Ao retomar o assunto do caso dos móveis do Palácio do Alvorada, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, disse que Janja da Silva, a atual primeira-dama, é uma “articuladora de compras de móveis sem licitação”.
– Não adianta [a Janja] apenas chegar e ficar articulando, sendo articuladora de viagens, articulando compras de móveis sem licitação, inventando, mentindo, para poder usar o dinheiro do contribuinte sem responsabilidade – afirmou
As declarações foram dadas neste sábado (20), em São Luís, no Maranhão, durante evento do PL Mulher, do qual Michelle é a presidente nacional.
– Por um ano, assassinaram nossa reputação, falando que tínhamos levado os móveis. Pura mentira. Eu sempre falei onde os móveis estavam. Eu sempre falei: “estão no depósito de número 5”, dava até o número do depósito. […] Para de brincadeira. É achar que o povo é besta – declarou.
Michelle se referiu ao fato de que os 261 itens do mobiliário do Palácio da Alvorada foram “encontrados” no mês passado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua mulher Janja, acusaram, desde a transição de governo, Michelle e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo sumiço dos objetos e alegaram ter recebido a residência presidencial em mau estado de conservação.
Michelle Bolsonaro, discursou na manhã deste domingo (21), no carro de som do ato em defesa do Estado Democrático de Direito e da liberdade de expressão que acontece em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ex-primeira-dama assumiu o microfone logo após cantar o Hino Nacional ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador do Rio, Claudio Castro.
Além de orar o Pai Nosso junto à multidão, Michelle citou Israel.
– O Brasil é do Senhor Jesus. O Rio pertence ao Senhor Jesus. Nós queremos que a Sua verdadeira paz esteja sobre esse estado, sobre o nosso Brasil e sobre a nossa amada Israel – declarou.
A ex-primeira-dama também declara que o “nosso povo não merece ser sacrificado”.
– Dias melhores virão e nós precisamos estar unido – bradou.
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O Pleno.News está na manifestação de domingo (21), na Praia de Copacabana. Acompanhe toda a cobertura em nosso site e redes sociais.
Valdemar da Costa, presidente nacional do PL, discrusou no ato em defesa em defesa do Estado Democrático de Direito e da liberdade de expressão, que ocorre em Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (21). O político afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro, além dos eleitores do Rio, fizeram do PL o maior partido do Brasil.
– Quero cumprimentar todos meus parceiros aqui porque o PL mais forte do Brasil é aqui do Rio de Janeiro – iniciou.
– Temos Bolsonaro, que vota no Rio de Janeiro, Michelle Bolsonaro, Cláudio Castro, Flávio Bolsonaro, Carlos Portinho, Romário, grande jogador (…) Vocês e o Bolsonaro fizeram do PL o maior partido do Brasil. Deus, pátria, família e liberdade – declarou o dirigente partidário.
Valdemar foi anunciado pelo locutor responsável por animar o público na Praia de Copacabana. Enquanto se preparava para falar, o público presente ouviu Pancadão da Liberdade, paródia da música Baile de Favela, do funkeiro MC João.
Assim como ocorreu em ato do PL em março, Valdemar e Bolsonaro se revezaram no palco para cumprir ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que proíbe os dois de manterem contato.
Depois do discurso, Valdemar afirmou que a proibição atrapalha o funcionamento do partido.
– Não posso ficar com Bolsonaro no palanque. Mas isso vai passar. Vamos conseguir reverter essa situação em breve. Não tenho problema nenhum com o Judiciário, então eles vão ter que me liberar. Isso atrapalha o andamento do partido em ano de eleição – disse.
O líder partidário também destacou que manifestações como a de hoje deverão ser realizadas em outras cidades.
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Neste domingo (21), o ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne apoiadores e políticos aliados na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro
A manifestação foi aberta pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. Ele disse que o PL mais forte do país é no Rio de Janeiro.
O pastor evangélico Silas Malafaia, organizador do ato pró-Jair Bolsonaro, afirmou que seu foco é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
– Meu negócio não é STF, meu negócio é Alexandre de Moraes. Vamos mostrar através de fatos o que está acontecendo nesse país – disse o religioso ao Estadão.
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O pastor deu a declaração ao chegar ao hotel que fica próximo ao local da manifestação e onde Bolsonaro passou a noite.
Malafaia não esconde que o movimento deste domingo pretende capitalizar a discussão criada por Musk, que acusa Moraes de promover censura nas redes sociais. Em 2022, o bilionário comprou o Twitter (agora X). De lá para cá, a plataforma não só mudou de nome, como também alterou os seus termos de uso.
Para Musk e aliados de Bolsonaro, as decisões de Moraes no âmbito do inquérito das milícias digitais têm atropelando os princípios do devido processo legal, restringindo a liberdade de expressão por meio da remoção de perfis em redes sociais. Para especialista ouvido pelo Estadão, o ministro do Supremo atravessou o limite em nome da democracia e por achar que redes são risco.
Segundo os organizadores está prevista a presença de mais de 50 parlamentares e pelo menos três governadores, incluindo o chefe do Executivo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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