o governo dele fora abalado pelas denúncias do mensalão, que levaram integrantes da cúpula do PT a serem processados e condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nas duas primeiras gestões do petista, foram 37 pedidos de impeachment. Nenhum teve andamento.
A assessoria do presidente Lula informou que não comentará sobre os pedidos de impeachment protocolados na Câmara neste ano de 2023.
OS IMPEACHMENTS PROTOCOLADOS CONTRA LULA Os dois pedidos de impeachment mais recentes foram protocolados nesta semana e pedem a saída de Lula do Planalto por causa de pronunciamentos feitos na 26ª edição do Foro de São Paulo. Um dos textos é de autoria do deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e foi protocolado na segunda-feira (3). O documento considera que Lula teria “relativizado a democracia e atacado o patriotismo” ao falar sobre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. No evento, o presidente disse se orgulhar de rótulo de comunista, o que, segundo Bilynskyj, teria atentado contra a soberania nacional.
O outro requerimento foi enviado pela deputada Carol de Toni (PL-SC) nesta terça-feira (4) e pretende ser “uma complementação” do pedido de afastamento feito por Bilynskyj. O texto afirma que Lula atua contra a autonomia do país em reuniões que realiza com líderes da América do Sul. Segundo o gabinete da deputada, o requerimento observa que os discursos de Lula em encontros com personalidades internacionais da esquerda “atentam contra a soberania nacional”.
No dia 6 de junho, o deputado Sanderson (PL-RS) enviou uma solicitação de afastamento do presidente à Câmara, argumentando que Lula havia cometido crimes de responsabilidade ao recepcionar o presidente da Venezuela e indicar Cristiano Zanin, o seu advogado pessoal, para o Supremo Tribunal Federal. Parlamentares de partidos aliados ao governo assinaram o pedido de impeachment, fazendo com que o Planalto articulasse formas para solucionar a falta de fidelidade no Legislativo.
O mês de março foi o que teve mais pedidos de afastamento protocolados na Câmara. No dia 29 daquele mês, a deputada Carol de Toni apresentou outro impeachment contra o presidente, alegando que Lula estava “usando a máquina pública para perseguir” rivais políticos. Outro motivo citado pela parlamentar foi a relação de Lula com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que, segundo a deputada, indicava uma interferência no banco e uma “quebra da responsabilidade fiscal”.
Na semana anterior, os deputados Bibo Nunes (PL-RS) e Luiz Phelippe de Orleans e Bragança (PL-SP) protocolaram um pedido de impeachment cada, após Lula dizer, em uma entrevista para o Brasil 247, que queria “f****” o senador e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil-PR), enquanto estava na prisão em Curitiba. Outra denúncia dos parlamentares foi a de quebra de decoro devido a uma sugestão que o presidente fez, durante uma coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, que um plano de execução ao senador orquestrado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) poderia ter sido uma “armação”.
No dia 15, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) encaminhou para a Câmara um documento no qual exigia a saída de Lula, afirmando que o presidente estava tentando impedir a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro. Dois meses depois, no dia 25 de maio, o colegiado foi instaurado no Congresso Nacional.
Já no dia 2, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) encaminhou para a Câmara um pedido para afastar Lula do cargo alegando que o petista foi omisso durante a invasão dos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro. Segundo Jordy, o governo federal teria sido informado previamente sobre a possibilidade de invasão, mas não teria tomado providências para conter o vandalismo.
Os parlamentares Carla Zambelli (PL-SP) e Coronel Meira (PL-PE) enviaram, no dia 11 de fevereiro, uma solicitação para que Lula fosse afastado por uma suposta fraude em licitações para a compra de móveis destinados à Presidência. Segundo o documento, a compra teria sido feita sem limite de urgência, o que se caracterizaria como crime de responsabilidade na análise dos parlamentares.
Os dois pedidos que foram para o arquivo da Câmara são de autoria dos deputados Sanderson (PL-RS) e do correligionário de Lira, Evair Vieira de Melo (PP-AL), sendo protocolados em janeiro, quando não havia um mês de mandato de Lula. Ambos pediram o afastamento do petista após ele ter dito que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ocorrido em 2016, teria sido um “golpe”. Segundo a Secretaria da Mesa Geral da Câmara (SGM), os pedidos foram arquivados automaticamente por causa da troca de legislaturas no Congresso, no primeiro dia de fevereiro.
VEJA A LISTA DE PEDIDOS DE IMPEACHMENT DE LULA Pedido de impeachment nº 11 – Autoria da deputada Caroline de Toni (PL-SC), apresentado em 4 de julho de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por atentar contra a “soberania nacional”.
Pedido de impeachment nº 10 – Autoria do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SC), apresentado em 3 de julho de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por falas feitas na 26ª edição do Foro de São Paulo.
Pedido de impeachment nº 9 – Autoria do deputado Sanderson (PL-RS), apresentado em 6 de junho de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por recepcionar Nicolás Maduro em Brasília e por indicar Cristiano Zanin ao STF.
Pedido de impeachment nº 8 – Autoria da deputada Carol de Toni (PL-SC), apresentado em 29 de março de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por supostos usos da máquina pública para perseguir opositores.
Pedido de impeachment nº 7 – Autoria do deputado Luiz Phelippe de Orleans e Bragança (PL-SP), apresentado em 29 de março de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por frases sobre o senador e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, e quebra de decoro parlamentar.
Pedido de impeachment nº 6 – Autoria do deputado Bibo Nunes (PL-RS), apresentado em 22 de março de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por frases sobre o senador e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.
Pedido de impeachment nº 5 – Autoria do deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), apresentado em 15 de março de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por supostamente impedir a criação da CPMI dos Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro.
Pedido de impeachment nº 4 – Autoria do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), apresentado em 2 de março de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por supostamente se omitir durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Pedido de impeachment nº 3 – Autoria dos deputados Coronel Meira (PL-PE) e Carla Zambelli (PL-SP), apresentado em 11 de fevereiro de 2023. Espera análise: pede o afastamento de Lula por supostamente fraudar licitações na compra de móveis para a Presidência da República.
Pedido de impeachment nº 2 – Autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), apresentado em 27 de janeiro de 2023. Arquivado: pede o afastamento de Lula por declarar que o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, teria sido um golpe.
Pedido de impeachment nº 1 – Autoria do deputado Sanderson (PL-RS), apresentado em 26 de janeiro de 2023. Arquivado: pede o afastamento de Lula por declarar que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff teria sido um “golpe”.
Nesta quinta-feira (6), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “ficou chateado” com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pelo apoio público ao texto da reforma tributária. Aliado de Bolsonaro, o chefe do Executivo paulista disse que concorda com 95% do texto da reforma após se encontrar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).– Ontem, muita gente ficou chateada com o Tarcísio, até eu. Mas vamos conversar, pô. Conversei com ele – afirmou.
O ex-ministro de Bolsonaro, considerado seu herdeiro na política após a inelegibilidade, foi hostilizado nesta quinta-feira em uma reunião do PL, o partido do ex-presidente, após costurar um acordo com o governo Lula para aprovar a reforma tributária.
– O Tarcísio não tem, com todo o respeito, uma experiência política que muitos de vocês têm. Nós não queremos, nesta proposta que tá aí, dizer que vai ser melhorada por emendas. Não tem garantia nenhuma de aprovação. O que o Tarcísio está expondo e eu conversei longamente com ele, é essas possíveis emendas entrarem agora no corpo da PEC – falou Bolsonaro durante a reunião com integrantes do PL.
De acordo com relatos da reunião do PL, Tarcísio foi interrompido várias vezes pelo deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, teve de intervir.
Bolsonaro, por sua vez, afirmou, durante o encontro, que Tarcísio não tem experiência política, o que expõe seu descontentamento com o afilhado político.
Tarcísio chegou a ser aplaudido ao defender que a reforma tem de ser de Estado, e não de governo. Também agradou ao dizer que não defende a votação do texto hoje.
Na quarta-feira (5), após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Tarcísio decidiu manifestar apoio ao texto da reforma tributária – que tem Bolsonaro como uma das principais vozes contrárias. O movimento do governador, que pediu poucos ajustes no texto, irritou o PL e as figuras mais leais ao ex-presidente. Bolsonaro tenta transformar o embate em torno da reforma tributária na nova guerra entre oposição e governo.
– A gente tem falado que a espinha dorsal da reforma – a tributação sobre base ampla, o princípio do destino, que é fundamental, a transição federativa – sempre teve a concordância de São Paulo. O que a gente sempre ponderou foram questões pontuais, ou seja, a gente concorda com 95% da reforma – disse Tarcísio.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quarta-feira (5), a Polícia Federal a tomar o depoimento do empresário Antonio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia.
O caso envolvendo Garcia chegou ao Supremo após o empresário conceder entrevistas à imprensa e relatar que teria sido usado como “agente infiltrado” pelo ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e procuradores da Operação Lava Jato para gravar investigados nos processos e “perseguir o PT”.
Após a divulgação do caso, no mês passado, Toffoli determinou a suspensão dos processos contra Garcia, que estavam em tramitação na 13ª Vara Federal em Curitiba, que é responsável pelas investigações da operação e foi comandada por Moro.
Com a decisão, os processos envolvendo o empresário foram enviados ao Supremo e nenhuma decisão poderá ser proferida pela 13ª Vara.
Após a divulgação da entrevista de Tony Garcia, o senador Sergio Moro se defendeu dizendo que os relatos são “mentirosos” e “sem amparo em provas”.
O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) fez duras críticas ao texto atual da reforma tributária, que está previsto para ser votado na Câmara dos Deputados até o fim desta semana. Ao falar sobre o projeto, nesta terça-feira (4), o parlamentar afirmou que a proposta é a pior da história e “um horror”.
– Esta reforma é muito mal-feita. É a pior proposta de reforma tributária feita em toda a história do Brasil. É um horror. E estão com uma pressa danada de empurrar isso goela abaixo – declarou.
O senador do Podemos também citou possíveis impactos negativos que podem surgir a partir do atual texto, como o aumento de preços de diversos itens e serviços básicos.
– [O governo deve estar] morrendo de vontade de arrecadar mais, porque vai aumentar preço de alimentos, de escola, do setor de serviços – finalizou.
Nesta quarta-feira (5), deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentaram uma proposta para reduzir o período de sua inelegibilidade de oito para dois anos. Dessa forma, o ex-chefe do Executivo poderia voltar a se candidatar já em 2024.
Segundo informações do portal Metrópoles, foram 74 parlamentares que assinaram o documento, incluindo políticos de legendas da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): o PSD e o MDB, que controlam juntos seis ministérios do governo petista. Também apoiaram a proposta congressistas do PL, Republicanos, PP e Podemos.
No texto, os parlamentares utilizam declarações de dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): uma de Luís Roberto Barroso a fragmentação do tempo de inelegibilidade, e outra de Alexandre de Moraes, destacando que o “prazo previsto no dispositivo é uma opção política legislativa para garantir a efetividade das normas relativas à moralidade administrativa”, sendo cabível a sua “análise e alteração”.
Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em placar de 5 a 2 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em reunião feita com embaixadores para criticar as urnas eletrônicas. Neste momento, ele está impedido de se candidatar a cargos políticos até as eleições de 2030.
Os deputados Paulo Guedes (PT) e Gilvan da Federal (PL) protagonizaram uma discussão acalorada que, por pouco, não se converteu em agressão física, no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (5).
O motim começou após o parlamentar petista rebater o pronunciamento do deputado aliado de Bolsonaro. Em sua fala, Gilvan da Federal fez críticas ao presidente Lula, e ainda portava a bandeira nacional em seu ombro. Paulo Guedes partiu para o ataque.
– O senhor precisa se enrolar em uma bandeira para enganar as pessoas. Seja brasileiro. Seja homem, rapaz! Seja brasileiro. Seja homem. Seja brasileiro. Você é covarde! – disparou Paulo Guedes.
Gilvan se aproximou do petista e ambos foram contidos pelos seus pares.
O deputado Gilberto Nascimento (PSD) presidia a sessão e tentou frear os ânimos e trazer serenidade ao ambiente.
– Vou pedir muita tranquilidade aos senhores. Vamos manter a calma nesse plenário, por favor – disse Gilberto no microfone da mesa.
– Não vamos deixar que aqueles que nos visitam levem essa imagem – disse o líder da sessão em referência aos visitantes estrangeiros que acompanhavam os trabalhos, mas que não foram identificados.
Uma cidade do interior de São Paulo terá uma estátua com quase o dobro do tamanho do Cristo Redentor, famoso monumento localizado no Rio de Janeiro (RJ). Os planos da Basílica de São Miguel Arcanjo são de construir a estátua do padroeiro da cidade com 57 metros de altura.
A Prefeitura de São Miguel Arcanjo conseguiu parcerias com iniciativas privadas e instituições religiosas para desenvolver as obras que começaram há dois meses e devem ser concluídas em três anos.
O arcanjo Miguel será uma figura com cores e terá uma espada na mão direita e uma balança, na esquerda. No peito da estátua terá um mirante, onde os fiéis e turistas poderão apreciar a vista da cidade.
Em volta do grande anjo também serão construídos um complexo com lojas, uma praça de alimentação e um estacionamento de veículos para atender aos turistas.
O projeto é assinado pelo escultor Markus Moura, o mesmo que projetou o Cristo Protetor, monumento de 43 metros erguido em Encantado (RS), e o do maior Cristo do mundo, com 70 metros de altura, que será construído em Pilar (AL).
Nesta quarta-feira (5), deputados da oposição protocolaram dois pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por causa das falas do petista no Foro de São Paulo.
Um dos pedidos é assinado pela deputada federal Caroline de Toni (PL-SC). Segundo a parlamentar, o presidente “violou vários diplomas constitucionais” em seu discurso diante de líderes da esquerda de diversos países da América Latina.
– A Constituição diz que todo partido tem um caráter nacional e não pode receber dinheiro de nações estrangeiras. Caso isso aconteça, o partido deve ser cassado pelo TSE. É um crime contra a soberania nacional, família e costumes – declarou a deputada catarinense.
O segundo pedido é assinado pelo deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), que critica a visão do petista sobre democracia.
– Ele relativizou a democracia e foi repreendido por um ministro do Supremo Tribunal Federal. As falas dele são crime – declarou.
Ambos os pedidos de impeachment foram assinados por 140 parlamentares. Protocolados, os documentos devem ser avaliados pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que pode dar prosseguimento aos pedidos ou não.
Recém-nomeada vice-presidente do SBT, a filha de Silvio Santos, Daniela Beyruti, chegou na capital federal nesta terça-feira (4) para cumprir algumas agendas. Ela se encontrará com políticos e autoridades para se colocar como nova diretora do canal.
Ela conta com a companhia de sua irmã, a apresentadora Patricia Abravanel. Ambas se encontrarão com o presidente Lula nesta quarta (5), também com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com Arthur Lira (PP-AL), que preside a Câmara dos Deputados. O encontro com o petista não está previsto na agenda oficial.
Na noite desta terça, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, teve uma reunião com Daniela Beyruti. É ele quem comanda a distribuição de recursos publicitários em anúncios do governo.
Uma entrevista do presidente Lula está prevista para a jornalista da casa, Débora Bergamasco, setorista de política do SBT no Distrito Federal, e deverá ocorrer nesta quinta (6). A entrevista será exibida no SBT Brasil.
O coach Pablo Marçal se manifestou nas redes sociais após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (5). Com uma foto mostrando o mandato de busca e apreensão, o ex-candidato à Presidência da República disse ser “um perseguido político no Brasil”.
Marçal também citou os dois infortúnios pelos quais passou nas eleições de 2022.
– Agora, oficialmente sou declarado um perseguido político no Brasil. Cancelaram a minha candidatura a presidente em 2022 de forma equivocada e roubaram a minha eleição legítima com quase 250 mil votos para deputado federal por São Paulo – escreveu.
De acordo com o coach, a perseguição se deve, principalmente, por ele ter declarado apoio à reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro.
– Quero ressaltar que a perseguição política engendrada contra a minha pessoa, é fruto do pacote que todos estão sofrendo por terem Apoiado o presidente Bolsonaro – disse.
– Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação – emendou.
A PF investiga a possível prática de crimes eleitorais, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro nas eleições de 2022. Segundo a Polícia Federal, os alvos da ação fizeram doações milionárias às campanhas, mas “boa parte desses valores foi remetida posteriormente às próprias empresas das quais são sócios”.
Nesta quarta, os agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas residências dos alvos e nas sedes das empresas que supostamente estariam envolvidas no esquema. Pablo Marçal nega as acusações.
– Coloco tudo a disposição e acredito que a Justiça eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim – declarou o coach.
O mês de junho deste ano registrou o maior número de queimadas dos últimos 16 anos na Amazônia e no Cerrado. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 3.075 focos de incêndio na Floresta Amazônica, número que só é menor do que os 3.519 contabilizados no mesmo mês de 2007.
Segundo o Inpe, o primeiro semestre de 2023 também apresentou aumento da quantidade de queimadas em relação ao mesmo período do ano passado na Amazônia. Foram 8.344 registros, ante 7.533 em 2022, um crescimento de dez por cento no bioma.
O Cerrado brasileiro também apresentou aumento em junho, mas menor do que o crescimento na Amazônia. Em 2022, haviam sido 4.239 focos de incêndio no segundo maior bioma do Brasil e savana mais biodiversa do mundo. No mesmo mês deste ano foram 4.472 ocorrências, um crescimento de 5%. Os dados para o mês também só não são maiores do que os registrados em 2007.
Os resultados deste ano também são preocupantes porque o auge do período de estiagem na região Norte do país ainda não chegou. Além disso, a previsão de especialistas é que o número de incêndios florestais cresça ainda mais com a atuação do El Niño.
– Dependendo de sua força, o El Niño pode causar uma série de impactos, como aumentar o risco de chuvas fortes e secas em determinados locais do mundo – disse Michelle L’Heureux, cientista do clima do Climate Prediction Center.
Maio deste ano pode ter sido uma antecipação do que virá. O quinto mês de 2023 foi classificado como o terceiro maio mais quente já registrado, de acordo com cientistas dos Centros Nacionais de Informações Ambientais da NOAA. Tanto a América do Norte quanto a América do Sul tiveram o maio mais quente já registrado.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou, nesta segunda-feira (3), uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada em 2016, que mostra que a então presidente Dilma Rousseff (PT) convocou embaixadores para um evento cujo objetivo era apoiá-la. Na época, o veículo informou que todos os cerca de 150 embaixadores estrangeiros em Brasília foram chamados ao encontro.
A reunião de Bolsonaro com embaixadores, que ocorreu em julho do ano passado, foi o motivo que levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a declarar a inelegibilidade do ex-chefe do Executivo, na última sexta (30), em uma ação ajuizada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).
No caso de Dilma, o evento foi chamado de Encontro com Juristas pela Legalidade da Democracia e reunia advogados e juristas contrários ao impeachment. A lista de embaixadores que compareceram não chegou a ser divulgada, mas o Planalto disse, na época, que ao menos 70 representantes marcaram presença.
A Folha também apontou, à época, que o “objetivo do governo e de seus apoiadores com o evento foi construir algo semelhante ao que o país viveu com a Campanha pela Legalidade na década de 60, após a renúncia do presidente Jânio Quadros, pela defesa da posse de João Goulart”.
– Jamais imaginei que voltaríamos a viver um momento em que fosse necessário mobilizar a sociedade em torno de uma nova campanha pela legalidade como estamos fazendo hoje – disse Dilma, na ocasião.
No evento, a plateia repetia gritos como “Não vai ter golpe”, “A verdade é dura, a OAB apoiou a ditadura” e “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.
A imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sem camisa, com a cicatriz da facada à mostra, viralizou nas redes sociais. Trata-se do trabalho do fotógrafo João Menna, especialista em estratégia de imagem. A foto em estúdio foi tirada em abril, mas o profissional escolheu o momento certo para torná-la pública: o dia em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou o ex-presidente inelegível por oito anos, nesta sexta-feira (30).
Na legenda da foto, o profissional prestou uma homenagem ao líder da direita no Brasil.
– O líder de uma nação. No Brasil acredita-se que só se é líder ao ter um cargo – escreveu Menna.
– Bolsonaro mostrou que não é um homem de narrativas, mas de ações – continuou.
A imagem foi amplamente compartilhada por aliados do ex-chefe do Executivo como as deputadas federais Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-secretário executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten. Este último acrescentou que Bolsonaro foi “vítima da tal democracia”.
Indagado sobre como conseguiu extrair uma imagem íntima do ex-presidente, João disse que não foi fácil convencer o político, mas que ele é “muito simpático e tranquilo”. Segundo o profissional, a foto foi idealizada desde 2019.
A ex-deputada estadual Janaina Paschoal comentou sobre a possível decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tornar Jair Bolsonaro inelegível. Para ela, a culpa dessa denúncia feita pelo PDT é culpa dos amigos radicais do ex-presidente que o encorajaram a falar contra a Suprema Corte e sobre o processo eleitoral.
Eleita em 2018 na grande onda de conservadores, a advogada e professora de Direito logo saiu da linha de apoio do então presidente, se distanciando dos políticos com posições mais enérgicas e passando a adotar uma linha mais polida.
Apesar de sair da base, Paschoal deu conselhos sobre os discursos inflamados de Bolsonaro para que ele adotasse um tom neutro, mas foi bastante criticada.
– Espero que os apoiadores do ex-presidente, que tanto me atacaram por aconselhá-lo a parar de seguir seus radicais, percebam quem realmente queria o bem do país. Meus parabéns àqueles que se diziam fiéis ao presidente e o estimularam a atacar o STF, o TSE, a participar de manifestações desnecessárias e com pautas questionáveis… O tempo é o senhor da verdade – escreveu ela no Twitter.
Janaina também alfinetou os amigos próximos de Bolsonaro que acabaram se elegendo nas eleições de 2022, enquanto que o ex-presidente poderá ficar inelegível por oito anos.
– Esses grandes amigos do presidente se elegeram, ele perdeu e não poderá concorrer por um bom tempo.
Ainda assim, a jurista entende que a esquerda não deve comemorar a possível decisão do TSE, pois a condenação de Jair Bolsonaro poderá abrir “uma avenida para novos quadros à direita”.
Na sessão do TSE nesta quinta-feira (29), o placar para a inelegibilidade de Bolsonaro ficou em três votos contra o ex-presidente e um para manter seus direitos políticos. O julgamento será retomado na sexta (30).
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