Parlamentares de direita criticaram, nesta quinta-feira (17), a decisão do ministro Luís Roberto Barroso de pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) volte a julgar a ADPF 442, ação que propõe a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O pedido ocorre um dia antes da aposentadoria do magistrado.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) enviou ao Pleno.News seu comentário sobre o assunto, prometendo acompanhar de perto a questão.
– Meu chefe da assessoria jurídica, Dr. Marco Vinicius Pereira de Carvalho, está como parte nessa ação. É um dos maiores juristas pró-vida do país. E vamos acompanhar de perto toda essa movimentação. A maioria do povo brasileiro é contra o aborto e não vamos deixar que autoridades que nunca receberam um voto sequer do povo instaurem uma cultura de morte no Brasil.
A deputada Chris Tonietto (PL-RJ) também enviou nota ao nosso portal demonstrando sua indignação com despacho do ministro que está prestes a deixar o STF.
– É estarrecedor ver Barroso encerrar sua trajetória no Supremo Tribunal Federal com o mais cruel dos gestos: avançar com a ADPF 442 que coloca em risco a vida de milhares de bebês inocentes. O aborto continua sendo crime no Brasil, e nenhum tribunal tem poder para transformar em direito aquilo que a própria Constituição protege como bem supremo, a vida humana, inviolável desde a concepção. – disse ele.
E continuou:
– A ADPF 442 não trata apenas de descriminalizar o aborto até a 12ª semana. Seu conteúdo é muito mais grave. É um projeto de destruição da dignidade humana, um instrumento para consolidar a chamada cultura da morte em nosso país. É um verdadeiro “cavalo de Troia” que, sob o disfarce de “direitos”, carrega dentro de si a relativização da vida e pode abrir precedente para possível posterior discussão sobre eutanásia e o suicídio assistido, por exemplo.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também reagiu nas redes sociais com uma mensagem direta ao ministro.
– Quem promove a morte, colherá juízo. Sei que isso chegará em você, Barroso. Grave essa frase na sua mente – escreveu.
Já a deputada Caroline de Toni (PL-SC) afirmou que o ministro tenta deixar “um legado de morte” e defendeu que o direito à vida é cláusula pétrea da Constituição.
– Barroso quer encerrar sua passagem pelo STF deixando um legado de morte: a legalização do aborto. O direito à vida é cláusula pétrea da Constituição, nenhum ministro tem legitimidade para violar a Constituição – afirmou.
Tonietto também falou sobre caber ao Legislativo decidir sobre o assunto, não ao Judiciário como quer o PSOL.
– A Suprema Corte não foi criada para legislar. Essa é uma tarefa do Parlamento, que representa o povo brasileiro, um povo que é, em sua maioria, pró-vida e reconhece no nascituro uma pessoa com dignidade e direitos. Quando juízes assumem o papel de legisladores, ferem a Constituição e acabam por trair a confiança da sociedade.O sangue dos nascituros clama a Deus por justiça. Que o Brasil desperte antes que seja tarde e defenda o que há de mais sagrado, a vida desde a concepção até a morte natural.
fonte:pleno news
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