
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou sobre a possibilidade de sua esposa, Michelle Bolsonaro, concorrer à Presidência em seu lugar, caso ele não consiga reverter a inelegibilidade. Em entrevista ao UOL nesta quarta-feira (14), ele reconheceu que ela “tem o carinho de uma parte considerável da população” e que foi “exemplar” como primeira-dama, mas frisou “não pode bater o martelo agora”.
– A Michelle não pediu para entrar nas pesquisas, botaram o nome dela e ela tem aparecido na frente do Lula. Quem é a Michelle? É uma pessoa como primeira-dama, no meu entendimento, que foi exemplar. É uma mulher, fala bem, é evangélica, então tem o carinho de uma parte considerável da população – apontou.
Ele ainda mencionou o nome do seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também tem sido cotado pelas pesquisas à Presidência.
– Então ela pode ser candidata? Não sei. O outro é o Eduardo [Bolsonaro], que está nos Estados Unidos, que aparece em pesquisas por aí também, perdendo para o Lula, mas aparece. Tem muito tempo até lá. Eu não posso bater o martelo agora – ponderou.
Bolsonaro mostrou estar decidido a ir até o “último segundo” da luta para reverter sua inelegibilidade e garantir que seu nome esteja na chapa. Ele ainda disse que, embora “não possa obrigar”, gostaria que os governadores de direita se posicionassem mais claramente nesse sentido e questionassem a validade das acusações que o tiraram da disputa eleitoral.
– Costumo dizer: eleição sem meu nome na chapa é negação da democracia. Isso que Alexandre de Moraes faz lá fora é conhecido como law fare. Romênia, França, Estados Unidos. É para tirar de combate – assinalou.
FONTE:PLENO NEWS
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